Texto de R.H. Souza
Era o ano de 1959, quando minha mulher, Gilda, teve o primeiro filho, um menina, de nome Maria de Fátima. O parto correu normal, com a assistência de um médico muito competente. Ela voltou para casa, mas 15 dias depois, sentiu fortes dores na barriga. Chamamos o médico do parto. Ele a examinou e foi categórico: não tem nada a ver com o parto. É vesícula e é preciso extirpá-la. Nos recomendou um renomado cirurgião do Rio de Janeiro, cidade onde residíamos. Fomos visitá-lo, mas quando perguntamos o preço da cirurgia ele declarou: Trinta mil cruzeiros, mais as despesas hospitalares. Naquele tempo não se falava ainda em planos de saúde. Eu já tinha tido uma boa despesa com o parto e não tinha como arcar com os novos custos, pois 35 mil cruzeiros era uma soma bem alta para a época. Em conversa com um amigo meu, um frade franciscano de nome frei Mateus, este me me recomendou o nome de um famoso cirurgião de Petrópolis, de nome Nelson de Sá Earp. E completou: "Ele é meu amigo. Vou recomendá-los".
Minha mulher e eu, fomos correndo para Petrópolis e comparecemos à residência do famoso cirurgião e lhe expusemos o problema e a urgência da cirurgia, pois as dores da Gilda continuavam insuportáveis. Quando perguntamos o preço, ele declarou: "O meu trabalho terá o custo de Três mil e quinhentos cruzeiros e eu opero no Hospital Santa Teresa, do qual sou diretor e onde vocês não pagarão nada, porque é um hospital público, administrado por irmãs de caridade, que prestam excelente serviço à comunidade de Petrópolis."
Retornamos aliviados ao Rio de Janeiro, diante dos custos da cirurgia. Uma semana depois, Gilda foi operada pelas mãos competentes do Dr. Sá Earp. A anestesia, àquela época, era feita com a aplicação do famoso clorofórmio, que causava delírios no paciente, depois da operação.
Na oportunidade, uma funcionária do hospital nos relatou que o médico realizava numerosas cirurgias no hospital, às vezes mais de uma no mesmo dia e, muitas vezes, quando se dirigia ao centro cirúrgico, é que era informado pela irmã enfermeira o tipo de intervenção que iria praticar.
Sá Earp é uma lenda em Petrópolis, com nome de ruas, hospitais e outras entidades. Foi eleito prefeito da cidade e teve uma difícil administração face ao grande deficit financeiro deixado pela administração anterior.
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O FILHO DE ANITA - Uma história que beira o fantástico. Um rico fazendeiro que incorpora o Malvado, desenvolve um intenso trabalho para seduzir uma bela jovem, Anita, criando situações inusitadas. A história reúne frades, médicos, vaqueiros, mulheres inteligentes e o povo simples dos vilarejos. E tem um final surpreendente. Só lendo, para crer. Mas, se você é impressionável, compre o livro, mas não leia, para não perder o sono. Deixe que outros o leiam.
VENDER É PRECISO- Um livro para treinamento de vendedores e empresários, mostrando as melhores técnicas de vendas, desenvolvidas no país e no exterior. Agora, em segunda edição. Um professor de vendas sobre Vender é Preciso, disse o seguinte:” Este livro deveria estar no porta-luvas do carro de todo vendedor, pois também Ler é Preciso”.
OPERAÇÃO KAABA - Uma história extraordinária, que se passa no ano de 2035, num conflito internacional de graves consequências e o sequestro de um papa por terroristas islâmicos. O livro fala do surgimento de uma nova ordem religiosa - os Novos Templários, em cujos votos está, agora incluído, o voto de Preservação, com o objetivo de minorar os graves problemas ambientais que surgirão no futuro. A história envolve terroristas, jornalistas, políticos, fanáticos religiosos, personagens do clero e a figura de um papa - Pedro Paulo I, além de uma bela jovem que dá um colorido especial à narrativa.
AS TORRES DAS TRÊS VIRTUDES- livro dividido em duas partes. A primeira se passa num seminário, com a narrativa de fatos vivenciados pelo autor em sua juventude, mostrando como se desenvolvia a vida de um jovem, baseada no estudo, no trabalho e na oração, além das atividades esportivas. A segunda parte é vivida pelo herói da narrativa, na fazenda de seu pai, onde impera a corrupção, a violência e a lei da Winchester.
MENINO TROPEIRO - é a biografia da infância do autor, filho de um professor primário, que dava aulas em povoados do Planalto Catarinense. Aulas para 4 turmas, simultaneamente, com a maioria dos alunos vindos das propriedades agrícolas. Eles não tinham condução, como os alunos atuais. Vinham a pé, na escola não havia refeições e, à tarde voltavam para casa e pegavam uma enxada para ajudar os pais no trabalho das lavouras. Eram outros tempos.
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