Esse provérbio latino explica muito bem como a maldade humana se volta contra o próprio homem. O lobo é um animal esperto e perspicaz que, geralmente, ataca em bandos, com as chamadas alcateias, estraçalhando suas vítimas, principalmente quando está com fome.
A maldade humana se manifesta de maneiras diferentes ao longo da história. Na Bíblia, um
dos castigos mais comuns era o apedrejamento, principalmente das mulheres
adúlteras, livrando os homens do referido castigo.
Os romanos
desenvolveram seus próprios métodos de tortura e morte. Eram as lutas de
gladiadores, quando o derrotado geralmente era trucidado ou, então, quando os
ditos inimigos eram jogados às feras, para deleite do populacho, como fez Nero
com os cristãos. Mas, alguns imperadores tinha seus próprios métodos de tortura para aniquilar seus inimigos. Calígula mandava serrar seus
desafetos ou mandava um legionário mutilá-los, lentamente, cortando-lhe os
membros, enquanto ele assistia, se banqueteando, acompanhado de suas concubinas. Muitos
nobres romanos eram encerrados em jaulas e exibidos à execração
pública.
Tibério,
outro imperador romano, mandava prender a uretra dos condenados, com um torniquete, e os obrigava a ingerir grandes
quantidades de vinho até estourar-lhes a bexiga, impossibilitados de urinar.
Mas, a crucificação era o método preferido dos romanos para punir os condenados, que ficavam horas a fio padecendo ao relento, sendo atacados por aves de rapina, que lhe arrancavam os olhos e as entranhas. Depois de muitas horas de sofrimento, tinham as pernas quebradas, quando então exalavam o último suspiro. Milhares de escravos da revolta de Spartacus foram crucificados ao longo da via Ápia, onde permaneceram por diversos dias, servindo de exemplo para outros escravos.
Mas, a crucificação era o método preferido dos romanos para punir os condenados, que ficavam horas a fio padecendo ao relento, sendo atacados por aves de rapina, que lhe arrancavam os olhos e as entranhas. Depois de muitas horas de sofrimento, tinham as pernas quebradas, quando então exalavam o último suspiro. Milhares de escravos da revolta de Spartacus foram crucificados ao longo da via Ápia, onde permaneceram por diversos dias, servindo de exemplo para outros escravos.
Júlio César
se gabava de ter mandado matar mais de um milhão de inimigos durante seu
governo.
Outros
grandes adeptos da tortura foram os cartagineses. Crucificavam seus inimigos ou
os empalavam, método pelo qual introduziam uma estaca de madeira através do
ânus, mantendo-os vivos por longos períodos, através de um sofrimento atroz. Se
a estaca era maior, atingia o coração da vítima e causava-lhe morte
instantânea, mas, se era de tamanho menor, o suplício poderia durar horas e até
dias. Costumavam também estripá-los, deixando-os presos a postes, com as
entranhas à mostra, para que os animais viessem devorá-los.
Os
babilônios e assírios também tinham seus métodos próprios de tortura, cortando
os membros dos condenados em pedacinhos, enquanto se deliciavam com seus
sofrimentos, além do esfolamento de seus corpos.
A Idade Média e os tempos que lhe sucederam também foram pródigos em métodos de tortura. Na Inglaterra de Henrique VIII, o método mais comum de execução era a decapitação, sendo depois o corpo da vítima exposto em praça pública, para exemplos dos demais. Mais tarde, os franceses inventaram a guilhotina.
Na Idade Média havia também o chamado juízo de Deus. Se houvesse dúvida sobre a culpabilidade de uma pessoa, a mesma tinha mãos e pés amarrados e, em seguida, atirada às águas de um rio. Se conseguisse se livrar das amarras, era considerada inocente, caso contrário morria, condenada pela justiça divina.
No Brasil colônia, dependendo do tipo de crime, os condenados eram enforcados e depois esquartejados, sendo seus membros expostos em praça pública, como foi feito com Tiradentes.
A Idade Média e os tempos que lhe sucederam também foram pródigos em métodos de tortura. Na Inglaterra de Henrique VIII, o método mais comum de execução era a decapitação, sendo depois o corpo da vítima exposto em praça pública, para exemplos dos demais. Mais tarde, os franceses inventaram a guilhotina.
Na Idade Média havia também o chamado juízo de Deus. Se houvesse dúvida sobre a culpabilidade de uma pessoa, a mesma tinha mãos e pés amarrados e, em seguida, atirada às águas de um rio. Se conseguisse se livrar das amarras, era considerada inocente, caso contrário morria, condenada pela justiça divina.
No Brasil colônia, dependendo do tipo de crime, os condenados eram enforcados e depois esquartejados, sendo seus membros expostos em praça pública, como foi feito com Tiradentes.
Mas, quem se esmerou nos métodos de tortura foi a “Santa” Inquisição, pelos quais os suspeitos de heresia eram submetidos a incríveis torturas em seus calabouços. Entre os métodos utilizados pela inquisição, destacam-se o empalamento e o caixão da tortura, quando o condenado era colocado numa jaula de ferro e suspenso a determinada altura, onde ficava por dias a fio, exposto à execração pública. Também tinham uma máquina à qual prendiam mãos e pés do condenado, através da qual eram estirados até arrebentarem, num suplício indescritível. Para punir as chamadas bruxas, arrancavam-lhes os seios com garras incandescentes. Na roda da tortura, os condenados eram colocados sobre a mesma e, enquanto ela girava, o carrasco os espancava com pedaços de metal. Se, com todos esses métodos, os inquisidores não conseguissem a confissão dos acusados, restava-lhes uma última solução: a fogueira, como fizeram com Joana D´Arc. E existia também um método muito usado na Espanha que era o garrote, pelo qual o condenado ficava sentado numa cadeira com uma corda ao pescoço e, através de um dispositivo colocado atrás, o carrasco ia apertando-o, lentamente, até impedir por completo a respiração da vítima
No velho
oeste americano, o principal método de execução era o enforcamento e,
modernamente, a cadeira elétrica, substituída por um injeção leal, por motivos
humanitários.
E o homem
moderno, que repudia os métodos antigos de morte e tortura, optou por sistema de
execução em massa. Foram os campos de concentração do nazismo, os expurgos de
Stalin e Mao Tsé-Tung, os bombardeios de Saddam Hussein contra os kurdos, feitos
com gases tóxicos, matando mais de 100.000 pessoas. Isso tudo, sem falar da
bomba de Hirochima e Nagazaqui. Hoje, assistimos aos acontecimentos mais
incríveis, como as sessões de degola do estado islâmico, os bombardeios da
Síria a áreas residenciais e hospitais, matando mulheres e crianças aos
milhares, sem falar de centenas de guerras e combates em diversas partes do
mundo. Afinal, o homem continua a ser o lobo do homem: Homo homini lupus.
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QUEM PRECISA VENDER, DEVE LER O LIVRO VENDER É PRECISO
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