segunda-feira, 8 de novembro de 2021

A TALENTOSA CINEGRAFISTA DE HITLER E DO NAZISMO



Seu nome: Leni Riefenstahl (1902-2003). Ela nasceu em Berlim. Era uma mulher de extraordinária beleza e talentosa cinegrafista, que produziu documentários cinegráficos de alta qualidade para o governo nazista. Iniciou sua carreira como dançarina e, depois,  como atriz, mas logo passou à direção de filmes, numa época em que as mulheres não tinham nenhuma oportunidade nessa área. O filme A Luz Azul, dirigido por ela, chamou  a atenção de Hitler, que a convidou para trabalhar nessa área, a serviço do nazismo. Já outros dizem que foi ela quem ofereceu seus serviços ao Terceiro Reich, empolgada que ficou com um discurso de Hitler.




Na direção de seus trabalhos, Leni usava de elevada criatividade, mas fazia questão de dirigir a montagem dos filmes, passando horas dentro dos laboratórios. Em 1934 ela dirigiu um dos seus m
ais famosos documentários - O Triunfo da Vontade - que alcançou grande repercussão junto ao público alemão. Mas o seu trabalho mais famoso, Olympia, foi realizado durante as Olimpíadas de 1936, realizadas na Alemanha. Para isso, ela montou um esquema extraordinário, com plataformas e valas cavadas na lateral das pistas por onde os atletas passariam, conseguido imagens de excepcional qualidade, com técnicas usadas até hoje. Esse filme foi considerado o melhor filme estrangeiro no Festival de Cinema de Veneza e recebeu também o prêmio especial do Comitê Olímpio Internacional.

A fama de Leni ultrapassou fronteiras e tinha um grande prestígio na Alemanha. Para seus filmes, as verbas eram generosas e Hitler participava de suas principais apresentações. Dizia-se até que ela teria sido amante do ditador, fato que não foi comprovado pelos historiadores.

Veio a guerra e Leni procurou realizar alguns documentários, mas desistiu. Com a derrota da Alemanha, ela ficou presa, durante 4 anos, num campo de prisioneiros francês. Em seu julgamento pelos aliados, ela declarou que não atuava politicamente e que era mesmo ingênua com relação a esses assuntos. Foi acusada de ter usado prisioneiros de campos de concentração em sets de filmagens, mas o fato nunca foi comprovado. Acabou sendo libertada e considerada apenas simpatizante do nazismo, como também o eram milhões de alemães, enganados pelas técnicas de propaganda de Joseph Goebbels, um verdadeiro gênio do mal. 

Ela, então, tentou continuar produzindo novos filmes, mas sua imagem estava desgastada e a iniciativa não prosperou. Já com idade avançada, iniciou trabalhos cinematográficos de natureza subaquática. Quando ela completou 100 anos, o tribunal de Berlim encerrou o processo no qual ela era acusada de ter usado como figurantes, prisioneiros ciganos em uma de suas produções, mas as vítimas estavam vivas depois da guerra e Leni teria mesmo se encontrado com alguns deles. Ela faleceu com a idade de 101 anos.


  Leni Riefenstahl, em ação, no auge de
 sua carreira a serviço do nazismo



   Convenção do partido nazista, em 1934,
   filmada por Riefenstahl


                 
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O FILHO DE ANITA, VENDER É PRECISO, OPERAÇÃO KAABA, AS TORRES DAS TRÊS VIRTUDES E  MENINO TROPEIRO
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O FILHO DE ANITA -   Uma história que beira o fantástico. Um rico fazendeiro que  incorpora o Malvado, desenvolve um intenso trabalho para seduzir uma bela jovem, Anita, criando situações inusitadas. A história reúne frades, médicos, vaqueiros, mulheres inteligentes e o povo simples dos vilarejos. E tem um final surpreendente. Só lendo, para crer. Mas, se você é impressionável, compre o livro, mas não leia, para não perder o sono. Deixe que outros o leiam.

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AS TORRES DAS TRÊS VIRTUDES- livro dividido em duas partes. A primeira se passa num seminário, com a narrativa de fatos vivenciados pelo autor em sua juventude, mostrando como se desenvolvia a vida de um jovem, baseada no estudo, no trabalho e na oração, além das atividades esportivas. A segunda parte é vivida pelo herói da narrativa, na fazenda de seu pai, onde impera a corrupção, a violência e a lei da Winchester.

MENINO TROPEIRO - é a biografia da infância do autor, filho de um professor primário,  que dava aulas em povoados do Planalto Catarinense. Aulas para 4 turmas, simultaneamente, com a maioria dos alunos vindos das propriedades agrícolas. Eles não tinham condução, como os  alunos atuais. Vinham a pé, na escola não havia refeições e, à tarde voltavam para casa e pegavam uma enxada para ajudar os pais no trabalho das lavouras. Eram outros tempos.

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