terça-feira, 18 de janeiro de 2022

OS ROMANOS COSTUMAVAM DIZER: O QUE ME ALIMENTA, ME DESTRÓI (QUID ME NUTRIT, ME DESTRUIT)

 


Em latim a frase é a seguinte: quid me nutrit, me destruit. E eles tinham razão. Em primeiro lugar, porque as condições de higiene das cidades  não eram satisfatórias. Depois, determinados costumes corroboravam o pensamento da população. Segundo o filósofo Sêneca, em determinados palácios, durante os banquetes, as pessoas se empanturravam de comida, depois se dirigiam a um vomitório, vomitavam e voltavam a comer.

Certas iguarias também não eram as mais saudáveis, pois eles comiam ratos. Sim, comiam ratos e já foram descobertas pelos historiadores algumas receitas para o preparo desse quitute, muito apreciado nas tavernas e restaurantes romanos.

O que os alimentava, os destruía. Certamente, esse pensamento era mais apropriado para os ricos, porque comiam demais. E comer em demasia, segundo a medicina moderna é uma das causas para o surgimento de diversas doenças. Foi constatado pelos médicos que, durante a guerra na Europa, quando os alimentos eram escassos, as pessoas  tinham mais saúde. O ex-ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, certa vez, numa entrevista falou, que as pessoas deveriam deixar a mesa das refeições com um pouco de fome, pois isso seria benéfico à sua saúde. Aliás, ele se aposentou com uma aparência muito saudável, aos 75 anos, contrariando o pensamento romanos do quid me nutrit, me destruit. 

Os vigilantes do peso, antigamente ensinavam: de manhã, coma como um rei, ao meio-dia coma como um príncipe, à noite, coma como um mendigo.

Infelizmente, no mundo atual, milhões de pessoas morrem todos os anos, porque a falta de alimentos também destrói.


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