quinta-feira, 14 de novembro de 2024

VENDER É PRECISO É O LIVRO QUE TODO VENDEDOR DEVERIA CARREGAR NO PORTA-LUVAS DE SEU CARRO


                                             

Em qualquer ramo de atividade, o treinamento é de fundamental importância. No caso do profissional de vendas, através do treinamento continuado, ele armazena conhecimentos, práticas e experiências que irão ajudá-lo a conquistar as fortalezas do mercado e alcançar as metas propostas pela empresa, projetando-o a posições de destaque. 

R.H. Souza, neste livro, traz seus conhecimentos e experiências de mais de 30 anos lidando com vendedores, acompanhando-os em suas diversas atividades de campo, escrevendo cursos de treinamento, desenvolvendo programas de motivação para equipes de vendas. É uma vasta experiência junto a grandes empresas, onde assistiu ao nascimento, vida e morte de muitos produtos, onde conheceu o sucesso e o fracasso de muitos vendedores. Vender e Preciso, agora em segunda edição, é um livro de fácil leitura, recheado de histórias e exemplos de sucessos em vendas, cujo conteúdo atende às necessidades daqueles que estão se iniciando na profissão, mas também apropriado aos veteranos, pois mostra que a venda tem um caminho a seguir, que vender não é uma arte, mas uma técnica, ao alcance de qualquer pessoa. Mostra que as pessoas têm motivos ou razões para comprar ou não comprar um produto. O livro analisa também o conceito de empatia, um dos segredos do sucesso de grandes vendedores. Baseados nesse conceito, vamos saber por que alguns vendedores vendem mais e outros menos.

 Está comprovado que hoje, no mundo das vendas, o cliente é o senhor todo poderoso e, em torno dele, gravitam as empresas. E, dentro delas, todos passam na prática a participar da função de vendas, desde a telefonista que recebe um telefonema até os diretores da empresa que precisam, muitas vezes, colocar o pé na poeira da estrada para saber o que se passa lá fora, onde estão os clientes e onde as coisas acontecem. É um pouco disso tudo que este livro procura mostrar. A sua leitura é útil para vendedores novos e antigos, mas é útil também para os empresários, principalmente os novos que agora se aventuram no mundo dos negócios. No final do livro, passando da teoria à prática, são apresentadas diversas teatralizações de vendas, durante as quais o autor procura inserir os conceitos apresentados no livro. Essas teatralizações mostram como o profissional de vendas pode enfrentar, com habilidade, as mais diversas situações.

R.H. Souza é formado em direito e filosofia e trabalhou durante muito anos em três grandes empresas multinacionais e depois fundou sua própria empresa através da qual prestou serviços a numerosos clientes, escrevendo cursos de motivação em vendas, com o emprego dos mais diversos recursos audiovisuais. Quando foi lançado no Brasil o Sistema de Poupança e Empréstimo, ele escreveu um curso para treinamento dos vendedores de Caderneta de Poupança que foi aplicado em mais de dois mil agentes do sistema em todo o Brasil. Escreveu cursos para vendedores de livros, vendedores de eletrodomésticos, produtos agrícolas, produtos farmacêuticos e outros.

Para maiores informações, consulte: vsom01@yhoo.com.br



QUER SABER COMO ERA A VIDA NUM SEMINÁRIO NA DÉCADA DE 30? ENTÃO, LEIA AS TORRES DAS TRÊS VIRTUDES

 


No início dos anos trinta, a região do Meio-Oeste de Santa Catarina, região Sul do Brasil, era constituida por grandes propriedades rurais, cujos fazendeiros se dedicavam à criação de gado e ao cultivo de cereais, em razão da fertilidade do solo. Os grandes proprietários de terras tinham seu próprio código de leis e aplicavam a justiça em seus territórios, face à toal ausência do poder público.

Em As Torres das Três Virtudes, contamos a histó-ria de uma dessas famílias, proprietária de grandes terras, cujo único herdeiro, por vontade da mãe, ingressa num seminário e passa a viver um grande conflito, pois não estava preparado para suportar os sacrifícios impostos aos candidatos ao sacerdócio.

Júlio César, o nosso herói, é uma mente brilhante, uma inteligência privilegiada, que entra em choque com seus educadores, no seminário, a maioria de nacionalidade alemã, em cuja instituição reina uma disciplina férrea, com todos voltados para a oração, o estudo e o trabalho, enquanto na fazenda do pai imperam o crime e a devas-sidão. O jovem encontra no estudo e nos livros uma válvula de escape para as contradições de sua vida, alcançando um nível cultural bem além de seus com-panheiros de seminário. Torna-se, por isso mesmo, um espírito independente e contestador, dominado pelo orgulho e pela vaidade, até o dia em que entra em sua vida uma jovem, que o faz repensar todo o seu passado, além de trágicos acontecimentos que se sucedem em sua família.

         Embora seja uma obra de ficção, o autor de As Torres das Três Virtudes traz neste livro um pouco de suas experiências vividas no Seminário Seráfico São Luis de Tolosa, cenário de grande parte da ação aqui relatada. Trocou os nomes de  alguns  personagens, mas  descreve

fatos reais e situações existentes naqueles longínquos anos quarenta. Temperou a narrativa com um pouco de sonho e ficção.

        Se o leitor passar algum dia pela cidade de Rio Ne-gro, no Paraná, e olhar ao longe, poderá ainda ver as torres do velho Seminário São Luis de Tolosa lá no alto da montanha, uma construção quase centenária, trans-formado em parque ecoturístico, tombado como patrimônio histórico e cultural do município de Rio Negro. Ele foi construído por frades alemães, e inaugurado em 3 de fevereiro de 1923. Na década de 70, o educandário foi desativado, sendo os estudantes transferidos para um novo seminário construído numa fazenda próxima à cidade de Agudos, no Estado de São Paulo. As instalações do velho seminário São Luis de Tolosa, depois de muitos anos fechadas, foram recuperadas e hoje nelas funcionam a prefeitura e secretarias do município da cidade de Rio Negro, Paraná, além de diversos órgãos dedicados à cultura.

É neste cenário que se desenvolve a primeira parte da narrativa de As Torres das Três Virtudes. O cenário da segunda parte do livro é uma grande fazenda, no interior de Santa Catarina, na qual imperam o vício, o crime e a lei da winchester.

Para maiores informações, consulte: vsom01@yahoo.com.br

 

 

 

 

 

 

 



OPERAÇÃO KAABA, UM CONFLITO INTERNACIONAL ENTRE PAÍSES ÁRABES E POTÊNCIAS OCIDENTAIS

 


Na derradeira perseguição da Santa Igreja Romana estará sentado (no sólio de Pedro) Petrus Romanus, que apascentará suas ovelhas em meio a múltiplas turbulências, as quais transcorridas e a cidade das sete colinas destruída, o juiz poderoso julgará o povo”. (Profecia de São Malaquias sobre o último papa da Igreja Católica).

 

Para escrever a eletrizante narrativa de Operação Kaaba, o autor se inspirou nas profecias de São Malaquias, que profetizou através de curtas sentenças as características de 112 papas, a partir do ano de 1139. O último papa da lista do santo é chamado de Petrus Romanus e seu pontificado é definido como in persecutione extrema (na última perseguição). Segundo especialistas, será uma época de graves perseguições à Igreja Católica e de muitas atribulações para o condutor da barca de Pedro.

As ações de Operação Kaaba situam-se no ano de 2045, quando um papa brasileiro, Pedro Paulo I, ocupa a Cátedra de Pedro, no momento em que explode um grande conflito internacional entre Oriente Médio e países ocidentais. A cidade de Roma e o Vaticano são bombardeados por misseis lançados pelos chamados países da NAU (Nações Árabes Unidas). O papa é obrigado a fugir de Roma e a se refugiar no Brasil. Inicia-se, então, uma verdadeira caçada ao pontífice por um grupo de terroristas, pois os países da NAU querem transformá-lo em moeda de troca com as nações do Ocidente, participantes do conflito. Em suas ações no território brasileiro, os terroristas contam com a ajuda de uma seita de fanáticos, além de grupo de narcotraficantes que fazem contrabando de armas para os países do Oriente Médio, que delas precisam para o desenvolvimento da guerra.

O Governo Brasileiro escolhe para refúgio do papa o Mosteiro dos Novos Templários, situado  na Serra da Manti-queira, no Estado de São Paulo. Trata-se de uma nova congregação religiosa fundada no século XXI que, além dos votos tradicionais, adota o voto de preservação  (preservação da vida e do meio ambiente). A existência dessa congregação é o resultado de uma tendência do mundo futuro em que as questões ambientais deverão ser tratadas quase como uma nova religião diante dos problemas climáticos que atingirão todas as nações. Aliás, essa tendência já se iniciou com o relatório da ONU sobre o efeito estufa no clima do planeta, além da atuação de organizações que se multiplicam pelos cinco continentes na defesa da vida e da natureza.

Em Operação Kaaba desfilam jornalistas, policiais, traficantes de armas, terroristas, fanáticos religiosos, elementos do clero e das forças armadas e também uma bela guerrilheira, que desempenha um papel fundamental em toda a trama. E o papa oferece a própria vida para alcançar a paz entre as nações.

Para maiores informações, consulte: vsom01@yahoo.com.br









terça-feira, 5 de novembro de 2024

O LIVRO O FILHO DE ANITA ESTÁ PRESENTE NO BRASIL E EM DIVERSOS PAISES ATRAVÉS DA EDITORA CLUBE DE AUTORES



Para ler este livro sensacional, consulte
atendimento@clubedeautores.com.br
Veja, a seguir o resumo  da história.


O cenário em que se desenvolve a história aqui narrada remonta aos inícios dos anos vinte, nas regiões do planalto catarinense, onde suas populações viviam praticamente isoladas do restante do país. O acesso ao litoral era feito através da fantástica Serra do Rio do Rastro, cujos caminhos eram percorridos pelos valentes tropeiros e seus animais de carga, que buscavam nos portos do litoral os produtos necessários à vida dos povoados e fazendas.

Os velhos tropeiros escreveram uma silenciosa epopeia, ao vencer as dificuldades ao longo da serra, em demoradas jornadas, cavalgando durante semanas por caminhos íngremes e perigosos.

 É este o cenário do livro O Filho de Anita, onde se cruzam frades e médicos, tropeiros, colonos, fazendeiros e bandidos, todos com sua ciência, crenças e superstições. Os personagens centrais do livro são um frade alemão, uma jovem que todos acreditam estar possuída pelo demônio, um médico italiano, formado na Europa, para quem a ciência está acima de tudo, além de um fazendeiro que, segundo o povo, incorpora o próprio Malvado, o Coisa Ruim. Mas outros personagens aqui desfilam: são os peões das fazendas, os colonos, as mulheres do interior, com a sabedoria que Deus lhes deu, os homens da fronteira, além da população simples dos lugarejos do interior, cujo acesso à civilização só era conseguido através dos velhos estafetas, que percorriam as estradas em lombo de burro com as pesadas malas do correio.

Parte desse território catarinense foi também cenário de uma das  mais  trágicas rebeliões,  a  chamada  Guerra do Contestado, liderada pelo “monge” José Maria, sucessor de João Maria, considerados santos pelas populações locais. Nessa guerra pereceram mais de vinte mil pessoas e as feridas levaram muito tempo para cicatrizar, tema também abordado em O Filho de Anita.

       Falamos de uma civilização que não conhecia o trem de ferro, nem o automóvel e que tinha como principais meios de transporte as carretas e os muares. Este é um livro de ficção, mas muitos de seus personagens existiram na vida real. A região onde se desenvolvem os fatos aqui narrados  é formada pelo Planalto Catarinese,   fronteiriça  ao  Rio  Grande  do  Sul,  com  o Rio Pelotas separando-a do território gaúcho. Os moradores locais incorpo-raram alguns costumes e o linguajar dos pampas, embora as rixas e a competição natural entre os homens de fronteira sejam a constante no seu relacionamento.

Foi assim que as populações do planalto, esquecidas pelas autoridades, construíram o seu futuro, através do trabalho e da mútua cooperação entre nativos e emigrantes.

 

 

 






quinta-feira, 24 de outubro de 2024

O LIVRO MENINO TROPEIRO FOI APROVADO PELA EQUIPE DA LEI ROUANET

 


A Lei Rouanet aprovou o livro Menino Tropeiro para ser publicado com incentivos fiscais, mas o autor, em razão de uma grave doença na família, não teve oportunidade de conseguir patrocinadores, vencendo o prazo para tal atividade. Mas, agora, o livro está sendo publicado pela editora CLUBE DE AUTORES, com divulgação do mesmo no Brasil e no exterior. Esta, portanto, é a oportunidade para os leitores deste blog, comprarem o livro, ajudando, assim, o  autor. Veja os preços: versão impressa: 46.65 - versão ebook: 22,87. Endereço para compra:
atendimento@clubedeautores.com.br

Compre o livro e deixe seus filhos o lerem par eles tomarem conhecimento das dificuldades das crianças de antigamente, que escreviam as lições numa lousa, porque não tinham cadernos, que vinham a pé para a escola, onde não recebiam nenhuma refeição e ainda sofriam a tortura da palmatória, quando cometiam alguma infração. E os professores? Tinham salários baixos para darem aulas para 4 turmas simultaneamente. Leia, a seguir, o resumo da obra

"O livro Menino Tropeiro de R.H. Souza descreve as experiências de um menino do interior, cuja existência é uma aventura que se renova todos os dias. Mostra como era a vida num lugarejo perdido no planalto catarinense, enquanto a guerra se desenvolvia na Europa e era acompanhada pela população através de um único aparelho de rádio existente na localidade.

            Esta é a história da família de um professor primário, cujo trabalho se desenvolve no interior de Santa Catarina, numa região de colonização italiana. O livro traz fatos pitorescos, acontecimentos curiosos, episódios trágicos da vida de um menino do interior na luta para superar as dificuldades de uma família numerosa, trabalhando desde a mais tenra idade.

            Um dos heróis desta narrativa é um médico italiano, descendente de família nobre europeia, formado numa universidade da Itália, e que escolheu o interior catarinense para exercer a medicina. Trata-se de extraordinária figura humana a não medir sacrifícios no exercício de sua profissão, trabalhando numa região sem os mínimos recursos, onde não tinha hospital, nem farmácia. Ele era o único médico num raio de 100 quilômetros."

 

 

 

                    













sábado, 5 de outubro de 2024

OS NOVOS TEMPLÁRIOS E O VOTO EM PROL D A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DO MEIO AMBIENTE




No livro OPERAÇÃO KAABA, o autor relata a tentativa de sequestro de um papa por um grupo de militantes islâmicos, no ano de 2045. O papa foge para o Brasil e aqui se refugia no mosteiro de uma nova ordem religiosa, os Novos Templários. Mas o que fazem os religiosos dessa nova ordem. Explicamos isso no texto que segue. Mas, se você quiser  conhecer todos os detalhes dessa fascinante história, acesse amazon.com.br.

"Enquanto o tempo passava, os Novos Templários faziam de tudo para tornar a estada do papa nas dependências do mosteiro a mais agradável possível. Essa congregação era de origem recente, fundada por um grupo de profissionais liberais, na Europa, sob a liderança de um médico inglês, de nome Richard Toffler. Isso aconteceu, no ano de 2037. Eles se denominaram Novos Templários, pois o objetivo era restaurar os antigos ideais dos templários, monges guerreiros do século X, que participaram da Primeira Cruzada e constituíram uma ordem religiosa sob os auspícios do Papa Urbano II. Eles lutaram pela libertação dos lugares santos da Palestina.



Os modernos seguidores dos Templários adotavam em sua regra, além dos tradicionais votos de pobreza, castidade e obediência, também o voto de preservação, em defesa da vida e do meio ambiente. Nessa linha, eles desenvolviam estudos em todos os países em que se instalaram. Em suas fileiras contavam com médicos, biólogos, ambientalistas e pesquisadores de diversos setores, com o apoio das autoridades em geral. Em vez da espada e das pesadas armaduras dos antigos templários, os novos guerreiros estavam armados com computadores pessoais, microscópios e outros instrumentos de pesquisa. Eles achavam que a vida era o bem supremo dado por Deus ao homem e a melhor maneira de servi-Lo era protegê-la, bem como à natureza e ao meio ambiente.

Os mosteiros dos Novos Templários geralmente eram construídos em áreas de proteção ambiental, oferecidas pelos diversos governos, pois sabiam que eles iriam ali exercer um trabalho profícuo em prol da natureza. E foi o que aconteceu com o Mosteiro da Serra da Mantiqueira, como era conhecido. A área fora cedida pelo governo do Estado de São Paulo para que os irmãos ali instalassem uma casa de recolhimento e oração, mas também um centro de pesquisa para estudar e proteger o ecossistema da serra e da floresta, que era duramente atingido pela poluição das inúmeras indústrias localizadas ao longo da Via Dutra, a maior artéria industrial e comercial do País."


                                                                 

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

FATOS ESTRANHOS OCORRIDOS NA FAZENDA SANTA BÁRBARA, QUANDO DO NASCIMENTO DE UM MENINO. LEIA O CAPÍTULO 22 D0 LIVRO O FILHO DE ANITA





 "As semanas e os meses se passaram, enquanto Anita tinha que suportar uma gravidez muito difícil. O ser que carregava em seu corpo, sugava- lhe todas as energias. Sofria de enjoo, estava muito fraca e anêmica, mas o pior era a depressão de que fora tomada. Ela não sabia o que estava para acontecer, não sabia como seria o filho que carregava no ventre. Aqueles pesadelos voltaram, durante os quais ela sentia a presença de Firmino Constantino. Sentia mesmo o tilintar de suas esporas no assoalho do quarto. E não lhe saia da cabeça aquela frase do livro vermelho lido por Nefasta: “ ... o dragão parou diante da mulher que havia de dar a luz, para que dando a luz, lhe entregasse o filho”. 

 Dr. Cláudio comparecia com frequência à fazenda para lhe dar assistência. Quando esteve em Lages para compra de remédios, o médico procurou o consultório do amigo dr. Sartório e lhe contou em detalhes o que se passava com Anita.

 – Bem, caro colega – disse dr. Sartório –, quem poderia nos dar uma ajuda neste momento seria Frei Gaspar, mas ele, infelizmente, não está mais entre nós. A última vez que estive com Frei Protásio, fui informado que o nosso bom amigo esteve em tratamento num grande hospital do Rio de Janeiro. Os médicos da capital também não puderam fazer nada por ele, assim como nós não podemos fazer nada pela nossa jovem Anita. O problema dela chegou às fronteiras da ciência e ninguém  sabe o que se encontra do outro lado. É lamentável, mas essa é a verdade. – Sua gravidez é muito difícil. 

 – E o colega acha que foi esse Firmino Constantino quem a engravidou? 

 – É possível, pois ela passou vários dias na fazenda sob efeito de chás à base de ervas e, certamente, não estava na plenitude de suas faculdades mentais. 

 – Eu nunca ouvi falar que o Diabo tenha engravidado alguma mulher. 

 – Como o sr. disse, Anita está naquela fronteira da ciência, além da qual muito pouco se sabe. E para complicar, o amigo também não acredita no Diabo.

 – Isso é verdade. 

 Dr. Cláudio se despediu do colega e retornou a Anita Garibaldi. Quando chegou ao povoado, encontrou Sebastião, empregado da fazenda Santa Bárbara, muito nervoso, à sua espera, pois, ao que parecia, Anita entrara em trabalho de parto.

 – Preciso de um cavalo descansado – disse o médico.

 – Trouxe um excelente cavalo para o senhor – respondeu Sebastião. 

 A distância até a fazenda foi percorrida a galope, pelos dois cavaleiros. Pacheco já os esperava, nervoso, na porteira da fazenda.

 – Graças a Deus que chegou, dr. Cláudio. Minha irmã passa muito mal e creio que a criança nascerá a qualquer momento. 

– Vamos ver, meu amigo. Preciso de um local para me instalar e arrumar o material. Mandem ferver água, tragam toalhas bem limpas, Num minuto estarei a postos. 

 O médico se preparou no aposento contíguo ao de Anita e depois entrou no quarto, onde a jovem se contorcia nas contrações do parto, assistida por d. Madalena e uma criada. Dr. Cláudio pediu a Pacheco que ele e sua mãe se retirassem do local, pois o nervosismo de ambos seria contagioso e deixaria Anita ainda mais agitada. Pediu que só a criada ficasse ali para ajudá-lo. 

 Pacheco ficou com a mãe, em silêncio, na sala da fazenda, durante um longo tempo, enquanto ouviam os gritos desesperados de Anita e a voz do médico que mandava ela fazer força, força e mais força. De repente, houve um silêncio e, a seguir, um choro de criança. Todos respiraram aliviados. Passaram-se alguns minutos e dr Cláudio, muito sorridente, surgiu na porta do quarto e informou: 

 – Podem entrar que nasceu o filho de Anita. É um menino bem forte, bonito e saudável. 

 Aquela notícia que deveria dar um ponto final a todas as apreensões da família, foi início de novas perturbações. Quando o médico acabou de falar, a casa foi invadida por um vento forte e gelado, coisa impossível de acontecer em pleno verão, pois era o final do mês de fevereiro. Lá fora já era noite e os cães da fazenda começaram a uivar, os cavalos se agitavam nervosos e relinchavam nas cocheiras. Alguns peões estavam no curral assistindo uma vaca prestes a dar cria, quando o animal se levantou repentinamente e o bezerro ficou preso no cordão umbilical. O pequeno animal nasceu morto, para espanto dos presentes, pois o parto corria normal. Os cavalos que trouxeram dr. Cláudio e Sebastião estavam amarrados à entrada da fazenda, empinaram assustados, soltaram as rédeas e fugiram, como que impelidos por misteriosa energia. Dias depois ainda se sentiam os efeitos do estranho fenômeno. 

As criadas da fazenda observaram que os ovos de todas as galinhas que estavam nas chocadeiras, naquele período, não vingaram. Tinham gorado e nenhum pinto nasceu. 

 Quando Pacheco, dona Madalena e o médico entraram no quarto, Anita descansava aliviada e o menino jazia no berço, enrolado numa manta, pois o ambiente ainda estava gelado. Ele mantinha os olhos bem abertos como se estivesse fixando as pessoas e tinham um brilho estranho nas pupilas, fato que deixou o médico perturbado, porque nunca observara fenômeno semelhante. Dirigindo-se a Pacheco e a dona Madalena, falou: 

 – Acho melhor levar o berço do menino para outro aposento, para que Anita tenha o repouso mais absoluto, pois ela precisa. Suas energias foram totalmente exauridas e ela não está em condições de amamentá-lo. É preciso preparar uma mamadeira. 

 D. Madalena retirou-se apressada do quarto e foi para a cozinha da fazenda providenciar leite para a mamadeira do recém-nascido, enquanto Pacheco e a criada retiravam do quarto da mãe o berço com o menino, de acordo com instruções do médico. O berço  foi colocado ao lado de uma cama, em outro aposento, onde as criadas se revezariam durante a noite, pois o menino certamente precisaria de todos os cuidados e atenções especiais. 

 Quando nasce uma criança, geralmente as pessoas celebram, ficam felizes. Mas isso não acontecia na Fazenda Santa Bárbara. O ambiente estava pesado, sombrio, ninguém falava. Pacheco mantinha-se em silêncio e o médico estava mais preocupado com Anita, examinando-a com frequência. 

Entre os empregados da fazenda começaram a surgir comentários. Todos perceberam que, no momento do nascimento do menino, coisas estranhas ocorreram. Foi aquele vento gelado, a inquietação dos animais, a vaca que perdeu o bezerro. Eram muitas as coincidências.

 Um empregado afirmou que viu uma nuvem de grandes morcegos voando sobre a fazenda e estava certo de que aquilo significava mau agouro. Uma preta velha, que tinha premonições, disse com todas as letras que o menino que nascera era o filho do Diabo. Falou até de uma profecia que afirmava que ele um dia viria para viver entre os homens e lhes trazer muitas desgraças, que nasceria do ventre de uma jovem, assim como acontecera com Nosso Senhor Jesus Cristo. Afirmou que o povo devia rezar muito, se apegar a Deus e a Virgem Maria para não perecer sob as garras do Malvado. 

 A noite já ia alta, quando o médico se recolheu para descansar um pouco, pois o dia tinha sido pesado. Viajara de Lages até Anita Garibaldi e dali até a fazenda. Dona Madalena também dormia, depois de tomar um calmante que o médico lhe deu.

 Os empregados da fazenda já tinham se recolhido. Anita dormia profundamente, mas o recém-nascido permanecia acordado. Estava muito agitado, mas não chorava. Pacheco e a criada permaneciam ao lado do berço, quando foram surpreendidos com os latidos dos cães da fazenda, ouvindo-se, a seguir, um tropel de muitos cavalos, seguido de fortes batidas na porta principal da casa, enquanto os cães ganiam como que atingidos por alguma força terrível. Pacheco pegou um lampião e foi em direção à porta, mas antes de abri-la, perguntou: 

 – Posso saber quem chega?

 – Por favor, abra a porta – disse uma voz de homem, acompanhada do rosnar de um cão. – Abra, que somos de paz. Mas, se não abrir, arrombaremos, porque estamos em maioria. 

 Não restou a Pacheco outra alternativa. Abriu a porta e deu de cara com um homem alto, vestindo uma longa capa preta, acompanhado de um grande cão. Montados em seus cavalos, permaneciam atrás do recém chegado, vários homens portando armas de cano longo.

 – Meu nome é Firmino Osório Constantino – disse o intruso. – Vim buscar meu filho que nasceu hoje.

 – Quem garante que é teu filho? – retrucou Pacheco. – Como podes ter tanta certeza? 

 – Anita, tua irmã, foi a escolhida para gerar esse filho. Estava escrito que uma jovem daria à luz a um filho meu, que realizará muitos prodígios. Infelizmente, ela não entendeu a grandiosidade da missão que lhe foi reservada. 

Enquanto falava, o homem afastou Pacheco para o lado e entrou sala adentro. O jovem achou que não havia como resistir e conduziu o intruso até o quarto onde estava o berço do menino. Firmino aproximou-se e ficou a observar a criança por algum tempo com um largo sorriso de felicidade. Depois, disse: 

 – Filho querido, de há muito eras esperado. Eu te fiz à minha imagem e semelhança. Irás morar na casa de teu pai e te sentarás à sua direita e com ele reinarás. Todos os homens te renderão homenagens. 

 Enquanto concluía as palavras, ergueu a criança do berço, agasalhou-a sob a grande capa preta e se dirigiu para a porta de saída da casa, sempre acompanhado de Soldante, que rosnava para Pacheco. Ao cruzar a sala, Firmino encontrou dr. Cláudio que acordara com o barulho e saiu do quarto. 

 – Obrigado, doutor – disse – pelo magnífico trabalho que realizou. Um dia será recompensado, regiamente recompensado. E não se esqueça que foi um privilégio acompanhar o nascimento do filho de Firmino Osório Constantino. 

 Aproximou-se do cavalo e montou, sempre com o menino nos braços. Deu meia volta, esporeou a montaria e partiu célere, acompanhado da comitiva de vaqueiros. Pacheco só fechou a porta depois que os vultos mergulharam nas trevas daquela terrível noite. 

 – O que realmente aconteceu? – perguntou doutor Cláudio, ainda estupefato com o que vira e ouvira. 

– É ele, doutor, o Firmino Constantino. Disse que o filho é dele e veio buscá-lo. Não pude fazer nada, porque trouxe consigo o cão feroz e lá fora estavam uns dez homens armados com armas pesadas. Foi sorte os empregados da fazenda não terem percebido, porque, certamente, teríamos um tiroteio feio, com muita gente ferida e até morta. Como iremos contar a Anita o ocorrido? 

- Não será uma tarefa fácil, podes crer.

 – Conto com sua diplomacia para essa tarefa, doutor. É melhor o senhor falar, com sua experiência de médico. Eu acho que não conseguirei. 

 – Está certo! Amanhã, logo cedo, quando ela acordar, irei lhe falar. O amigo pode dormir tranquilo a esse respeito. 

 Como não havia nada mais a fazer, os dois homens se recolheram e o mesmo fez a criada que estava no quarto de plantão. Logo que o dia clareou, Pacheco procurou Sebastião, peão da fazenda, e lhe deu uma missão. – Quero que vás até a fazenda do Delegado Otacílio Brito e peças que ele venha até aqui, pois tenho uma investigação para ele fazer. Diga-lhe que uma criança foi sequestrada, o filho de Anita... 

 – O filho de dona Anita foi sequestrado, seu Pacheco? Quando isso aconteceu? 

 – Foi ontem à noite, Sebastião, mas depois saberás os detalhes. E não quero que fales disso com ninguém, somente com o Delegado Otacílio.

 – O patrão fique tranquilo, que nada falarei. Só vou tomar um café e logo estarei na estrada. 

 Pacheco retornou à casa da fazenda e encontrou dr. Cláudio no quarto de Anita. Ele informava à jovem que, durante a noite, seu filho fora sequestrado por Firmino Constantino. Para surpresa de todos, a reação de Anita foi tranquila. Parecia até aliviada, quando falou: 

 – Esta noite tive outro sonho. Frei Gaspar apareceu e me avisou que Firmino viria buscar o menino. Falou também que ele, Firmino, me violentara enquanto eu estava na Toca do Diabo e que todas as noites eu era dopada por Nefasta, quando tomava aquele chá para dormir e nesse estado ele dispunha de meu corpo, com a ajuda e a complacência da governanta, também um espírito impuro. E me disse que a concepção se deu naquela noite de orgias, organizada por ele para celebrar seu aniversário, quando me ofereceram vinho e eu tive alucinações. Acrescentou que era melhor que o Malvado levasse o menino, porque muita coisa ruim poderia acontecer a todos nós, se ele aqui ficasse. Disse também que eu não me preocupasse, porque meu espírito e meu corpo agora estavam livres e que jamais ele voltaria para me atormentar. E completou que só a Cruz de Cristo e o fogo purificador poderão livrar o mundo de Firmino Constantino. 

 – Anita – disse Pacheco –, mandei o Sebastião atrás do Delegado Otacílio Brito, pois iremos reunir um grupo de homens para desentocarmos esse bandido de sua toca.

 – Não faças isso, meu irmão, porque ele tem muitos homens e muita gente irá morrer. 

 – É preciso fazer, Anita, para darmos um ponto final em toda essa desgraça. Enquanto estiver vivo, poderá retornar e prejudicar muitos inocentes. 

Diante do argumento do irmão, Anita se calou. Pediu comida, pois estava com fome, fato que deixou o médico animado, pois ela se recuperava a olhos vistos. Dr. Cláudio deixou recomendações aos familiares quanto ao tratamento da jovem, despediu-se e retornou a Anita Garibaldi, onde outros doentes o aguardavam."

Para comprar o livro, O FILHO DE ANITA, acesse: amazon.com.br