Chico Xavier é, no mundo espírita, uma fenômeno extraordinário, quando analisamos os número de obras por ele psicografadas, fenômeno que até hoje a ciência não consegue explicar, sendo o nome do autor respeitado e admirado no mundo inteiro, inclusive por membros de outras crenças, pois ao publicar suas obras, não recebia nenhum tostão de direitos autorais, vivendo com o pequeno salário como datilógrafo do Ministério da Agricultura. Os milhões que recebia eram endereçados a associações espíritas, para aplicá-los em benefício dos mais necessitados. Vejamos os números:
- Mais de 450 livros psicografados. 50 milhões de exemplares impressos no mundo inteiro, pois seus livros foram traduzidos nos seguintes idiomas: inglês, espanhol, japonês, esperanto, francês, alemão, italiano, russo, marroquino, romeno, sueco, grego, húngaro e outros. O livro Nosso Lar, do espírito do médico André Luiz, psicografado por Chico, nos primeiro anos de seu lançamento, já tinha vendido 2 milhões de exemplares e, hoje, continua vendendo.
Chico psicografou mais de 10mil cartas, sendo que a caligrafia das mesmas correspondia à letra das pessoas falecidas, sendo o fato testemunhado por seus familiares. Algumas dessas cartas serviram de documentos em processos judiciais, sendo que, em determinado processo, o réu foi absolvido pelo juiz, porque seu advogado apresentou carta da vítima, afirmando que sua morte fora o resultado de um disparo acidental de arma de fogo e que o réu não tinha culpa pelo ocorrido. Chico nunca recebeu um tostão por psicografar essas cartas. Um milionário de nome Fred Figher deixou em testamento um fortuna para Chico e ele a destinou na íntegra para a Federação Espírita Brasileira.
Um de seus biógrafos narra dois episódios a respeito de Chico Xavier. No primeiro, ele conta que o medium recebeu de um admirador um carro zero quilômetro e Chico, nesse momento, viu se aproximar um caminhão com uma carga de macarrão e como ele estava, aquele dia, sem alimentos para os pobres que faziam fila no seu centro espírita, propôs ao caminhoneiro trocar o carro pela carga de seu caminho. O motorista aceitou e o negócio foi concluído com grande vantagem para a outra parte.
Um outo episódio fala que um visitante de seu centro espírita em Uberaba, acho que era Sílvio Santos, na saída, acompanhado do medium, deu-lhe uma bolada para suas obras de caridade. Ao se despedirem, um mendigo se aproximou e pediu uma esmola para Chico. Ele levou a mão ao bolso, tirou todo o dinheiro recebido e o entregou ao pedinte.
Alguns membros da imprensa tentaram "desmascarar"o medium. O fato mais relevante aconteceu com David Nasser e o fotógrafo Jean Manson, ambos da revista O Cruzeiro, que se apresentaram no centro espírita de Chico, como jornalistas americanos, usando o piloto do avião que os levou até lá como intérprete. Ao saírem, receberam cada um livro com dedicatória, que dizia, no livro de Davi Nasser: Ao meu irmão David Nasser, de Emanuel. Texto semelhante. no livro de Manson. Quando descobriram as dedicatórias, a reportagem já tinha sido publicada, para desmoralização dos dois jornalistas.