A mitologia grega era de uma extraordinária riqueza. Para tudo existia uma divindade, que comandava a vida dos mortais. Os deuses gregos se comportavam como os humanos e tinham os mesmos desejos, aspirações e defeitos da humanidade. Eis alguns nomes dessas divindades: Afrodite era a deusa do amor, Apolo, o deus da luz, Ares, deus da guerra, Ártemis, deusa da lua, Atena, da sabedoria, Dionísio, deus do prazer e das festas, Eros, do amor, Zeus, o deus supremo.
Os romanos, com outros nomes, adotaram as mesmas divindades gregas. Zeus passou a ser Júpiter, Afrodite era Vênus, Ares virou Marte, Dionísio era Baco e assim por diante.
Além dos deuses, numerosas outras entidades mitológicas povoavam a imaginação do povo grego. Uma dessas entidades era Caronte, o barqueiro do além túmulo. Quando uma pessoa morria, tinha que seguir para o Hades, uma região de sombras, onde permaneceria por toda a eternidade. Mas, para chegar até lá, precisava atravessar um caudaloso rio, o Aqueronte, o rio da dor e da angústia. E aí surge a figura um tanto asquerosa de um barqueiro, o misterioso Caronte. Mas, o trabalho do nosso barqueiro exigia o devido pagamento. Diante dessa exigência, os familiares do falecido tinha que colocar uma moeda sob a língua do defunto para que ele pudesse pagar o seu translado para o Hades.
E o que acontecia se alguém não pagasse a passagem? Segundo a crença do gregos, sua alma ficaria vagando ao longo do rio, durante 100 anos, quando, então, o nosso barqueiro concordava em levá-la até a sua moradia eterna.
Segundo a mitologia, o nome Caronte significa brilho intenso. Segundo a crença, o moribundo, ao dar o último suspiro, seus olhos emitem um brilho peculiar. Daí, a razão do nome Caronte, aquele com um olhar selvagem ou aquele com olhar ardente.
A fantástica imagem que ilustra a nossa postagem é de autoria de Gustavo Doré, famoso desenhista francês (1832-1883), que se notabilizou pela produção de centenas de imagens, reproduzindo acontecimento históricos e mitológicos. São famosas suas ilustrações da Divina Comédia de Dante, além de outras obras, como D. Quixote de la Mancha de Cervantes.
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CONTEÚDO DOS LIVROS :
O FILHO DE ANITA - Uma história que beira o fantástico. Um rico fazendeiro que incorpora o Malvado, desenvolve um intenso trabalho para seduzir uma bela jovem, Anita, criando situações inusitadas. A história reúne frades, médicos, vaqueiros, mulheres inteligentes e o povo simples dos vilarejos. E tem um final surpreendente. Só lendo, para crer. Mas, se você é impressionável, compre o livro, mas não leia, para não perder o sono. Deixe que outros o leiam.
VENDER É PRECISO- Um livro para treinamento de vendedores e empresários, mostrando as melhores técnicas de vendas, desenvolvidas no país e no exterior. Agora, em segunda edição.
OPERAÇÃO KAABA - Uma história extraordinária, que se passa no ano de 2045, num conflito internacional de graves consequências e o sequestro de um papa por terroristas islâmicos. O livro fala do surgimento de uma nova ordem religiosa - os Novos Templários, em cujos votos está, agora incluído, o voto de Preservação, com o objetivo de minorar os graves problemas ambientais que surgirão no futuro. A história envolve terroristas, jornalistas, políticos, fanáticos religiosos, personagens do clero e a figura de um papa - Pedro Paulo I, além de uma bela jovem que dá um colorido especial à narrativa.
AS TORRES DAS TRÊS VIRTUDES- livro dividido em duas partes. A primeira se passa num seminário, com a narrativa de fatos vivenciados pelo autor em sua juventude, mostrando como se desenvolvia a vida de um jovem, baseada no estudo, no trabalho e na oração, além das atividades esportivas. A segunda parte é vivida pelo herói da narrativa, na fazenda de seu pai, onde impera a corrupção, a violência e a lei da Winchester.
MENINO TROPEIRO - é a biografia da infância do autor, filho de um professor primário, que dava aulas em povoados do Planalto Catarinense. Aulas para 4 turmas, simultaneamente, com a maioria dos alunos vindos das propriedades agrícolas. Eles não tinham condução, como os alunos atuais. Vinham a pé, na escola não havia refeições e, à tarde voltavam para casa e pegavam uma enxada para ajudar os pais no trabalho das lavouras. Eram outros tempos.
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Seus textos são de muito valor... Obrigada
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