Galileu Galilei
No dia 22 de junho de
1633, na cidade de Roma, se realizava uma reunião do Santo Ofício com o
objetivo de julgar Galileu Galilei por
causa de sua teoria do heliocentrismo, segundo a qual a terra girava em torno
do sol e não ao contrário, como se acreditava à época. Predominava, então, a teoria do
geocentrismo, segundo a qual a terra era o centro do universo e, em torno dela, girava o sol. Assim, ensinavam Aristóteles e Ptolomeu. Mas a Igreja defendia
essa tese baseada principalmente na Bíblia, mais precisamente no Antigo Testamento,
livro de Josué (Js
10.12-14), cujo texto mostramos a seguir:
“Então, Josué falou ao SENHOR, no dia
em que o SENHOR deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse aos olhos
dos israelitas: Sol, detém-te em
Gibeão, e tu lua, no vale de Aijalom. E o sol
se deteve, e a lua parou, até
que o povo se vingou de seus inimigos. Isso não está escrito no Livro do Reto?
O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia
inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o
SENHOR, assim, a voz de um homem; porque o SENHOR pelejava por Israel.”
A
condenação de Galileu Galilei só foi reconsiderada pela Igreja em nossos dias,
por iniciativa do papa João Paulo II que o absolveu em 1998.
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