sábado, 28 de outubro de 2023

POR QUE XERXES, REI DOS PERSAS, MANDOU SEUS SOLDADOS APLICAREM 300 CHIBATADAS NO MAR?





No século V a.c., Xerxes I, rei da Pérsia, desejava que suas tropas cruzassem o Helesponto (atual Estreito de Dardanelos, na Turquia) sem auxílio de barcos e ordenou que uma imensa ponte fosse construída. 

Os persas queriam invadir a Grécia e o mar era o problema. Seus engenheiros trabalharam incansavelmente e reuniram dezenas de barcos, unindo-os, conseguiram construir uma gigantesca ponte sobre o mar. Xerxes examinou a construção e a aprovou, mas seus objetivos foram frustrados, pois uma grande tempestade, durante a noite, destruiu a gigantesca ponte.

O que fez o poderoso monarca? Mandou aplicar 300 chibatadas no mar, como castigo pelo acidente. E fez mais. Mandou cortar a cabeça  dos inocentes engenheiros que construíram  a ponte. 

Na oportunidade, ele teria pronunciado a seguinte frase:

"Oh vil curso d’água! Xerxes ordenou sua punição porque você o ofendeu. O grande rei irá cruzá-lo mesmo sem sua permissão porque você é um traiçoeiro e estúpido rio!” 



Em seguida, mandou outra equipe de engenheiros construir uma nova ponte e conseguiu atravessar o famoso estreito e invadir a Grécia.

    

Em outro episódio, em ataque à Grécia, Xerxes encontrou grande resistência dos espartanos, quando 300 guerreiros enfrentaram o grande exército persa no desfiladeiro das Termópilas, sob o comando do general Leônidas. O exército de Xerxes contava com 300 mil combatentes e, depois de três dias de combate, venceram os espartanos. O episódio foi tema de filme, com o nosso compatriota, Rodrigo Santoro, fazendo o papel de Xerxes, (foto) numa caracterização um tanto esdrúxula.

A Pérsia de Xerxes, hoje tem o nome de Irã, governado pelos aiatolás, cujo nome significa: sinais de Deus ou sinais de Alá, seguidores do Profeta Maomé. É o país onde as mulheres são obrigadas a usar véu na cabeça, o hijab, senão, como as águas do Helesponto, também levam chibatadas. Mas eles são bonzinhos, pois em vez de 300 chibatadas, como fazia o malvado Xerxes, eles aplicam apenas 75 nas coitadas infratoras, embora, elas possam também  ganhar alguns anos de cadeia. Arre! Algumas não aguentam o tranco e morrem.  Coitadas!


Afinal, como diz um antigo provérbio:"Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso."


LIVROS EXTRAORDINÁRIOS PARA SEUS MOMENTOS DE LAZER. LEITURA IMPERDÍVEL !!!

                     

O FILHO DE ANITA - Uma história que beira o fantástico. Um rico fazendeiro que incorpora o Malvado, desenvolve um intenso trabalho para seduzir uma bela jovem, Anita, criando situações inusitadas. A história reúne frades, médicos, vaqueiros, mulheres inteligentes e o povo simples dos vilarejos. E tem um final surpreendente. Só lendo, para crer. Mas, se você é impressionável, compre o livro, mas não leia, para não perder o sono. Deixe que outros o leiam.

VENDER É PRECISO- Um livro para treinamento de vendedores e empresários, mostrando as melhores técnicas de vendas, desenvolvidas no país e no exterior. Agora, em segunda edição. Um professor de vendas sobre Vender é Preciso, disse o seguinte:” Este livro deveria estar no porta-luvas do carro de todo vendedor, pois também Ler é Preciso”.

 OPERAÇÃO KAABA - Uma história extraordinária, que se passa no ano de 2035, num conflito internacional de graves consequências e o sequestro de um papa por terroristas islâmicos. O livro fala do surgimento de uma nova ordem religiosa - os Novos Templários, em cujos votos está, agora incluído, o voto de Preservação, com o objetivo de minorar os graves problemas ambientais que surgirão no futuro. A história envolve terroristas, jornalistas, políticos, fanáticos religiosos, personagens do clero e a figura de um papa - Pedro Paulo I, além de uma bela jovem que dá um colorido especial à narrativa. 

 AS TORRES DAS TRÊS VIRTUDES- livro dividido em duas partes. A primeira se passa num seminário, com a narrativa de fatos vivenciados pelo autor em sua juventude, mostrando como se desenvolvia a vida de um jovem, baseada no estudo, no trabalho e na oração, além das atividades esportivas. A segunda parte é vivida pelo herói da narrativa, na fazenda de seu pai, onde impera a corrupção, a violência e a lei da Winchester. 

 MENINO TROPEIRO - é a biografia da infância do autor, filho de um professor primário, que dava aulas em povoados do Planalto Catarinense. Aulas para 4 turmas, simultaneamente, com a maioria dos alunos vindos das propriedades agrícolas. Eles não tinham condução, como os alunos atuais. Vinham a pé, na escola não havia refeições e, à tarde voltavam para casa e pegavam uma enxada para ajudar os pais no trabalho das lavouras. Eram outros tempos. 

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Você que faz parte dos quase 200 mil leitores do meu blog com quase 180 mil inserções, num trabalho de  15 anos, infelizmente não compra os meus livros. Estou quase desistindo, mas se comprar, não vai se arrepender. Se achar caro o preço da versão impressa, compre a versão e-book, pela metade do preço e receba o livro pela internet.

O Autor






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domingo, 1 de outubro de 2023

OS PROTESTANTES E O CULTO A VIRGEM MARIA, ATRAVÉS DO FAMOSO MANIFESTO DE DRESDEN

 



Os protestantes, de um modo geral, não reconhecem o papel de Maria, mãe de Jesus, como a mediadora das graças entre os homens e seu filho e alguns até a relegam a um segundo plano. A escutar as palestras na televisão, proferidas por centenas de pastores, em nosso país, dificilmente você vai ouvir eles falarem de Maria, como fazem, em profusão, os sacerdotes católicos, seguindo uma tradição milenar, que remonta às catacumbas romanas, de veneração a Maria, a mãe de Jesus.
Alguns evangélicos fanáticos, quando indagados sobre o que acham das aparições da Virgem Maria em Lurdes, Fátima e dezenas de outros lugares, respondem com desdém: é obra de Satanás. No passado, houve um fato que estarreceu a opinião pública no Brasil, quando um desses elementos chutou uma estátua de Nossa Senhora Aparecida, durante um programa de televisão, obrigando sua igreja  vir a público para condenar, com veemência, o ato de seu prosélito.

Os fundadores do protestantismo, Lutero e Calvino, eram grandes devotos de Maria. Conta-se que Lutero recitava diariamente o Magnificat.


"Maria é a mulher mais elevada e a pedra preciosa mais nobre no Cristianismo depois de Cristo… Ela é a nobreza, a sabedoria e a santidade personificadas. Nós não poderemos jamais honrá-la o bastante. Contudo, a honra e os louvores devem ser dados de tal forma que não ferem a Cristo nem às Escrituras.”

(Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação, 1537)


Mas existe, hoje, um documento protestante que procura reconhecer o papel de Maria na vida de todo cristão, seja católico ou protestante. É conhecido como O Manifesto de Dresden e foi publicado em 5 de maio de 1982. Leia, a seguir, alguns trechos do referido documento:

"O documento é chamado de o "Manifesto de Dresden",

no qual um grupo de teólogos protestantes alemães

 reconhecem alguns pontos essenciais da doutrina católica,

 notadamente os referentes à Nossa Senhora.

Curiosamente esse documento não é utilizado,

 nem divulgado, pelos teólogos modernistas-católicos

 (desculpem-nos pelo nome contraditório) promotores

 do "ecumenismo".

Seria de se esperar, caso houvesse realmente interesse

 desses teólogos em promover a "união com nossos irmãos

 separados", em se divulgar amplamente esse manifesto,

 já que eles mesmos o fizeram.

Claro que não existe um grupo que represente o

 pensamento generalizado do protestantismo,

 pois a mentira não tem unidade. No entanto,

 pela importância do local e da época (Alemanha Oriental

 na era comunista), essa oportunidade deveria ser

 amplamente utilizada para promover a "união",

 mas desta vez, na Verdade.


OS PROTESTANTES E NOSSA SENHORA
O Manifesto de Dresden

 

Um grupo de teólogos luteranos (protestantes)

da Alemanha Oriental publicou um texto denominado 

 "Manifesto de Dresden", na revista "Spiritus Domini",

 número 5, em maio de 1982. Eis alguns trechos:

"Em Lourdes, em Fátima e em outros santuários

 marianos, a crítica imparcial se encontra

 diante de fatos sobrenaturais, que tem relação

 direta com a Virgem Mariaseja mediante as aparições,

 seja por causa das graças milagrosas solicitadas

 pela sua intercessão. Estes fatos são tais que

 desafiam toda a explicação natural.

Sabemos ou deveríamos saber que as curas

 de Lourdes e Fátima são examinadas com elevado

 rigor científico por médicos católicos e não-católicos.

 Conhecemos a praxe da Igreja Católica, que deixa

 transcorrer vários anos antes de declarar alguma

 cura milagrosa. Até hoje, 1200 curas

 ocorridas em Lourdes foram pelos médicos

 consideradas cientificamente inexplicáveis. 

 Todavia a Igreja Católica só declarou milagrosas 44 delas.

 Nos últimos 30 anos, 11000 médicos passaram por

 Lourdes. Todos os médicos, qualquer que seja a

 sua religião ou posição científica, tem livre

 acesso ao "Bureau des Constatations Medicales".

 Por conseguinte, uma cura milagrosa é cercada

 das maiores garantias possíveis.

Qual é, pois, o sentido profundo destes milagres

 no plano de Deus? Bem parece que Deus quer

 dar uma resposta irrefutável à incredulidade dos

 nossos dias. Como poderá um incrédulo continuar

 a viver de boa fé na sua incredulidade diante de

 tais fatos? E também nós, cristãos-evangélicos,

 podemos ainda, em virtude de preconceitos,

 passar ao lado destes fatos sem nos aplicarmos

 a um atento exame? Uma tal atitude não implicaria

 grave responsabilidade para nós? Por que um 

 cristão evangélico pode ter o direito de ignorar

 tais realidades pelo fato de se apresentarem

 na Igreja Católica e não na sua comunidade religiosa? 

 Tais fatos não deveriam, ao contrário, levar-nos

 a restaurar a figura da Mãe de Deus na Igreja Evangélica?

Somente Deus pode permitir que Maria se dirija ao mundo,

 através de aparições.

Não nos arriscamos talvez a cometer um erro fatal

 fechando os olhos diante de tais realidades

 e não lhes dando atenção alguma? Cristãos

 Evangélicos da Alemanhadeveremos talvez

 continuar a opor-lhes recusa e indiferença?

 Continuaremos a nos comportar de modo que

 o inimigo de Deus nos mantenha em atitude de

 intencional cegueira?

Não deveremos talvez abrir o nosso coração

 a esta luz que Deus faz brilhar para a nossa salvação?

 Tal problema evidentemente merece exame,: não deve

 ser afastado de antemão, por preconceito,

 pelo único motivo de que tais curas são apresentadas

 pela Igreja Católica. Uma tal atitude acarretaria grave

 dano para nós mesmos e para o mundo inteiro.

Grande responsabilidade nos toca. Temos o direito

 de examinar tias fatos. Não nos é possível passar

 ao largo e encampar tudo no silêncio. Hoje,

 em alguns países, está em causa a existência mesmo

 do Cristianismo. Seria o cúmulo da tolice ignorarmos

 a voz de Deus que fala ao mundo, pela mediação

 de Maria, e dar-lhe as costas, unicamente, porque

 Ele faz ouvir sua voz através da Igreja Católica.

 Como quer que seja, não podemos calar por

 muito tempo sobre tais realidades. Temos que

 examiná-las, sem preconceito, pois é iminente

 uma catástrofe.

Poderia acontecer que, rejeitando ou ignorando

 a mensagem que Deus nos faz chegar através

 de Mariaestejamos recusando a última

 graça que ele nos oferece para a nossa salvação.

 É, por isso, um dever muito grave para todos

 os chefes da Igreja luterana e para outras comunidades 

cristãs examinar tais fatos e tomar uma posição objetiva.

Este dever impõe-se também pelo fato de que a 

 Mãe de Deus não foi esquecida somente depois

 da Guerra dos 30 anos e na época dos livres

 pensadores da metade do século XVIII.

Sufocando no coração dos evangélicos o culto

 da Virgemdestruíram os sentimentos mais

 delicados da piedade cristã.

No seu Magnificat, Maria declara que todas

 as gerações a proclamarão bem-aventurada

 até o fim dos tempos. Todos nós verificamos

 que esta profecia se cumpre na Igreja

 Católica e, nestes tempos dolorosos, com intensidade

 sem precedentes. Na Igreja Evangélicatal profecia

 caiu em tão grande esquecimento que dificilmente

 se encontra algum vestígio da mesma. Ainda

 uma vez estas reflexões nos impõe o dever de examinar

 os fatos acima citados e de tirar dos mesmos todas

 as conclusões pertinentes."


 

 Para citar este texto:
"Os protestantes e Nossa Senhora: o Manifesto de Dresden"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/imprensa/igreja/igreja20030904_1/
Online, 01/10/2023 às 18:06:53h



terça-feira, 26 de setembro de 2023

O FOGO GREGO USADO EM BATALHAS NAVAIS QUE FIZERAM TANTO SUCESSO NA ANTIGUIDADE

 



 O chamado fogo grego era um segredo muito bem guardado pelo império bizantino. Sua característica principal era não se apagar em contato com a água, mas mesmo se reanimar  com a mesma. Era usado pelos bizantinos em batalhas navais, sendo lançado
contra as naus inimigas. Esse império era atacado por vários inimigos, como os turcos otomanos, pelos árabes e, finalmente pelos romanos, que passaram a denominar sua capital como Constantinopla, em homenagem ao imperador Constantino. Essa capital tinha  inicialmente o nome de Bizâncio, depois Constantinopla. Atualmente seu nome é Istambul, capital da Turquia.
Ela fica junto ao estreito de Bósforo, entre a Europa e a Ásia.

A composição do  fogo grego é um segredo guardado a sete chaves pelos bizantinos, mas até hoje não se conseguiu descobrir a sua fórmula. Fala-se que ele inspirou armas modernas como o lança-chamas e o napalm.  O seu lançamento era feito  por um tubo pressurizado. O projeto exato do lançador não é conhecido, exceto que era feito de tubos de bronze e incluía uma bomba sifão e um bocal rotativo.

Calínico de Heliópolis, um judeu grego, é reconhecido por inventar o fogo grego depois de fugir da conquista árabe da Síria durante o século VII









sexta-feira, 22 de setembro de 2023

A ARMA SECRETA DOS SOLDADOS ALEMÃES NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL




Os soldados alemães, na segunda guerra mundial, além de um treinamento rigoroso, recebiam doses de um medicamento, chamado Pervitin, de extraordinário efeito, que permitia que eles avançassem, sem dormir, e muito despertos, pelos territórios inimigos durante longos períodos. Foi assim, na conquista da França. O alemães estavam em menor número e com menos tanques e canhões diante do exército francês, considerado na época o mais bem aparelhado da Europa. Enquanto os franceses dormiam em suas trincheiras, os alemães, despertos pelo pervitin, avançavam, mesmo durante a noite e chegaram até Paris, obrigando os franceses a se renderem.



 Hitler ficou tão entusiasmado com a vitória que partiu imediatamente para Paris. Mandou tirar de um museu um vagão ferroviário, no qual os alemães tinham assinado a rendição na primeira guerra mundial e obrigou, agora, os franceses a fazerem o mesmo, usando as mesmas dependências do velho vagão. 




Nos meus tempos de faculdade, os alunos que trabalhavam durante o dia, no período de provas, eram obrigados a estudar à noite, avançando pela madrugada. A solução par o problema era o famoso pervitin, que permitia que ficassem acordados durante longos períodos. O produto era encontrado em qualquer farmácia, mas quando acabava o efeito do mesmo, as pessoas eram tomadas por grande sonolência e a solução era tomar outro comprimido.























sábado, 6 de maio de 2023

A HISTÓRIA DA TRÍPLICE TIARA USADA PELOS PAPAS AO LONGO DO TEMPO


O uso da tríplice tiara, usada pelos papas remonta ao século XIV e o seu significado simbolizava o poder papal, acima de príncipes e reis. O poder dos pontífices era tal que podia tirar os monarcas do trono, como  foi feito ao longo de história. Na Idade Média e tempos posteriores, os súditos de um monarca estavam ligados a ele pelo juramento de fidelidade e somente o papa podia libertá-los desse compromisso, causando a perda do poder por parte dos soberanos.

Existe um episódio famoso,  relatado pela História, (ano 1077), quando o imperador Henrique IV,  do sacro império romano germânico (foto) , foi excomungado e deposto pelo papa Gregório VII. Sua Majestade compareceu, em vestes de penitente, ao Castelo de Canossa, onde o papa se encontrava, com o objetivo de lhe pedir perdão. Mas isso só aconteceu,  depois que o imperador  passou  três dias e três noites, de joelhos,  às portas do castelo, sob intenso frio, sendo, então, perdoado pelo pontífice. 
Oh tempora! oh mores! (Oh tempos, oh costumes) como teria dito o tribuno romano, Marco Túlio Cícero. Transferindo o tempo, essa história, hoje, seria como se o papa Francisco tirasse Wladimir Putin do governo da Rússia, com um simples decreto de excomunhão.


              O imperador germânico, às portas do castelo de Canossa

Pio XII foi o último papa  a usar e tríplice coroa (foto), abolida pelo papa Paulo VI, que a doou aos pobres da África, arrematada que foi pelos católicos americanos. A seguir também foram encerrados alguns costumes esdrúxulos, como a chamada sede gestatória (foto), um trono no qual o pontífice era carregado nos ombros de seus auxiliares, durante as cerimônias religiosas. Também aboliram um longo manto que era usado pelos cardeais ao serem empossados, manto de púrpura, que se estendia por longos metros pela nave da basílica de São Pedro.

O papa Pio XII, com a tríplice tiara, sendo carregado pela sede gestatória e coberto pelo magnífico manto, abolido pelo papa Francisco

O papa Pio XII era tão cioso de seus poderes, quase imperiais que, segundo alguns autores, na limusine na qual sua santidade viajava, o banco do passageiro fora substituído por uma pequeno trono. 

O papa Francisco, seguindo os princípios do poverello de Assis, tomou atitudes drásticas. Dispensou o sapatinho vermelho usado pelos seus antecessores e, quando um auxiliar foi lhe colocar sobre os  ombros, por ocasião de sua posse, o luxuoso manto, cravejado de pedras preciosas,  ele foi taxativo: "não... o carnaval acabou". Também dispensou o luxuoso apartamento dos papas e foi morar na casa de Marta, uma espécie de hotel para cardeais e bispos, em visita ao vaticano. Ali, ele ocupa um pequeno apartamento, sem nenhum luxo.

Mas, por falar em  coroas, é bom lembrar que Jesus Cristo também usou uma... só que era de.... espinhos.

  

A foto que mostramos é uma relíquia sagrada, guardada há séculos na catedral de Notre- Dame, em Paris, considerada a verdadeira coroa de espinhos que os soldados romanos colocaram na cabeça de Jesus, durante o bárbaro ato da flagelação, a mando de Pôncio Pilatos.












 

quinta-feira, 30 de março de 2023

FESTA ALUCINANTE PREPARADA PARA ANITA POR FIRMINO OSÓRIO CONSTANTINO




O livro, O Filho de Anita, é uma narrativa alucinante, cheia de mistério e criatividade. Publicamos aqui, um trecho do capítulo 18.

Nefasta abriu a porta do quarto e Anita entrou pelo pequeno corredor e foi em direção à sala de jantar, feericamente iluminada. A grande mesa estava posta, coberta por uma linda toalha de linho branco, a baixela era de prata reluzente, os pratos da mais fina porcelana. Os copos, de cristal finíssimo, rebrilhavam à luz das velas e os talheres eram de ouro. As cabeceiras da mesa estavam preparadas para receber apenas dois comensais. Anita ficou aturdida com tanto luxo e suntuosidade. Foi então que um vulto saiu do quarto de hóspedes e bateu palmas entusiásticas. Era Firmino Osório Constantino, o Poderoso.

        – Parabéns, minha querida! Como estás linda e maravilhosa  nessas roupas  que eu  mandei buscar em Paris, especialmente para ti, no dia de hoje.

          Firmino vestia calças de veludo escuro, com uma linda camisa branca de cambraia, sobre a qual ostentava um colete também de veludo. Do pescoço lhe pendia um pesado cordão de ouro. Calçava finos sapatos de cromo alemão, com polainas de pele de castor. Aproximou-se de Anita e a conduziu pelo braço até uma das cabeceiras da mesa, acomodando-a na cadeira, enquanto falava:

        – Hoje, minha querida, estou feliz, porque é um grande dia para todos nós.

        – Meus parabéns pelo seu aniversário.

        – Obrigado, minha querida, muito obrigado, mas estamos festejando muito mais do que o meu aniversário.

        –  Mais o quê?

        – Por enquanto é segredo. Logo, logo saberás de tudo. O importante agora é este jantar festivo. Mandei preparar um cardápio digno dos maiores maitres, acompanhado também de um bom vinho francês.

        – Por que tudo aqui é ligado à França? – perguntou Anita. – São francesas as roupas que visto, franceses são os perfumes, agora até a comida e o vinho...

        – Porque a França, minha querida, particularmente Paris, é a terra da arte, da beleza, das mulheres bonitas e, principalmente, minha cara, é a terra do prazer e do pecado.

        Ao pronunciar as últimas palavras, o Poderoso sorriu maliciosamente, enquanto se dirigia para o seu lugar, na outra cabeceira da mesa. Fez então sinal para que Nefasta e as criadas começassem a servir o jantar, na verdade um suntuoso jantar com iguarias raras que Anita nunca imaginara que pudessem ser preparadas naquele fim de mundo. Quando foi servido o vinho, Firmino ergueu um brinde à saúde de Anita e à sua própria saúde, pois, afinal, o aniversariante era ele.

        Já no final do jantar, Anita tinha bebido duas taças de vinho e Nefasta  lhe  serviu  mais uma. Neste  momento,  Firmino olhava para a jovem, fixamente,  e ela começou a ficar perturbada, pois se sentia hipnotizada por aqueles olhos penetrantes. Ela caiu numa espécie de torpor, enquanto seu corpo era tomado de intenso prazer e bem-estar, como nunca antes acontecera.

        De repente, a jovem começou a ouvir uma música em ritmo alucinante, ao mesmo tempo em que entravam no recinto numerosas figuras de mulheres  semidespidas,  muito formosas, que lembravam as ninfas da mitologia e começaram a dançar ao ritmo frenético da música.  Depois, entraram  sátiros,  seres lascivos, com corpo humano e pernas e pés de bode, que também aderiram ao ritmo diabólico. Na regência daquele baile infernal, estava Firmino, o Poderoso, que dava gargalhadas e servia taças e mais taças de vinho a todos,  enquanto ele mesmo rodopiava em meio ao turbilhão de prazer e orgia. As ninfas se aproximavam de Anita e lhe exibiam os corpos seminus, de seios desnudos e Nefasta gritava: “Mais vinho, toma mais vinho, princesa!”, enquanto enchia sua taça até o líquido transbordar e escorrer pela toalha da mesa. Era uma dança  sensual, lasciva e libidinosa.

        Anita não tinha mais noção de tempo e espaço, enquanto prosseguia a dança alucinante.  Firmino se aproximou dela e puxou-a pelo braço, obrigando-a a participar do ritmo frenético e ela começou a dançar, dançar, volutear, enquanto os sátiros agarravam as ninfas e as arrastavam brutalmente para os cantos da sala e as possuíam ali, à vista da plateia, que aplaudia. Depois, todos voltavam ao centro da sala e bailavam, bebendo novas taças de vinho que Firmino lhes oferecia, enquanto bradava: “Viva o prazer, viva o sexo, viva a lascívia, viva o pecado!”. E eles, em coro, respondiam: “Viva o prazer, viva o sexo, viva a lascívia, viva o pecado e viva o nosso Senhor Todo Poderoso, a quem rendemos honra e glória”.

        Anita foi despertada daquele pesadelo pela voz de Nefasta:

        – Minha princesa, está na hora de dormir, pois estás muito cansada. Já preparei tua cama e podes te recolher.

        A jovem olhou à volta e a sala estava como no início  do  jantar. Firmino continuava em seu lugar, en-quanto bebia lentamente mais uma taça de vinho. Anita perguntou:

        – E aquela gente toda que estava aqui?

        – A que gente te referes? – perguntou Nefasta, enquanto o Poderoso sorria satisfeito.

        – Tinha muita gente aqui: mulheres, seres esquisitos, sátiros, ninfas. Todos bebiam, dançavam e praticavam atos pecaminosos.

        – É o vinho, minha querida – acrescentou Firmino. – Bebeste um pouco além da tua resistência.

        Anita se despediu  de  Firmino  e  se  retirou  para o quarto, acompanhada de Nefasta, que a ajudou a trocar os trajes de festa por roupas de dormir. Colocou-lhe sobre o corpo uma camisola muito sensual que lhe deixava os seios praticamente à mostra. Depois, falando baixinho, completou:

        – Tenho certeza de que desta, ele vai gostar.

          Anita não chegou a prestar atenção às últimas palavras de Nefasta. Deitou-se e caiu logo em sono profundo, pois o vinho que bebera parecia funcionar como forte narcótico. Quando acordou, na manhã seguinte,  a jovem  viu Firmino Constantino saindo   do quarto de banho, vestindo as roupas que costumava usar na fazenda...




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