quinta-feira, 30 de março de 2023

FESTA ALUCINANTE PREPARADA PARA ANITA POR FIRMINO OSÓRIO CONSTANTINO




O livro, O Filho de Anita, é uma narrativa alucinante, cheia de mistério e criatividade. Publicamos aqui, um trecho do capítulo 18.

Nefasta abriu a porta do quarto e Anita entrou pelo pequeno corredor e foi em direção à sala de jantar, feericamente iluminada. A grande mesa estava posta, coberta por uma linda toalha de linho branco, a baixela era de prata reluzente, os pratos da mais fina porcelana. Os copos, de cristal finíssimo, rebrilhavam à luz das velas e os talheres eram de ouro. As cabeceiras da mesa estavam preparadas para receber apenas dois comensais. Anita ficou aturdida com tanto luxo e suntuosidade. Foi então que um vulto saiu do quarto de hóspedes e bateu palmas entusiásticas. Era Firmino Osório Constantino, o Poderoso.

        – Parabéns, minha querida! Como estás linda e maravilhosa  nessas roupas  que eu  mandei buscar em Paris, especialmente para ti, no dia de hoje.

          Firmino vestia calças de veludo escuro, com uma linda camisa branca de cambraia, sobre a qual ostentava um colete também de veludo. Do pescoço lhe pendia um pesado cordão de ouro. Calçava finos sapatos de cromo alemão, com polainas de pele de castor. Aproximou-se de Anita e a conduziu pelo braço até uma das cabeceiras da mesa, acomodando-a na cadeira, enquanto falava:

        – Hoje, minha querida, estou feliz, porque é um grande dia para todos nós.

        – Meus parabéns pelo seu aniversário.

        – Obrigado, minha querida, muito obrigado, mas estamos festejando muito mais do que o meu aniversário.

        –  Mais o quê?

        – Por enquanto é segredo. Logo, logo saberás de tudo. O importante agora é este jantar festivo. Mandei preparar um cardápio digno dos maiores maitres, acompanhado também de um bom vinho francês.

        – Por que tudo aqui é ligado à França? – perguntou Anita. – São francesas as roupas que visto, franceses são os perfumes, agora até a comida e o vinho...

        – Porque a França, minha querida, particularmente Paris, é a terra da arte, da beleza, das mulheres bonitas e, principalmente, minha cara, é a terra do prazer e do pecado.

        Ao pronunciar as últimas palavras, o Poderoso sorriu maliciosamente, enquanto se dirigia para o seu lugar, na outra cabeceira da mesa. Fez então sinal para que Nefasta e as criadas começassem a servir o jantar, na verdade um suntuoso jantar com iguarias raras que Anita nunca imaginara que pudessem ser preparadas naquele fim de mundo. Quando foi servido o vinho, Firmino ergueu um brinde à saúde de Anita e à sua própria saúde, pois, afinal, o aniversariante era ele.

        Já no final do jantar, Anita tinha bebido duas taças de vinho e Nefasta  lhe  serviu  mais uma. Neste  momento,  Firmino olhava para a jovem, fixamente,  e ela começou a ficar perturbada, pois se sentia hipnotizada por aqueles olhos penetrantes. Ela caiu numa espécie de torpor, enquanto seu corpo era tomado de intenso prazer e bem-estar, como nunca antes acontecera.

        De repente, a jovem começou a ouvir uma música em ritmo alucinante, ao mesmo tempo em que entravam no recinto numerosas figuras de mulheres  semidespidas,  muito formosas, que lembravam as ninfas da mitologia e começaram a dançar ao ritmo frenético da música.  Depois, entraram  sátiros,  seres lascivos, com corpo humano e pernas e pés de bode, que também aderiram ao ritmo diabólico. Na regência daquele baile infernal, estava Firmino, o Poderoso, que dava gargalhadas e servia taças e mais taças de vinho a todos,  enquanto ele mesmo rodopiava em meio ao turbilhão de prazer e orgia. As ninfas se aproximavam de Anita e lhe exibiam os corpos seminus, de seios desnudos e Nefasta gritava: “Mais vinho, toma mais vinho, princesa!”, enquanto enchia sua taça até o líquido transbordar e escorrer pela toalha da mesa. Era uma dança  sensual, lasciva e libidinosa.

        Anita não tinha mais noção de tempo e espaço, enquanto prosseguia a dança alucinante.  Firmino se aproximou dela e puxou-a pelo braço, obrigando-a a participar do ritmo frenético e ela começou a dançar, dançar, volutear, enquanto os sátiros agarravam as ninfas e as arrastavam brutalmente para os cantos da sala e as possuíam ali, à vista da plateia, que aplaudia. Depois, todos voltavam ao centro da sala e bailavam, bebendo novas taças de vinho que Firmino lhes oferecia, enquanto bradava: “Viva o prazer, viva o sexo, viva a lascívia, viva o pecado!”. E eles, em coro, respondiam: “Viva o prazer, viva o sexo, viva a lascívia, viva o pecado e viva o nosso Senhor Todo Poderoso, a quem rendemos honra e glória”.

        Anita foi despertada daquele pesadelo pela voz de Nefasta:

        – Minha princesa, está na hora de dormir, pois estás muito cansada. Já preparei tua cama e podes te recolher.

        A jovem olhou à volta e a sala estava como no início  do  jantar. Firmino continuava em seu lugar, en-quanto bebia lentamente mais uma taça de vinho. Anita perguntou:

        – E aquela gente toda que estava aqui?

        – A que gente te referes? – perguntou Nefasta, enquanto o Poderoso sorria satisfeito.

        – Tinha muita gente aqui: mulheres, seres esquisitos, sátiros, ninfas. Todos bebiam, dançavam e praticavam atos pecaminosos.

        – É o vinho, minha querida – acrescentou Firmino. – Bebeste um pouco além da tua resistência.

        Anita se despediu  de  Firmino  e  se  retirou  para o quarto, acompanhada de Nefasta, que a ajudou a trocar os trajes de festa por roupas de dormir. Colocou-lhe sobre o corpo uma camisola muito sensual que lhe deixava os seios praticamente à mostra. Depois, falando baixinho, completou:

        – Tenho certeza de que desta, ele vai gostar.

          Anita não chegou a prestar atenção às últimas palavras de Nefasta. Deitou-se e caiu logo em sono profundo, pois o vinho que bebera parecia funcionar como forte narcótico. Quando acordou, na manhã seguinte,  a jovem  viu Firmino Constantino saindo   do quarto de banho, vestindo as roupas que costumava usar na fazenda...




LIVROS PARA SEUS MOMENTOS DE LAZER 
O FILHO DE ANITA, VENDER É PRECISO, OPERAÇÃO KAABA, AS TORRES DAS TRÊS VIRTUDES E  MENINO TROPEIRO
Para comprar os livros, consulte o autor:vsom01@yahoo.com.br

                                                                       
 
             
         

                                              

CONTEÚDO DOS LIVROS :

O FILHO DE ANITA -   Uma história que beira o fantástico. Um rico fazendeiro que  incorpora o Malvado, desenvolve um intenso trabalho para seduzir uma bela jovem, Anita, criando situações inusitadas. A história reúne frades, médicos, vaqueiros, mulheres inteligentes e o povo simples dos vilarejos. E tem um final surpreendente. Só lendo, para crer. Mas, se você é impressionável, compre o livro, mas não leia, para não perder o sono. Deixe que outros o leiam.

VENDER É PRECISO-  Um livro para treinamento de vendedores e empresários, mostrando as melhores técnicas de vendas, desenvolvidas no país e no exterior. Agora, em segunda edição.

OPERAÇÃO KAABA - Uma  história extraordinária, que se passa no ano de 2045, num conflito internacional de graves consequências e o sequestro de um papa por terroristas islâmicos. O livro fala do surgimento de uma nova ordem religiosa - os Novos Templários, em cujos votos está, agora incluído, o voto de Preservação, com o objetivo de minorar os graves  problemas ambientais que surgirão no futuro. A história envolve terroristas, jornalistas, políticos, fanáticos religiosos, personagens do clero e a figura de um papa - Pedro Paulo I, além de uma bela jovem que dá um colorido especial à narrativa.

AS TORRES DAS TRÊS VIRTUDES- livro dividido em duas partes. A primeira se passa num seminário, com a narrativa de fatos vivenciados pelo autor em sua juventude, mostrando como se desenvolvia a vida de um jovem, baseada no estudo, no trabalho e na oração, além das atividades esportivas. A segunda parte é vivida pelo herói da narrativa, na fazenda de seu pai, onde impera a corrupção, a violência e a lei da Winchester.

MENINO TROPEIRO - é a biografia da infância do autor, filho de um professor primário,  que dava aulas em povoados do Planalto Catarinense. Aulas para 4 turmas, simultaneamente, com a maioria dos alunos vindos das propriedades agrícolas. Eles não tinham condução, como os  alunos atuais. Vinham a pé, na escola não havia refeições e, à tarde voltavam para casa e pegavam uma enxada para ajudar os pais no trabalho das lavouras. Eram outros tempos.

*******************************************************************













Nenhum comentário:

Postar um comentário