"Maria é a mulher mais elevada e a pedra preciosa mais nobre no Cristianismo depois de Cristo… Ela é a nobreza, a sabedoria e a santidade personificadas. Nós não poderemos jamais honrá-la o bastante. Contudo, a honra e os louvores devem ser dados de tal forma que não ferem a Cristo nem às Escrituras.”
(Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação, 1537)
"O documento é chamado de o "Manifesto de Dresden",
no qual um grupo de teólogos protestantes alemães
reconhecem alguns pontos essenciais da doutrina católica,
notadamente os referentes à Nossa Senhora.
Curiosamente esse documento não é utilizado,
nem divulgado, pelos teólogos modernistas-católicos
(desculpem-nos pelo nome contraditório) promotores
do "ecumenismo".
Seria de se esperar, caso houvesse realmente interesse
desses teólogos em promover a "união com nossos irmãos
separados", em se divulgar amplamente esse manifesto,
já que eles mesmos o fizeram.
Claro que não existe um grupo que represente o
pensamento generalizado do protestantismo,
pois a mentira não tem unidade. No entanto,
pela importância do local e da época (Alemanha Oriental
na era comunista), essa oportunidade deveria ser
amplamente utilizada para promover a "união",
mas desta vez, na Verdade.
OS PROTESTANTES E NOSSA SENHORA
O Manifesto de Dresden
Um grupo de teólogos luteranos (protestantes)
da Alemanha Oriental publicou um texto denominado
"Manifesto de Dresden", na revista "Spiritus Domini",
número 5, em maio de 1982. Eis alguns trechos:
"Em Lourdes, em Fátima e em outros santuários
marianos, a crítica imparcial se encontra
diante de fatos sobrenaturais, que tem relação
direta com a Virgem Maria, seja mediante as aparições,
seja por causa das graças milagrosas solicitadas
pela sua intercessão. Estes fatos são tais que
desafiam toda a explicação natural.
Sabemos ou deveríamos saber que as curas
de Lourdes e Fátima são examinadas com elevado
rigor científico por médicos católicos e não-católicos.
Conhecemos a praxe da Igreja Católica, que deixa
transcorrer vários anos antes de declarar alguma
cura milagrosa. Até hoje, 1200 curas
ocorridas em Lourdes foram pelos médicos
consideradas cientificamente inexplicáveis.
Todavia a Igreja Católica só declarou milagrosas 44 delas.
Nos últimos 30 anos, 11000 médicos passaram por
Lourdes. Todos os médicos, qualquer que seja a
sua religião ou posição científica, tem livre
acesso ao "Bureau des Constatations Medicales".
Por conseguinte, uma cura milagrosa é cercada
das maiores garantias possíveis.
Qual é, pois, o sentido profundo destes milagres
no plano de Deus? Bem parece que Deus quer
dar uma resposta irrefutável à incredulidade dos
nossos dias. Como poderá um incrédulo continuar
a viver de boa fé na sua incredulidade diante de
tais fatos? E também nós, cristãos-evangélicos,
podemos ainda, em virtude de preconceitos,
passar ao lado destes fatos sem nos aplicarmos
a um atento exame? Uma tal atitude não implicaria
grave responsabilidade para nós? Por que um
cristão evangélico pode ter o direito de ignorar
tais realidades pelo fato de se apresentarem
na Igreja Católica e não na sua comunidade religiosa?
Tais fatos não deveriam, ao contrário, levar-nos
a restaurar a figura da Mãe de Deus na Igreja Evangélica?
Somente Deus pode permitir que Maria se dirija ao mundo,
através de aparições.
Não nos arriscamos talvez a cometer um erro fatal,
fechando os olhos diante de tais realidades
e não lhes dando atenção alguma? Cristãos
Evangélicos da Alemanha, deveremos talvez
continuar a opor-lhes recusa e indiferença?
Continuaremos a nos comportar de modo que
o inimigo de Deus nos mantenha em atitude de
intencional cegueira?
Não deveremos talvez abrir o nosso coração
a esta luz que Deus faz brilhar para a nossa salvação?
Tal problema evidentemente merece exame,: não deve
ser afastado de antemão, por preconceito,
pelo único motivo de que tais curas são apresentadas
pela Igreja Católica. Uma tal atitude acarretaria grave
dano para nós mesmos e para o mundo inteiro.
Grande responsabilidade nos toca. Temos o direito
de examinar tias fatos. Não nos é possível passar
ao largo e encampar tudo no silêncio. Hoje,
em alguns países, está em causa a existência mesmo
do Cristianismo. Seria o cúmulo da tolice ignorarmos
a voz de Deus que fala ao mundo, pela mediação
de Maria, e dar-lhe as costas, unicamente, porque
Ele faz ouvir sua voz através da Igreja Católica.
Como quer que seja, não podemos calar por
muito tempo sobre tais realidades. Temos que
examiná-las, sem preconceito, pois é iminente
uma catástrofe.
Poderia acontecer que, rejeitando ou ignorando
a mensagem que Deus nos faz chegar através
de Maria, estejamos recusando a última
graça que ele nos oferece para a nossa salvação.
É, por isso, um dever muito grave para todos
os chefes da Igreja luterana e para outras comunidades
cristãs examinar tais fatos e tomar uma posição objetiva.
Este dever impõe-se também pelo fato de que a
Mãe de Deus não foi esquecida somente depois
da Guerra dos 30 anos e na época dos livres
pensadores da metade do século XVIII.
Sufocando no coração dos evangélicos o culto
da Virgem, destruíram os sentimentos mais
delicados da piedade cristã.
No seu Magnificat, Maria declara que todas
as gerações a proclamarão bem-aventurada
até o fim dos tempos. Todos nós verificamos
que esta profecia se cumpre na Igreja
Católica e, nestes tempos dolorosos, com intensidade
sem precedentes. Na Igreja Evangélica, tal profecia
caiu em tão grande esquecimento que dificilmente
se encontra algum vestígio da mesma. Ainda
uma vez estas reflexões nos impõe o dever de examinar
os fatos acima citados e de tirar dos mesmos todas
as conclusões pertinentes."
"Os protestantes e Nossa Senhora: o Manifesto de Dresden"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/imprensa/igreja/igreja20030904_1/
Online, 01/10/2023 às 18:06:53h
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