O reverendo continuou sua pregação, forneceu estatísticas, informou que eram mais de 150 crianças que precisavam de alimentos, roupas, de remédios... “100 dólares é muito pouco, pensou o cidadão. Vou doar 300 dólares”. E choviam os argumentos do pregador. Ele falava da insensibilidade das pessoas diante do sofrimento alheio, falava da fartura dos ricos e da miséria dos pobres. O cidadão ficou emocionado e pensou: “Como sou egoísta. 300 dólares não é nada para mim. Deus tem sido generoso comigo. Eu ganho muito bem. Não, 1.000 dólares é o que eu vou oferecer”.
Mas, enquanto isso, o pregador continuava, lembrando
o prêmio celeste para aqueles que ajudassem os necessitados, da felicidade em
dar, pois é dando que se recebe, completava ele. O nosso amigo começou a ficar
impaciente. Enquanto o pregador continuava seu falatório, ele foi baixando a
oferta de 1.000 dólares para 500, de 500 para 300, até chegar aos 100 dólares
iniciais. Finalmente, saiu da igreja antes de terminar o sermão e os órfãos do
orfanato ficaram a ver navios.
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