Maria Teresa, a filha de Paulo Setúbal, que o convenceu a queimar um livro. Ela faleceu aos 14 anos, com fama de santidade.
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O blog da cultura e do conhecimento. Inicio com trecho do poema de Gonçalves Dias, Y- Juca Pirama: - Assim, o Timbira, coberto de glória/ Guardava a memória/ Do moço guerreiro, do velho tupi./ E à noite nas tabas,/ se alguém duvidava/ Do que ele contava/ Dizia prudente:“Meninos, eu vi”. Eu também vi muita coisa e vou contar, neste blog, para vocês. Por favor, faça seus comentários e torne-se um seguidor de meu blog. E-mail do autor: vsom01@yahoo.com.br
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Quando Beethoven compôs sua 3a. sinfonia, ele pensou em dedicá-la a Napoleão. Por quê? Porque ele admirava os ideais da revolução francesa, expressos no slogan: Liberdade, igualdade e fraternidade. Muito bonito, aliás. Mas quando Napoleão deu o golpe e se autonomeou primeiro cônsul e, depois imperador, o compositor alemão mudou de ideia e chamou a sua bela sinfonia de HERÓICA, nome pelo qual ela é conhecida até hoje.
Um fato curioso aconteceu durante a coroação do imperador francês. Napoleão convidara o Papa Pio VII para vir a Paris e presidir a cerimônia de sua coroação. Na cerimônia tradicional, o indivíduo a ser coroado, ajoelhava-se diante da autoridade religiosa, que colocava a coroa em sua cabeça, simbolizando a subordinação do poder temporal ao poder espiritual, representado por um membro da Igreja. Mas, para espanto do papa e do público presente, Napoleão arrancou a sua coroa das mãos do pontífice e a colocou na própria cabeça. Minutos antes, ele própria coroava a imperatriz Josefina, sua esposa. Com esse comportamento, ele queria dizer: conquistei o poder e sou o dono do próprio nariz. Era o dia 2 de dezembro do ano de 1804.
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20 - "Ele chegará a Roma de uma terra distante para encontrar tribulação e morte". Seria o novo papa, Francisco, que veio do extremo Sul do continente sul-americano? Esperamos que essa profecia do monge de Pádua não se cumpra.
A profecia de São Malaquias referente ao papa Francisco é mais detalhada. Ele é chamado de Petrus Romanus, embora não tenha adotado esse nome, mas os intérpretes da profecia dizem que o nome de São Francisco era inicialmente Giovani di Pietro di Bernardone. Portanto, ele tinha Pedro no nome e se preocupou intensamente pela reforma da igreja romana. Seria ele, então, o Petrus Romanus? (Pedro Romano).
Sobra esse papa da Igreja Católica, São Malaquias escreveu: " Na derradeira perseguição da Santa Igreja Romana estará sentado (no sólio de Pedro) Petrus Romanus, que apascentará suas ovelhas em meio a múltiplas turbulências, as quais transcorridas e a cidade das sete colinas destruída, o juiz poderoso julgará o povo".
O leitor encontrará na internet uma vasta biografia da beata Elena, pois ela é pouco conhecida no Brasil.
LIVROS PARA SEUS MOMENTOS DE LAZER
Santa Clara (1193-1253) foi contemporânea de São Francisco de Assis, quem ela conheceu, muito jovem, entusiasmando-se pelas ideias do Poverello. Ela era filha de uma família muito rica, na cidade de Assis, família essa, dona de palácios e até de um castelo. Aos 18 anos, a família se preparava para arrumar-lhe um casamento, para o qual não lhe faltavam pretendentes, pois Clara era um jovem de extrema beleza. Foi, então que ela tomou a decisão que mudaria para sempre a sua vida. Acompanha da uma amiga, Bona Di Guelfuccio, fugiu para a pequena igrejinha da Porciuncola, onde Francisco e seus irmãos tinha concentrado suas atividades. Ali, Francisco a recebeu e iniciou uma cerimônia, na qual lhe cortou os lindos cabelos e a revestiu com uma tosca túnica. Iniciava-se, assim, o trabalho das irmãs clarissas, que passou a espalhar-se pela Itália e, depois para todo o mundo cristão.
O filme de Fabrizio Costa, lançado em 2007, nos conta esta bela história de Clara e Francisco, dois jovens que mudaram o mundo de seu tempo e de tempos futuros.
Mas, por quê Clara é a padroeira da televisão, título que lhe foi dado pela papa Pio XII em 1958. A história é a seguinte. Com idade avançada, Clara se encontrava em seu leito, acometida por grave enfermidade e estava entristecida por não poder assistir à missa de natal que estava sendo celebrada na igreja de São Francisco. Fez uma oração a Jesus e, por um milagre, o som e a imagem da missa surgiram em seu quarto.
Eis como ela própria narra o episódio:
Escutei, por graça do Senhor toda a solenidade celebrada esta noite na igreja de São Francisco e lá estive presente, recebendo até a santa comunhão. Agradecei comigo a Nosso Senhor Jesus".
Cartaz do filme Clara e Francisco
Os três cravos, que perfuraram o Corpo de Jesus, foram doados por Santa Helena para Constantino: um foi encastrado na Coroa de Ferro, conservado na Catedral de Monza, como lembrar que não existe soberano que não deve sucumbir à vontade de Deus. As preciosas relíquias estão guardadas, hoje, na Basílica romana de Santa Cruz de Jerusalém.
Conhecido como a Noite de São Bartolomeu, foi um massacre acontecido na França, na noite de 24 de agosto de 1572. Esse massacre foi ordenado pelo rei Carlos IX, influenciado pela mãe, Catarina de Medici, que convenceu o filho que os huguenotes estavam tramando um levante contra ele. Então, Carlos ordenou que os chefes huguenotes, que estavam em Paris, fossem eliminados. Isso aconteceu e a matança se estendeu por várias regiões da França, com a morte de milhares de huguenotes. Estima-se que 300 mil huguenotes tenham fugido para diversos países europeus, diante da perseguição sofrida na França.
Mas quem eram os huguenotes? Eles eram os protestantes franceses, seguidores de João Calvino, fundador de um movimento paralelo ao de Lutero e que teve muitos seguidores na França. Estima-se que 3 mil huguenotes foram trucidados em Paris e 70 mil em outras regiões da França.
Não há muita certeza da origem da palavra huguenotes, mas o mais provável é que tenha se originado do nome de Besançon Hugues, um líder religioso suíço.
Diante da gravidade da situação, o rei Carlos IX suspendeu a sua ordem para a matança, mas o mal já estava feito e as mortes continuaram em todo o território francês. Esse episódio faz parte das chamadas guerras religiosas que assolaram a Europa, nos séculos XV e XVI.
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O FILHO DE ANITA - Uma história que beira o fantástico. Um rico fazendeiro que incorpora o Malvado, desenvolve um intenso trabalho para seduzir uma bela jovem, Anita, criando situações inusitadas. A história reúne frades, médicos, vaqueiros, mulheres inteligentes e o povo simples dos vilarejos. E tem um final surpreendente. Só lendo, para crer. Mas, se você é impressionável, compre o livro, mas não leia, para não perder o sono. Deixe que outros o leiam.
VENDER É PRECISO- Um livro para treinamento de vendedores e empresários, mostrando as melhores técnicas de vendas, desenvolvidas no país e no exterior. Agora, em segunda edição. Um professor de vendas sobre Vender é Preciso, disse o seguinte:” Este livro deveria estar no porta-luvas do carro de todo vendedor, pois também Ler é Preciso”.
OPERAÇÃO KAABA - Uma história extraordinária, que se passa no ano de 2035, num conflito internacional de graves consequências e o sequestro de um papa por terroristas islâmicos. O livro fala do surgimento de uma nova ordem religiosa - os Novos Templários, em cujos votos está, agora incluído, o voto de Preservação, com o objetivo de minorar os graves problemas ambientais que surgirão no futuro. A história envolve terroristas, jornalistas, políticos, fanáticos religiosos, personagens do clero e a figura de um papa - Pedro Paulo I, além de uma bela jovem que dá um colorido especial à narrativa.
AS TORRES DAS TRÊS VIRTUDES- livro dividido em duas partes. A primeira se passa num seminário, com a narrativa de fatos vivenciados pelo autor em sua juventude, mostrando como se desenvolvia a vida de um jovem, baseada no estudo, no trabalho e na oração, além das atividades esportivas. A segunda parte é vivida pelo herói da narrativa, na fazenda de seu pai, onde impera a corrupção, a violência e a lei da Winchester.
MENINO TROPEIRO - é a biografia da infância do autor, filho de um professor primário, que dava aulas em povoados do Planalto Catarinense. Aulas para 4 turmas, simultaneamente, com a maioria dos alunos vindos das propriedades agrícolas. Eles não tinham condução, como os alunos atuais. Vinham a pé, na escola não havia refeições e, à tarde voltavam para casa e pegavam uma enxada para ajudar os pais no trabalho das lavouras. Eram outros tempos.
Para comprar, acesse: Atendimento@clubedeautores.com.br
"A população de Cerro Negro quando para lá nos mudamos naquele ano de 1935 era constituída de pequenos e grandes proprietários de terra de origem brasileira, mas também tinha muitos italianos, dedicados ao comércio, à agricultura e à criação de suínos e de pequenos animais.
No
início do ano de 1936, começaram as aulas na escola estadual e meu pai me
matriculou no primeiro ano do primário. Uns cinquenta alunos faziam parte das
quatro turmas do primeiro ao quarto ano e eles tinham aulas simultaneamente com
um único professor. Ele se desdobrava para ensinar coisas diferentes para
alunos de níveis diversos. Assim, enquanto alfabetizava o primeiro ano, passava
lições para as outras séries. Algumas matérias, como história do Brasil, eram
ministradas simultaneamente a todas as turmas.
Cada
aluno recebeu o livro da respectiva série e também uma lousa, onde deveria
escrever as lições e fazer os exercícios, pois naqueles tempos quase não se
fazia uso de cadernos. Papel era um luxo para as pequenas escolas do interior.
Cada aluno carregava, preso à lousa, um vidrinho com
água e um pano, que molhava, e com o qual apagava as lições anteriores. Mas, se
acabasse a água, uma cusparada também resolvia o problema desde que,
naturalmente, o ato não fosse presenciado pelo mestre.
Com tão grande número de alunos, a disciplina se fazia imperiosa,
razão para o uso da palmatória, depois abolida de todas as escolas do país. De
acordo com a gravidade da falta, o aluno recebia um determinado número de bolos como eram chamadas as batidas
cadenciadas sobre a palmas de suas mãos.
Os
alunos que frequentavam a escola estadual vinham do povoado e da periferia.
Alguns moravam em sítios e fazendas e faziam um longo percurso até a escola,
usando as próprias pernas ou, então, vinham a cavalo. O povo da região
valorizava o ensino dos filhos e não media
sacrifícios para que
estudassem, embora muitos deles
ajudassem nas tarefas do campo ou nos cuidados com o gado nas fazendas. À época
das colheitas, muitos alunos faltavam às aulas, pois precisavam ajudar os pais
para os produtos não se perderem nas lavouras.
Pouco
a pouco meu pai estabeleceu relações com o povo do lugar e as pessoas o
procuravam para resolver diversos problemas. Passou a ser convidado a visitar
residências e fazendas, onde lhe dispensavam acolhida respeitosa. Mantinha
também boas relações com a comunidade italiana local, que tinha algumas
tradições curiosas, como a passarinhada e a batida surpresa.
A passarinhada se realizava
em determinado dia e consistia num grande almoço, cujo prato principal era uma
macarronada, acompanhada da carne de pequenos pássaros. Dias antes, os garotos
saíam pelos matos atrás de todo tipo de passarinho, que abatiam com suas fundas
certeiras. Caçavam centenas de pássaros, depois depenados e cozidos, servidos
com macarrão, acompanhados de vinho. A primeira vez que minha família
participou desse almoço, senti repugnância e não comi. Certamente, hoje, tal
costume seria abominado pelos ecologistas, mas os tempos eram outros.
A batida
surpresa era outro
curioso costume dos italianos e que consistia
no seguinte: quando um membro da comunidade, de poder aquisitivo
razoável, fazia aniversário e deixava a data passar em brancas nuvens, sem
convidar os amigos para um almoço ou jantar ou mesmo para umas canecas de
vinho, o pessoal aguardava a chegada da noite, quando ele e a família já
estivessem dormindo. Aproximavam-se em silêncio da residência, momento em que
alguém batia à porta, enquanto rojões estouravam no céu e as sanfonas tocavam
músicas típicas italianas. Todos gritavam o nome do aniversariante e lhe davam
os parabéns.
Enquanto
se fazia grande algazarra em frente à casa da vítima, um grupo de homens
invadia os fundos da residência, atrás de galinhas, patos ou perus, que eram
levados até a cozinha, onde as melhores cozinheiras do povoado os preparavam
para o grande jantar em honra do homenageado. Corriam também até as adegas e
traziam garrafas ou pequenos barris de vinho, enquanto o povo, dentro da casa,
dançava animadamente. O ponto alto da comemoração era o jantar, durante o qual
se faziam discursos e se levantavam brindes em honra do dono da casa que, na
maioria das vezes, ainda em trajes de dormir, assistia a tudo atordoado, acompanhado
de seus familiares.
Entre
a gente nativa da região existia também um costume singular. Uma noite,
dormíamos tranquilamente em nossa casa, quando fomos acordados por orações e
cânticos, acompanhados do ruído de matracas à porta da escola. Minha mãe acordou
assustada e perguntou a meu pai o que aquilo significava e ele respondeu:
–
Fiquem todos quietos, porque se trata de uma cerimônia de encomendação das
almas.
–
Mas o que isso significa?
– Em noites da quaresma, o povo
se reúne no cemi-tério e dali
partem grupos de homens, mulheres e crianças. Visitam as casas e cantam e rezam
pelas almas. As pessoas da casa devem ficar em silêncio e só abrir as portas
depois do fim da cerimônia. Aí, sim, podem receber os visitantes e lhes
oferecer um café ou coisa parecida.
E
assim, aconteceu lá em casa. Dona Lina correu para a cozinha, fez um café,
cortou fatias de pão e levou tudo até a escola, onde os visitantes noturnos
aguardavam em silêncio. Depois que terminaram de comer, se retiraram e foram
atrás de outras residências do povoado, repetindo o mesmo cerimonial de
cânticos e orações pelas almas sofredoras. Confesso, aquela cerimônia noturna
tinha qualquer coisa de misterioso e impressionava as pessoas visitadas.
Minha mãe, uma mulher muito religiosa, se comoveu com a cerimônia e comentou o assunto com meu pai. Ele, então, observou que o ritual das almas se repetia em outras povoações da região e também em outras localidades do país. Trata-se, completou, de uma tradição oriunda na religiosidade portuguesa e é celebrada durante a quaresma e também no dia de finados.
O livro Menino Tropeiro, de autoria do autor deste blog, foi aprovado pela Lei Rouanet, mas, infelizmente, o autor não teve condições de procurar patrocinadores para a publicação da obra, em razão de uma grave doença de sua esposa, que veio a falecer, tendo se esgotado o prazo para a conquista de patrocinadores. Isso, entretanto, não impede que você leia o livro, uma vibrante narrativa que se passa nos anos 30 e 40, no Planalto catarinense, considerada muito especial, por especialistas. Pela lei Rouant, a edição do livro era para ser distribuída em escolas, mostrando aos jovens de hoje como era o ensino da época, em que os alunos do interior, não tinham cadernos, mas uma lousa, onde faziam as lições, não tinham condução, nem alimentação nas escolas. Se cometiam uma falta, eram submetidos à tortura da palmatória, depois abolida pelo governo de Getúlio Vargas. Estudavam na parte da manhã e à tarde pegavam uma enxada e iam para a roça, para ajudar os pais no cultivo da terra. Eram outros tempos, com a grave crise proporcionada pela guerra.
Para ler o livro, acesse:
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Você que faz parte dos quase 200 mil leitores do meu blog com quase 180 mil inserções, num trabalho de 15 anos, infelizmente não compra os meus livros. Estou quase desistindo, mas se comprar, não vai se arrepender.
O Autor
A Virgem de Guadalupe aparece na colina de Tepeyac em 1531 para um indígena que passava por aquela área. O índio Juan Diego ouviu o chamado no canto dos pássaros e se aproximou para ver quem o chamava. Dias atrás, ele tinha sido batizado e era tanta sua dedicação a Deus que a Virgem o escolheu para lhe dar uma missão. O pedido da Virgem era simples, ela queria que um templo para a adoração de Deus fosse erguido naquele lugar. Juan Diego não teve problemas em cumprir a ordem de Maria, então ele foi à paróquia falar com o bispo.
Em duas ocasiões, ele só encontrou negativos por parte do bispo. Sendo necessária a intervenção da Virgem, dando três milagres como prova.
O primeiro foi a cura do tio de Juan Diego.
O segundo milagre foi cultivar flores na época do inverno. Porém, o mais peculiar é que elas eram únicas em sua espécie e não cresciam naquela região. A virgem ordenou que Juan Diego as cortasse e levasse ao bispo.
Ao mostrar as flores, Juan Diego as deixou cair e em seu manto apareceu a imagem da Virgem. Este último milagre ocorreu em 12 de dezembro de 1531, desde então é a data em que se comemora a aparição da Virgem de Guadalupe.
Devoção à Virgem de Guadalupe
A devoção à Virgem de Guadalupe começa no mesmo dia em que se manifestou na túnica de Juan Diego, em 12 de dezembro de 1531. O bispo, ao observar que todas as histórias do índio sobre a colina de Tepeyac eram verdadeiras, não hesitou em ser o primeiro a venerar a Virgem.
No início era uma pequena capela bem próxima à colina. E ao longo dos anos, a Basílica da Virgem de Guadalupe foi construída ao lado do local das aparições.
Uma pequena cabana foi construída na colina de Tepeyac, que funcionava como uma capela para a adoração da Virgem. Durante o percurso alguém disparou uma flecha, ferindo gravemente um homem. Ele foi colocado na frente da imagem e imediatamente curado diante dos olhos de todos.
Outro grande milagre ocorreu durante a peste de 1554, que matou mais de 12 mil pessoas. Mais uma vez os fiéis imploraram à Virgem Morena e a peste desapareceu. Em 1633 veio a coqueluche, uma nova epidemia que devastou o México.
Mas as súplicas do povo devoto levaram a colocá-la em procissão pelas ruas mais afetadas. No mesmo dia, a epidemia acabou.
Algo muito semelhante aconteceu em 1737, quando a febre tifoide estava matando pessoas em massa. Devido à angústia, em 23 de maio ela foi nomeada como padroeira da nação e a partir disto não houve mais mortes.
Finalmente, o milagre que o povo mexicano mais se lembra foi o de 1921. Dentro da Basílica, uma bomba foi colocada no lugar onde a imagem estava. A explosão destruiu parte da Basílica, mas a imagem não sofreu nenhum dano.
A Virgem de Guadalupe foi nomeada pelo Vaticano como Padroeira e Rainha das Américas, dada a sua crescente disseminação de fé para diferentes países do continente.
Por outro lado, como um presente adicional pela graça de Deus, em 12 de dezembro de 2002, o Papa João Paulo II reafirmou sua divina aparição na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, no México. Para então elevar Juan Diego Cuauhtlatoatzin a condição de Santo.
(texto extraído da Internet)
A atividade de vendas é tão antiga quanto o homem. Ao se organizar em sociedade, o homem precisava trocar aquilo que produzia por outros produtos de que
precisava. Esse sistema, denominado escambo, era uma atividade de vendas, durante a qual os envolvidos desenvolviam
suas habilidades para defender as qualidades de seus produtos.
Certamente que o progresso de
muitos povos foi o resultado de grandes negócios efetuados no decurso de sua
história. Os fenícios, por exemplo, eram grandes mercadores e levaram seus
produtos aos portos do Mediterrâneo. Chegaram à costa atlântica da Espanha e
fizeram a viagem de circum-navegação da África, por volta do ano
A expansão do império romano
certamente contribuiu para o desenvolvimento de comércio em larga escala.
A primeira venda de que se tem
notícia aconteceu ainda no paraíso, quando a serpente vendeu a Adão e
Eva a famosa maçã, fruto da árvore proibida, usando falsos argumentos. Eles
comeram a maça e só então perceberam que foram enganados por aquele vendedor
ardiloso e se deram mal. Essa foi uma venda em
sentido lato, como entendemos hoje.
Outra venda desastrada, relatada na Bíblia,
foi feita por Esaú, que vendeu ao irmão
Jacó o seu direito à primogenitura, em troca de um prato de
lentilhas. O comprador, Jacó, foi muito
esperto, enquanto Esaú, obcecado pela fome, abriu mão de seus direitos à
herança do pai, Isaac. Mais tarde, o próprio Jacó foi vítima de outro vendedor
esperto, Labão, que lhe vendeu a filha Raquel em troca de servidão de sete anos
e depois mais sete. E os filhos de Jacó não
tiveram dúvida e venderam como escravo o irmão José, conhecido como José do
Egito, que se destacou na corte do Faraó.
Também temos na
Bíblia a história daquele outro vendedor, Judas, que vendeu seu Mestre por 30 moedas de
prata e mudou o curso da história, não chegando mesmo a usufruir do pagamento.
No início do século XVI,
conhecemos um negócio que deu muito o que falar, quando o papa Leão X instituiu a
venda das indulgências para levantar fundos para a construção da basílica de
São Pedro. Segundo os vendedores, a cada pagamento das indulgências, o
comprador tinha automaticamente seus pecados perdoados. Esses vendedores percorriam
a Europa de Norte a Sul, oferecendo sua mercadoria e arrecadando milhões
para as obras da basílica. Tal procedimento provocou a ira de Lutero,
estabelecendo-se um grande cisma religioso e o surgimento do protestantismo,
com graves consequências políticas e religiosas para todo o continente europeu,
com a diminuição do poderio papal que, pela primeira vez, sofria contestação.
(Texto extraído do livro Vender é Preciso).
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