Santa Clara (1193-1253) foi contemporânea de São Francisco de Assis, quem ela conheceu, muito jovem, entusiasmando-se pelas ideias do Poverello. Ela era filha de uma família muito rica, na cidade de Assis, família essa, dona de palácios e até de um castelo. Aos 18 anos, a família se preparava para arrumar-lhe um casamento, para o qual não lhe faltavam pretendentes, pois Clara era um jovem de extrema beleza. Foi, então que ela tomou a decisão que mudaria para sempre a sua vida. Acompanha da uma amiga, Bona Di Guelfuccio, fugiu para a pequena igrejinha da Porciuncola, onde Francisco e seus irmãos tinha concentrado suas atividades. Ali, Francisco a recebeu e iniciou uma cerimônia, na qual lhe cortou os lindos cabelos e a revestiu com uma tosca túnica. Iniciava-se, assim, o trabalho das irmãs clarissas, que passou a espalhar-se pela Itália e, depois para todo o mundo cristão.
O filme de Fabrizio Costa, lançado em 2007, nos conta esta bela história de Clara e Francisco, dois jovens que mudaram o mundo de seu tempo e de tempos futuros.
Mas, por quê Clara é a padroeira da televisão, título que lhe foi dado pela papa Pio XII em 1958. A história é a seguinte. Com idade avançada, Clara se encontrava em seu leito, acometida por grave enfermidade e estava entristecida por não poder assistir à missa de natal que estava sendo celebrada na igreja de São Francisco. Fez uma oração a Jesus e, por um milagre, o som e a imagem da missa surgiram em seu quarto.
Eis como ela própria narra o episódio:
Escutei, por graça do Senhor toda a solenidade celebrada esta noite na igreja de São Francisco e lá estive presente, recebendo até a santa comunhão. Agradecei comigo a Nosso Senhor Jesus".
Cartaz do filme Clara e Francisco
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