A chamada guerra da secessão
que dividiu o povo americano, durou de 1861 a 1865, terminando com a vitória da
União contra os confederados do Sul. Após a vitória, liderada por Lincoln, a
segurança do presidente passou a ser uma preocupação constante de seus auxiliares
mais próximos, pois sabiam do ódio e desejo de vingança dos vencidos. A comemoração da rendição do
general Lee aconteceu numa terça-feira, 11 de abril, quando a cidade de
Washington se agitou em sucessivas celebrações, com multidões desfilando diante
da Casa Branca.
Naquela noite, o presidente em
reunião com os principais colaboradores e sua mulher, relatou um estranho sonho
que tivera em noites anteriores, narrativa que publicamos com tradução de
Carlos Lacerda, extraída de uma condensação do livro de Jim Bishop e publicada
pela Biblioteca de Seleções. Eis o texto:
“ - Há
uns dez dias, fui deitar-me muito tarde. Estava à espera de um telegrama muito
importante. Mal me deitara caí numa madorna, devido ao cansaço. Logo comecei a
sonhar. Parecia haver em volta de mim uma quietude de morte. Então ouvi soluços
abafados, como se muita gente estivesse a chorar. Pensei ter saltado da cama e
descido ao acaso, as escadas.
-
Então quebrou o silêncio o mesmo soluçar lastimoso, mas as pessoas eram
invisíveis. Fui de sala em sala. Nenhuma pessoa viva à vista, mas os mesmos
sons lamentosos vinham ao meu encontro enquanto eu passava. Havia luz em todas
as salas. Os objetos eram familiares, mas onde estava aquela gente toda, que se
lamuriava de partir o coração?
-
Eu estava intrigado e cheio de espanto... decidido a encontrar a causa dessas
ocorrências tão misteriosas e despropositadas, continuei o caminho até chegar
ao Salão da ala direita, onde entrei. Ali deparei com uma surpresa medonha.
Diante de mim, uma essa na qual jazia um cadáver preparado para os funerais. Em
volta, soldados montavam guarda; e a multidão... uns a olhar tristemente para o
cadáver, cujo rosto estava coberto, outros a chorar de dar pena.
-
Quem está morto na Casa Branca? – perguntei a um dos soldados.
-
O Presidente – foi a resposta. Abatido por um assassino.
-
Então levantou-se da turba uma ruidosa explosão de mágoa, que me despertou do
sonho. Não mais dormi naquela noite; embora fosse apenas um sonho, desde então
me tem perturbado estranhamente.
Mr.
Lincoln calou-se. Ninguém disse nada. A Sra. Lincoln estava horrorizada.
-
É medonho – disse – Preferia que você não tivesse contado. Felizmente, não
acredito em sonhos, senão passaria a viver apavorada.
O
Presidente sorriu.
-
Era apenas um sonho, Mãe. Não falemos mais nisto, tratemos de esquecer.
Os
amigos começaram as despedidas..."
Lincoln sabia dos riscos que
sua vida corria. Num arquivo em seu gabinete guardava uma pasta com mais de 80
cartas que o ameaçavam de morte, mas estava conformado. Se a vontade de Deus
permitisse que ele fosse sacrificado, nada poderia fazer. Em Suas mãos
entregara o seu destino.
E o sonho do Presidente se
tornou realidade, quando o ator John Wilkes Booth, invadiu o camarote do chefe
da nação, durante uma apresentação teatral no Teatro Ford, acertando-lhe à
queima-roupa um tiro na cabeça. Eram 10h15 da noite de 14 de abril de
1865. Um dies ater (dia negro) para o
povo americano.
Veja como foi o assassinato de \lincoln
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O FILHO DE ANITA - Uma história que beira o fantástico. Um rico fazendeiro que incorpora o Malvado, desenvolve um intenso trabalho para seduzir uma bela jovem, Anita, criando situações inusitadas. A história reúne frades, médicos, vaqueiros, mulheres inteligentes e o povo simples dos vilarejos. E tem um final surpreendente. Só lendo, para crer. Mas, se você é impressionável, compre o livro, mas não leia, para não perder o sono. Deixe que outros o leiam.
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