quarta-feira, 28 de março de 2012

LUCRÉCIA BÓRGIA


                                                                                    



Lucrécia Bórgia (1480- 1519) era filha ilegítima de Rodrigo Bórgia, posteriormente eleito papa Alexandre VI. Era uma mulher de extraordinária beleza, considerada a mais bela dama de Roma, mas se tornou vítima das maldades de sua família que exercia o poder através da violência e do assassinato, vivendo em meio à riqueza e à luxúria.

Segundo Mário Puzo, autor do livro Os Bórgias, Lucrécia, ainda adolescente, teve sua iniciação sexual com o irmão César, na presença do pai. Daí por diante, os irmãos mantiveram um amor incestuoso por longo tempo. A família Bórgia, de origem espanhola, era odiada pelo povo romano e muito se falava a seu respeito, acusando-se o próprio pontífice de manter relações sexuais com a filha, mas o escritor não corrobora essa acusação. Lucrécia casou várias vezes e teve muitos filhos. Dizia-se que ela era adepta das orgias praticadas nas dependências do Vaticano. Seus irmãos eram César, Jofre e Giovani. O principal detrator da bela dama era um indivíduo chamado Filofila, a soldo dos inimigos do papa. Ele escreveu: “A filha do papa adora copular. Pode ser com seu irmão, pai, poeta, cachorro, bode e até um macaco”.Esses escritos acabaram custando a cabeça do inspirado escritor.

Depois de muitos casamentos atribulados, Lucrécia casa-se com Afonso d´Este e torna-se duquesa de Ferrara, onde patrocina as artes e a cultura, demonstrando grande habilidade política. Passava seus dias visitando hospitais, orfanatos e conventos e era adorada pelos súditos, pois as obras sociais eram, agora,  a prioridade de sua vida. Ela estava agora longe da influência maléfica da família Bórgia, dando um novo rumo a sua vida. Morreu com a idade de 39 anos.

Qual a relação do Brasil com o papa Alexandre VI? A ele, devemos indiretamente, o tamanho de nosso território. Pelo Tratado de Tordesilhas (1494), o Papa Alexandre VI, servindo de árbitro entre Espanha e Portugal,  aplicou o princípio  do uti possidetis (como possuías  ou  no estágio em que está a possepara delimitar a posse das terras do novo mundo pelos dois países, tratado esse que favoreceu, involuntariamente, os portugueses, sendo responsável pelas dimensões atuais do nosso território. Pelo tratado, Portugal ficava com a posse de todas as terras descobertas ou a serem descobertas no Novo Mundo, até 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. Daquele ponto em diante, as terras seriam da Espanha.


                                


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O Autor

 



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quinta-feira, 15 de março de 2012

AS ORGIAS DO IMPERADOR TIBÉRIO


                                                    Tiberius palermo.jpg
                                                         Busto do imperador Tibério

Suetônio escreveu o livro A Vida dos Doze Césares  no qual relata aspectos biográficos e detalhes  da vida íntima de doze dos mais importantes imperadores romanos. São eles, pela ordem: Caio Júlio César, o fundador do império, Otávio César Augusto, Tibério Nero César, Caio César Calígula, Tibério Cláudio Druso, Nero Cláudio César, Sérvio Suplício Galba, Marco Sálvio Óton,  Aulo Vitélio, Tito Flávio Vespasiano, Tito Vespasiano Augusto e Tito Flávio Domiciano.

O imperador Tibério (16 de novembro de 42 a.C – 16 de março de 37 d.C) foi o sucessor de Otávio Augusto. Já na velhice, resolveu afastar-se do governo e  usufruir das delícias da Ilha de Capri, mas antes criou um cargo novo, a Administração dos Prazeres, cofiado a um cavaleiro romano de nome Tiro Cesônio Prisco. Citamos aqui apenas algumas passagens da vida do imperador naquele refúgio paradisíaco, segundo a narrativa de Suetônio.

“ No seu retiro da Capri mandou preparar, até, um teatro para seus desbragamentos secretos. Ali reuniu, trazidos de toda parte, raparigas, favoritos e inventores de complexos monstruosos a que ele chamava spinthrias, para que, enlaçados numa tríplice cadeia, se prostituíssem mutuamente diante dele, e, deste modo, com esses espetáculos, seus apetites adormecidos, pudessem reanimar-se.

... Cobriu-se de outra infâmia maior ainda e mais ignóbil, na qual custa a crer-se. Tibério, ao que parece, ensinava crianças de tenra idade, as quais costumava denominar “seus peixinhos”, a brincar entre suas coxas, enquanto nadava, e a pegar seu órgão genital com a língua e os dentes. Ensinava também a crianças já fortes, mas não ainda desmamadas, a lhe sugar o pênis tal como fariam com o seio de sua ama ao leite, gênero de perversão a que o inclinava, sem dúvida, sua natureza e sua idade...

... Recorda-se, da mesma forma, que ao oferecer em certo dia, um sacrifício, seduzido pela beleza daquele que lhe apresentava o incenso, não pôde se conter e logo que a cerimônia terminou, mandou colocá-lo de lado e o desonrou imediatamente, assim como ao seu irmão, que tocava flauta. Em seguida, mandou quebrar as pernas dos dois, porque ambos lhe censuraram a afronta.

Divertiu-se de maneira ruidosa também com a vida das mulheres, mesmo ilustres, o que se confirmou com a morte duma certa Malônia: mandou buscá-la e como ela se recusasse com absoluta firmeza a servir de instrumento à sua luxúria, Tibério entregou-a aos delatores e não cessou, durante a acusação, de lhe perguntar “se não estava arrependida”. Ao deixar a audiência, porém, Malônia correu para casa e atravessou o corpo com um gládio, depois de ter acusado em altas  vozes, de obscena a boca “daquele velho pelado e repugnante”. Nos jogos que se realizaram em seguida, foram acolhidos com vivos aplausos os seguintes versos de autoria de um atelano: “O velho bode lambe a vulva da cabra”.

Tibério reinou durante 23 anos e foi um bom administrador das finanças do império. Morreu de causas naturais e teve como  sucessor Caio César Calígula. Dizem alguns historiadores que Suetônio exagerou ao falar das luxúrias do imperador, mas o fato é que o escritor  teve acesso aos arquivos imperiais e a relatos de outros historiadores, seus contemporâneos.

Foi durante o reinado de Tibério que Jesus de Nazaré foi crucificado na Palestina, sob o governo de Pôncio Pilatos.

(A Vida dos Doze Césares – Prestígio Editorial – 4ª. Edição)


            

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quarta-feira, 7 de março de 2012

ALEXANDRE MAGNO E O PETRÓLEO


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O petróleo já era conhecido pelo homem há 4.000 anos antes de Cristo. Era usado como betume nas construções. Segundo relatos da Bíblia, ele foi usado na construção da Arca de Noé. Lemos nos Gênesis (6:14) que Deus disse a Noé: “Faze uma arca de tábuas de cipreste. Nela farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora.”
Nabucodonosor usou betume como material de liga na construção dos famosos jardins suspensos da Babilônia e hoje está comprovado que o mesmo era usado na construção das cidades antigas na forma de asfalto. Os egípcios usaram-no na construção das pirâmides e também de suas casas, além de empregá-lo no embalsamento das múmias e na iluminação doméstica. O petróleo era encontrado na superfície do solo, onde aflorava em chamas, queimando ininterruptamente.

Alexandre Magno conheceu o petróleo quando invadiu o império persa e chegou à região de Kirkuk, atual Iraque, hoje, grande produtora do óleo negro.  Quando seus generais vieram lhe falar  da existência de uma água que queimava, ele duvidou. Mandou que lhe trouxessem  uma porção da mesma  e com ela encharcou o corpo de um menino que estava próximo, ateando-lhe fogo e transformando-o  numa tocha viva.

Aaron Levestein, em seu livro Use a Cabeça, narra o episódio e diz que o grande general macedônio naquele momento deixou de ser Alexandre o Grande para se transformar em Alexandre o Pequeno, diante da maldade de seu ato e pela total falta de respeito pela vida humana.





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quinta-feira, 1 de março de 2012

A ORAÇÃO E O CIGARRO







Ver a imagem de origem










Aaron Levestein em seu livro, Use a Cabeça, narra o seguinte episódio:

“Há a interessante história de um jovem padre que gostava muito de fumar. Achava grande sacrifício interromper o seu único prazer material a fim de dizer suas preces. Certo dia, perguntou aos superiores: “É permitido fumar enquanto rezamos?”. A resposta foi: ”Naturalmente que não!”.
No dia seguinte, contou seu desapontamento a um sacerdote mais idoso, um jesuíta. “Oh, não, meu caro amigo”, disse esse último. “Em vez de perguntar: É permitido fumar enquanto rezamos?, você deveria ter perguntado: É permitido rezar enquanto se fuma?. Teria recebido a resposta desejada.”

O autor diz que a maneira de fazer a pergunta determinará a resposta que se obtém. O peritos em pesquisa de opinião pública podem fornecer estatística de várias fontes, indicando que se podem obter respostas que nos convenham, dependendo da maneira de perguntar.

Ainda sobre a oração e o fumo, teria sido mais produtivo se o velho jesuíta tivesse dito ao jovem padre:"Meu filho, reze para parar de fumar”.

(Livro Use a Cabeça de Aaron Levestein, Editora IBRASA – Instituição Brasileira de Difusão Cultural S.A).

    

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

UM MODO ESPARTANO DE VIVER

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Na antiga Grécia, enquanto cidades como Atenas tinham uma vida cultural intensa, com a construção de magníficos templos, encenação de peças teatrais, o surgimento de escritores, poetas e filósofos, Esparta formava uma sociedade totalmente diferente. Sua população vivia num rigoroso regime em que todos sacrificavam o conforto e as liberdades individuais em prol da cultura física e dos exercícios militares, transformando a cidade num gigantesco quartel. Um dos responsáveis por esse modo de viver, foi Licurgo, seu grande legislador, que teria vivido no século IX a.C).

O pai de Licurgo era  rei de Esparta quando morreu ferido por uma espada ao tentar aplacar um tumulto popular. Seu sucessor foi o filho mais velho, Polidectes, que morreu pouco depois, deixando grávida sua mulher, cujo filho seria o sucessor legítimo do reino. Essa mulher propôs a Licurgo abortar seu filho para que ambos, então, reinassem em Esparta, mas ele não concordou. Nasceu um menino  e Licurgo o apresentou  aos espartanos como legítimo sucessor do reino, sendo, por essa razão, perseguido por sua cunhada e por seus opositores. Viajou por várias cidades da Grécia, extraindo delas as bases para a criação de uma legislação para Esparta, sua cidade natal, legislação essa que abrangia todos os aspectos da vida dos espartanos.


- Em primeiro lugar, fez uma reforma agrária, dividindo as terras entre os agricultores para melhorar suas vidas.

- Procurou combater o luxo de uma minoria, anulando o valor de todas as moedas antigas de ouro e prata, criando moedas de ferro que, pelo seu peso, eram difíceis de serem guardadas e muito menos  transportadas, combatendo, assim, uma série de crimes. Essas moedas, naturalmente, não foram aceitas no comércio com outras cidades e foram mesmo assunto de zombaria por parte do povo grego.

- Querendo extirpar o luxo e a riqueza de uma minoria, proibiu a realização de banquetes, obrigando  todos a se reunirem em refeitórios comunitários onde faziam uma refeição frugal, eliminando, assim, os diversos males causados pela gula e a intemperança no comer e beber. Essa medida de Licurgo causou revolta entre os ricos espartanos que não aceitavam privar-se dos prazeres da boa mesa, mas foi bem recebida pelo povo.

- Licurgo não descurou da educação. Como os homens espartanos passavam seus dias nos quartéis, em exercício militares, as mulheres espartanas eram as responsáveis por seu lares. Como elas deviam procriar filhos fortes e saudáveis, o legislador prescreveu que as jovens deviam praticar toda sorte de esportes. Elas deviam correr, lutar, lançar o disco e atirar com o arco.

- Querendo estabelecer uma relação natural entre os jovens, as donzelas também se apresentavam nuas, como os mancebos, nas danças e espetáculos públicos. Isso nada tinha de lascivo ou indecoroso e estabelecia uma relação harmoniosa entre os sexos.

-  O casamento se constituía num rapto de donzelas fortes e em idade de casar. As raptadas eram entregues aos cuidados de uma espécie de madrinha que lhes raspava os cabelos e as vestiam com roupas e calçados de homens. Depois, eram colocadas sobre um monte de palhas, em ambiente escuro onde eram procuradas pelos noivos. Depois de uma relação sexual rápida, os noivos se retiravam para os dormitórios coletivos dos guerreiros, onde passavam a noite. Os encontros posteriores dos casais eram esporádicos e feitos dentro de total discrição. Com isso, dizia o legislador, a chama do desejo permanecia sempre acesa. Como os homens espartanos viviam aquartelados até os 60 anos de idade, as mulheres tinham o direito de se deitar com qualquer outro homem, à sua escolha, pois o importante é que procriassem numerosos filhos.

- Os filhos não eram considerados propriedade dos pais, mas do estado. A criança, logo ao nascer,  era levada para apreciação dos anciãos que a examinavam detalhadamente. Se  considerada defeituosa, a enviavam ao um lugar chamado apotetes (lugar de abandono), uma espécie de despenhadeiro, onde era lançada, pois um corpo doente de nada serviria ao bem da cidade. As crianças sadias eram entregues aos cuidados de amas bem treinadas que lhes dispensavam os cuidados mínimos, educando-as dentro dos princípios da austeridade espartana.

- A educação dos jovens era rígida. Dormiam em dormitórios coletivos, em leitos de palhas que eles próprios  preparavam. Sua alimentação era frugal, para que mantivessem uma forma física perfeita. Participavam de um intenso treinamento militar. Os faltosos eram punidos com severos castigos. Eles recebiam educação intelectual, baseada em princípios mínimos, pois a cidade precisava de guerreiros, não de intelectuais.

- A produção de alimentos em Esparta era feita pelas hilotas, servos a serviço do estado que eram obrigados a entregar ao poder público  metade da produção de suas lavouras. Eram mantidos sob regime severo, com constantes humilhações. Como entre eles surgiram numerosas revoltas, Esparta os mantinha sob o regime do terror, massacrando aqueles considerados perigosos. Isso era feito em incursões anuais, nas quais os guerreiros espartanos competiam para ver quem eliminava mais hilotas. 

 - Os periecos eram descendentes de povos conquistados pelos espartanos. Habitavam a periferia dos centros urbanos, faziam parte do estado  ao qual pagavam impostos. Eram considerados homens livres, mas sem nenhum direito político. Eram obrigados a participar das guerras, embora sem o devido treinamento militar dos cidadãos espartanos que viviam exclusivamente em função das mesmas, não podendo se dedicar a qualquer outra atividade, como o  comércio e o artesanato, o que era permitido aos periecos.

Em resumo, esse era o modo espartano de viver, um povo guerreiro cuja bravura salvou muitas vezes a Grécia dos ataques de seus inimigos tradicionais, como os persas. O grande exemplo disso foram os 300 das Termópilas.



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