Hélène Grimaud é uma pianista francesa, considerada uma das mais famosas intérpretes dos grandes clássicos no mundo da música atual. Ficou célebre na Europa, notadamente na França, tendo estudado em vários conservatórios com renomados professores. Hoje, ela vive nos Estados Unidos, onde, além da carreira artista musical, mantém um centro de conservação de lobos, tendo também publicado três livros sobre sua carreira e prefaciado diversos trabalhos referentes a música e também sobre sua paixão com relação aos lobos. Vejamos mais detalhes sobre esse assunto, de acordo com diversas publicações, nas quais ela fala também sobre outra peculiaridade de sua arte: a sinestesia.
Mas antes é bom lembrar que Hélèle Grimaud já esteve no Brasil em 2013 e deu concertos na Bahia, no Rio de Janeiro e também em São Paulo, oportunidade para o brasileiros admirarem sua maravilhosa arte.
Hélène, atualmente lidera uma fundação na qual estuda o comportamento dos lobos, depois de obter todos os diplomas necessários. Isto não é um hobby: Héléne Grimaud é correspondente de várias organizações científicas. Mulher solitária e secreta, partilha a sua vida com uma matilha de lobos, da qual nunca se desvia muito tempo.[7] A conservação da música e da vida selvagem pode não parecer ter muito em comum na superfície, mas Grimaud disse que a ajudam a encontrar o que realmente importa. A pianista francesa criou um centro de conservação de lobos em Nova Iorque, porque "eles têm muitos mitos, muitas histórias e mistérios, que não são verdade; é isso que os torna interessantes. Desde 1999, o seu centro tem organizado palestras, visitas guiadas, sessões de cinema e recitais de música. Pela sua experiência com os lobos diz: "Aprende-se a conhecer outro ser nos seus termos, o que é uma grande lição de humildade, baseada em ouvir e prestar atenção e estar consciente. Trata-se de viver o momento e essa interação tem de ser 100% física, intelectual, emocional, espiritual."[8] Mas não é isso que ele acha mais interessante deste predador em extinção. Os lobos lembram-nos um tema mais amplo que afeta todo o planeta. "É preciso salvar o habitat. Não pode falar a sério sobre a preservação da espécie sem falar da sua casa. É sobre a saúde do ecossistema em geral"
Grimaud tem a capacidade particular conhecida como sinestesia, o que no seu caso a faz representar a música com cores. Às vezes, quando tocas piano ou ouves música, experimentas os sons a cores. A sinestesia é consistente. Para ela, ré menor é sempre azul escuro, dó menor é sempre preto, o sol é verde, fá é vermelho e si bemol é amarelo. "A cor muda com cada modulação, mas a cor dominante é a da tonalidade em que a peça é escrita. Não acontece sempre que tocas ou ouves música e não ajuda necessariamente a memorizar a música, mas é, no entanto, uma coisa bonita de experimentar", disse.[4]
Referências
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