segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

UM MODO ESPARTANO DE VIVER

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Na antiga Grécia, enquanto cidades como Atenas tinham uma vida cultural intensa, com a construção de magníficos templos, encenação de peças teatrais, o surgimento de escritores, poetas e filósofos, Esparta formava uma sociedade totalmente diferente. Sua população vivia num rigoroso regime em que todos sacrificavam o conforto e as liberdades individuais em prol da cultura física e dos exercícios militares, transformando a cidade num gigantesco quartel. Um dos responsáveis por esse modo de viver, foi Licurgo, seu grande legislador, que teria vivido no século IX a.C).

O pai de Licurgo era  rei de Esparta quando morreu ferido por uma espada ao tentar aplacar um tumulto popular. Seu sucessor foi o filho mais velho, Polidectes, que morreu pouco depois, deixando grávida sua mulher, cujo filho seria o sucessor legítimo do reino. Essa mulher propôs a Licurgo abortar seu filho para que ambos, então, reinassem em Esparta, mas ele não concordou. Nasceu um menino  e Licurgo o apresentou  aos espartanos como legítimo sucessor do reino, sendo, por essa razão, perseguido por sua cunhada e por seus opositores. Viajou por várias cidades da Grécia, extraindo delas as bases para a criação de uma legislação para Esparta, sua cidade natal, legislação essa que abrangia todos os aspectos da vida dos espartanos.


- Em primeiro lugar, fez uma reforma agrária, dividindo as terras entre os agricultores para melhorar suas vidas.

- Procurou combater o luxo de uma minoria, anulando o valor de todas as moedas antigas de ouro e prata, criando moedas de ferro que, pelo seu peso, eram difíceis de serem guardadas e muito menos  transportadas, combatendo, assim, uma série de crimes. Essas moedas, naturalmente, não foram aceitas no comércio com outras cidades e foram mesmo assunto de zombaria por parte do povo grego.

- Querendo extirpar o luxo e a riqueza de uma minoria, proibiu a realização de banquetes, obrigando  todos a se reunirem em refeitórios comunitários onde faziam uma refeição frugal, eliminando, assim, os diversos males causados pela gula e a intemperança no comer e beber. Essa medida de Licurgo causou revolta entre os ricos espartanos que não aceitavam privar-se dos prazeres da boa mesa, mas foi bem recebida pelo povo.

- Licurgo não descurou da educação. Como os homens espartanos passavam seus dias nos quartéis, em exercício militares, as mulheres espartanas eram as responsáveis por seu lares. Como elas deviam procriar filhos fortes e saudáveis, o legislador prescreveu que as jovens deviam praticar toda sorte de esportes. Elas deviam correr, lutar, lançar o disco e atirar com o arco.

- Querendo estabelecer uma relação natural entre os jovens, as donzelas também se apresentavam nuas, como os mancebos, nas danças e espetáculos públicos. Isso nada tinha de lascivo ou indecoroso e estabelecia uma relação harmoniosa entre os sexos.

-  O casamento se constituía num rapto de donzelas fortes e em idade de casar. As raptadas eram entregues aos cuidados de uma espécie de madrinha que lhes raspava os cabelos e as vestiam com roupas e calçados de homens. Depois, eram colocadas sobre um monte de palhas, em ambiente escuro onde eram procuradas pelos noivos. Depois de uma relação sexual rápida, os noivos se retiravam para os dormitórios coletivos dos guerreiros, onde passavam a noite. Os encontros posteriores dos casais eram esporádicos e feitos dentro de total discrição. Com isso, dizia o legislador, a chama do desejo permanecia sempre acesa. Como os homens espartanos viviam aquartelados até os 60 anos de idade, as mulheres tinham o direito de se deitar com qualquer outro homem, à sua escolha, pois o importante é que procriassem numerosos filhos.

- Os filhos não eram considerados propriedade dos pais, mas do estado. A criança, logo ao nascer,  era levada para apreciação dos anciãos que a examinavam detalhadamente. Se  considerada defeituosa, a enviavam ao um lugar chamado apotetes (lugar de abandono), uma espécie de despenhadeiro, onde era lançada, pois um corpo doente de nada serviria ao bem da cidade. As crianças sadias eram entregues aos cuidados de amas bem treinadas que lhes dispensavam os cuidados mínimos, educando-as dentro dos princípios da austeridade espartana.

- A educação dos jovens era rígida. Dormiam em dormitórios coletivos, em leitos de palhas que eles próprios  preparavam. Sua alimentação era frugal, para que mantivessem uma forma física perfeita. Participavam de um intenso treinamento militar. Os faltosos eram punidos com severos castigos. Eles recebiam educação intelectual, baseada em princípios mínimos, pois a cidade precisava de guerreiros, não de intelectuais.

- A produção de alimentos em Esparta era feita pelas hilotas, servos a serviço do estado que eram obrigados a entregar ao poder público  metade da produção de suas lavouras. Eram mantidos sob regime severo, com constantes humilhações. Como entre eles surgiram numerosas revoltas, Esparta os mantinha sob o regime do terror, massacrando aqueles considerados perigosos. Isso era feito em incursões anuais, nas quais os guerreiros espartanos competiam para ver quem eliminava mais hilotas. 

 - Os periecos eram descendentes de povos conquistados pelos espartanos. Habitavam a periferia dos centros urbanos, faziam parte do estado  ao qual pagavam impostos. Eram considerados homens livres, mas sem nenhum direito político. Eram obrigados a participar das guerras, embora sem o devido treinamento militar dos cidadãos espartanos que viviam exclusivamente em função das mesmas, não podendo se dedicar a qualquer outra atividade, como o  comércio e o artesanato, o que era permitido aos periecos.

Em resumo, esse era o modo espartano de viver, um povo guerreiro cuja bravura salvou muitas vezes a Grécia dos ataques de seus inimigos tradicionais, como os persas. O grande exemplo disso foram os 300 das Termópilas.



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O Autor

 




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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ESTUPRO E CASTRAÇÃO, UMA SENTENÇA DE UM JUIZ DO BRASIL DE OUTRORA









SENTENÇA JUDICIAL DATADA DE 1833  - PROVÍNCIA DE SERGIPE

O adjunto do promotor público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora Sant´Ana quando a mulher de Xico Bento ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra que estava de em uma moita de mato, sahiu della de supetão e fez proposta a dita mulher, por quem queria para coisa que não se pode trazer a lume, e como ella se recuzasse, o dito cabra abrafolou-se dela, deitando-a no chão, deixando as encomendas dela de fora e ao Deus dará. Elle não conseguiu matrimonio porque ella gritou e veio em amparo della Nocreto Correia e Norberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante. Dizem as leises que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso faz prova.

CONSIDERO

            QUE o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar com ela e fazer chumbregâncias, coisas que só o marido dela competia conxambrar, porque casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana;
            QUE o cabra Manoel Duda é um suplicante debochado que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quiz também fazer conxambranas com Quitéria e Clarinha, moças donzellas; QUE Manoel Duda é um sujeito perigoso e que não tiver uma cousa que atenue a perigança dele, amanhan está metendo medo até nos homens.

CONDENO:

            O cabra Manoel Duda, pelo malifício que fez à mulher do Xico Bento, a ser CAPADO, capadura que deverá ser feita a MACETE. A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa.
            Nomeio  carrasco o carcereiro.
            Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos.

Manoel Fernandes dos Santos
           Juiz de Direito da Vila de Porto da Folha Sergipe, 
           15 de Outubro de 1833.

(Fonte: Instituto Histórico de Alagoas. Enviado por Orlando Ferraz).

   

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

QUEM FOI O INVENTOR DO PRESÉPIO?







O inventor do presépio foi são Francisco de Assis. O fato aconteceu na localidade de Greccio, na Itália, no ano de 1223. Conta-se que, naquele ano, o Poverello resolveu celebrar o natal de uma maneira inusitada. Solicitou a um amigo seu, de nome João, homem de posses, que lhe arrumasse um local com uma manjedoura, além da vaquinha e do burro. Na noite de natal, o povo chegou iluminando a paisagem com tochas. No local foi celebrada missa por um sacerdote e São Francisco que era diácono (não quis ser ordenado sacerdote por não se julgar digno), fez uma pregação que emocionou os presentes. Conta-se que, ao tomar em seus braços a imagem do menino, este lhe sorriu, o que foi testemunhado por muitas pessoas presentes. Seus biógrafos relatam que, enquanto fazia sua pregação, ao pronunciar  o nome do menino, o santo passava a língua pelos lábios como se estivesse degustando um mel de sabor celestial e que, ao pronunciar a palavra Belém, sua voz parecia o balido de um cordeiro.
Em razão daquela celebração do natal em Greccio,  São Francisco é considerado o criador do presépio como conhecemos hoje, uma tradição que se espalhou por todo o mundo cristão.


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

EM GUARDA PARA A DEFESA DAS AMÉRICAS








                                 

Na minha adolescência, durante a Segunda Guerra Mundial, eu trabalhava numa farmácia em minha cidade natal, Lages, Estado de Santa Catarina. Eu acompanhava a guerra através de uma revista que era distribuída gratuitamente, sob o título: Em Guarda para a Defesa das Américas. A referida revista era publicada pelo governo americano e tinha por objetivo unir os povos das Américas contra os países do Eixo. Na verdade, os americanos precisavam da cooperação de todos, principalmente das matérias primas que alimentavam sua gigantesca indústria bélica. A revista era muito bem impressa, pelo sistema de rotogravura,  e trazia reportagens sobre a guerra, cenas de combate, vitórias dos aliados, matérias sobre os grandes generais americanos, como George S. Patton. Em Guarda era publicada em português e também em espanhol, distribuída em diversos países sul-americanos. Foi através dela que eu me informava sobre o que acontecia no mundo lá fora, durante a grande guerra, cujas consequências sentíamos nos longínquos campos de Lages, pois havia racionamento de carne e de outros produtos, principalmente de gasolina, com o surgimento dos carros a gasogênio que trafegavam lentamente pelas estradas do interior, movidos a carvão vegetal, cuja combustão produzia o gás que alimentava os motores dos diversos tipos de veículos.
A cooperação brasileira com os americanos era evidente, principalmente pela cessão pelo governo brasileiro da base aérea de Natal através da qual os americanos fizeram uma verdadeira ponte aérea para o Norte da África para abastecer os aliados durante o conflito. Era um projeto gigantesco que movimentava em torno de 500 aeronaves por dia que seguiam carregados de armas e munições, além de alimentos,  rumo ao continente africano. A seguir, o Brasil entrou na guerra com o envio da Força Expedicionária Brasileira que lutou na Itália, ao lado de americanos e aliados.
E existia um outro grande projeto de mútua cooperação entre os dois países, do qual pouco se fala e que tinha por objetivo a produção de alimentos. Para tanto, um grupo de agrônomos brasileiros  foi levado aos Estados Unidos para ali absorverem as mais avançadas práticas agrícolas. Os americanos sabiam que, se a guerra se prolongasse além do ano de 1945, eles não teriam mais condições de produzir alimentos em quantidade suficiente para abastecer a Europa devastada. O Brasil, então, foi escolhido para participar desse esforço de guerra, com o aproveitamento de suas imensas áreas agricultáveis. Conheci um agrônomo que, àquela época, fez parte da equipe que  foi enviada aos Estados Unidos e me disse que o projeto era grandioso e faria o Brasil dar um gigantesco salto na sua produção de alimentos, fato que só iria acontecer quase meio século depois.
A revista Em Guarda foi o retrato de uma época.






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terça-feira, 29 de novembro de 2011

50 ANOS DE LUZ NAS TREVAS

       



 Frei Anselmo Fracasso mora hoje no 
  convento de Santo Antônio, Rio de Janeiro.

Num determinado dia do ano de 1950, um grupo de jovens seminaristas do seminário franciscano Santo Antônio, situado em Agudos, São Paulo, conversava animadamente durante o recreio. Os assuntos eram os estudos, os problemas e dificuldades enfrentados, a atuação dos professores, os esportes e outros  de menos importância. Entre esses alunos estava um jovem gaúcho, simpático, bem falante com muitos amigos no recém inaugurado seminário, cuja construção  estava em andamento com muitos anos para ser concluída. O nome desse jovem era  Irahy Fracasso. Em determinado momento da conversa, ele falou que estava com dificuldade de visão e que não estava conseguindo ver nem mesmo o que os professores escreviam no quadro negro das salas de aula. Quando ele acabou de falar, o grupo ficou por alguns momentos em silêncio até que um dos companheiros o advertiu:
- Fracasso (era assim que 0 chamavam), você precisa ver isso com muita urgência. Procure o padre prefeito e peça que o levem imediatamente a um oculista, em Agudos. Com a vista não se brinca.

Esse diálogo foi o ponto de partida para o grande e prolongado calvário do jovem Irahy. Consultando um oculista em Agudos, esse percebeu que se tratava de um problema grave de visão para o qual ele não tinha solução. Aconselhou que o levassem a Campinas, São Paulo, para ser examinado num renomado centro oftalmológico de fama nacional e internacional que funcionava na cidade. Isso foi feito e os especialistas daquele centro constataram  que o problema não tinha mais solução, pois a visão do jovem Fracasso estava totalmente comprometida pela ação de uma terrível bactéria resistente aos medicamentos da época.  Uveíte é o nome dessa doença, responsável pela maioria dos casos de cegueira em todo o mundo.

Quando a notícia chegou a Agudos, a consternação dos companheiros de Fracasso foi muito grande. Todos rezaram por ele, pois  achavam que chegara o fim da linha para o jovem seminarista. Mas aconteceu exatamente o contrário: mergulhado nas trevas, ele encontrou a luz.

Irahy aprendeu a linguagem dos cegos, o braile, e conseguiu apoio de seus superiores para continuar seus estudos. Fez o curso de filosofia e teologia, conseguiu autorização de Roma para ser ordenado sacerdote, o que era proibido pelo Código Canônico,  tornando-se o primeiro padre cego do Brasil e o segundo do mundo, pois só existia um outro na Alemanha, nas mesmas condições. Ao entrar para a ordem franciscana, recebeu o nome de Frei Anselmo e, depois de ordenado, foi designado para o convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, onde reside há quase meio século, exercendo seu apostolado, dando assistência espiritual a numerosas pessoas que  o procuram com os mais variados problemas. Nesse período, tornou-se um autor consagrado com numerosos livros publicados no Brasil e no exterior, sendo um conferencista muito solicitado em todo o país. Seus livros têm repetidas edições, sendo que um deles – Ajude seu filho a ser feliz – já está em sua 34ª. Edição.

O título de um dos livros de Frei Anselmo Fracasso bem expressa toda a sua trajetória de vida:” 50 anos de luz nas trevas – Deixei de enxergar e comecei a ver.”

Ainda em sua juventude, Irahy foi atingido por uma grande tragédia familiar. Foi o assassinato de seu pai, vítima de uma covarde emboscada. No site do convento de Santo Antônio, do Rio de Janeiro, encontramos a narrativa emocionada do episódio feita pelo próprio Frei  Anselmo  ao jornalista Moacir Beggo, além da história completa de sua vida, com a relação de seus livros. 
Acesse, pois vale a pena:
(www.conventosantoantonio.org.br/.../entrevistafranselmo.../index.ph...)



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O Autor

 


 


terça-feira, 22 de novembro de 2011

COMO CONHECI FREI JOSÉ MOJICA



No ano de 1950, nascia a televisão no Brasil, com a inauguração da TV Tupi de São Paulo. Para essa inauguração, foi convidado um personagem famoso no mundo musical. Era o frade franciscano Frei José Francisco de Guadalupe Mojica, conhecido simplesmente como frei Mojica. A essa época, eu estudava no Seminário Santo Antônio dos padres franciscanos, em Agudos, São Paulo. Frei Mojica visitou o educandário, fez palestra para os seminaristas e nos proporcionou um show com suas mais belas canções. Ele era uma pessoa simpática, alto, olhos verdes, um boa pinta que ainda arrancava suspiros das mulheres por onde passava, apesar de trajar o humilde hábito franciscano.
Ele fez palestra para os seminaristas, presenteando o seminário com uma imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira do México, sua terra natal. Fez um resumo de sua carreira artística antes de se tornar frade, carreira essa marcada pelo sucesso e pela riqueza. Quando sua mãe faleceu, entrou em profunda depressão e resolveu se desfazer de todos os seus bens e entrar para o seminário franciscano de Cusco, no Peru. Depois de ordenado padre, foi residir no convento franciscano da mesma cidade.
A mãe de Jose Mojica, Dona Virginia Montenegro,  tinha sido a grande companheira e incentivadora de sua vida. Ele não conheceu o pai, um médico, que mantivera um relacionamento com sua mãe, abandonando-a depois, por ser um homem casado e com filhos.  
No show que realizou nas dependências do seminário Santo Antônio, Frei Mojica cantou muitas de suas canções famosas, como Maria a la-Ô, Jura-me, Solamente una vez, Besame Mucho, a maioria de sua autoria. Seus confrades peruanos tiraram proveito de sua fama e permitiram que ele se apresentasse em muitos países, angariando fundos para a construção de um seminário em Arequipa, o que ele conseguiu com relativa facilidade, tal a popularidade que desfrutava nos países sul-americanos. Apesar de ter se tornado um frade franciscano, foi autorizado pelos superiores a cantar as dolentes canções românticas que o tornaram famoso em todo o mundo, o que ele fazia com a maior naturalidade, embora alguns de seus confrades franciscanos, mais antiquados, torcessem o nariz para essa atividade, dita mundana, de Frei Mojica.
A carreira de José Mojica foi marcada pelo sucesso, como cantor, compositor e ator. Participou de dez filmes nos Estados Unidos, seis no México e um na Argentina. Cantou óperas e realizou espetáculos, exibindo sua maravilhosa voz como grande cantor popular. Foi muito incentivado por Enrico Caruso, a maior celebridade do mundo operístico, àquela época.
Como frade franciscano, ele costumava dizer: "Eu tive em abundância tudo o que a juventude persegue, por isso digo que todo o ouro do mundo, a fama, o poder, o aplauso e o prazer não equivalem a uma hora a serviço de Deus”. Em 1958, escreveu um livro intitulado Yo Pecador que foi um grande sucesso editorial, sendo também transformado em filme. Nesse livro, ele narra a trajetória de sua vida até se tornar um frade franciscano.
José Mojica  Faleceu em 20 de setembro de 1974, na cidade de Lima, Peru.


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O Autor

 


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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O RIO DE JANEIRO E A IMPLACÁVEL ROLETA DO TEMPO









Em 1956, quando cheguei ao Rio de Janeiro, a cidade ainda era a capital da república e tinha uma intensa atividade econômica e cultural. Naqueles dias, o presidente da república era Nereu Ramos,  um conterrâneo meu, da cidade de Lages. Assumiu a presidência, sob estado de sítio, depois do suicídio de Getúlio Vargas, e nela permaneceu de 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956, quando Juscelino Kubitschek assumiu o poder, sob os auspícios do General Teixeira Lott que garantiu a posse dos eleitos.

Com a mudança da capital federal para Brasília, aliado a outros fatores, o Rio de Janeiro sofreu prejuízos irreparáveis. Só na área da mídia, grandes foram as perdas ao longo dos anos. Vejamos os nomes de alguns órgãos de imprensa e comunicação que desapareceram. Jornais: Correio da Manhã, O Jornal, Diário de Notícias, Jornal do Brasil, Jornal do Comércio, O Jornal, Última Hora, Luta Democrática. Revistas: O Cruzeiro, Cruzeiro Internacional, Manchete, Fatos e Fotos, Mundo Ilustrado, Revista do Rádio e outras de menor circulação. Emissoras de televisão: TV Tupi, TV Continental, TV  Excelsior, TV Manchete, TV Rio.
Hoje, os meios de comunicação do Rio de Janeiro se concentram praticamente nas Organizações Globo, um gigantesco conglomerado, mas a cidade perdeu em definitivo sua diversidade cultural na área da informação.
Na área do comércio, as perdas também foram significativas. Sumiram do mapa importantes empresas comerciais, como Mesbla, uma gigantesca organização que tinha até uma foto de todos os prédios da empresa no Brasil que eles chamavam orgulhosamente de A Cidade Mesbla. Já tinham desaparecido a famosa Casa Canadá, o Grupo Ducal, O Rei da Voz, Lojas do Charque, Os Supermercados Disco, pioneiro na área de auto serviço, Casa José Silva, Casas Tavares. Depois, desapareceu o grupo Casas da Banha, com lojas que, do Rio de Janeiro, se espalharam por diversos estados. Com a mudança da capital para Brasília, muitas empresas multinacionais que aqui tinham suas diretorias, mudaram-se para São Paulo.
Mas, como dizia o comercial de uma transportadora: O mundo gira e a Lusitana roda.


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