sábado, 28 de outubro de 2023

POR QUE XERXES, REI DOS PERSAS, MANDOU SEUS SOLDADOS APLICAREM 300 CHIBATADAS NO MAR?





No século V a.c., Xerxes I, rei da Pérsia, desejava que suas tropas cruzassem o Helesponto (atual Estreito de Dardanelos, na Turquia) sem auxílio de barcos e ordenou que uma imensa ponte fosse construída. 

Os persas queriam invadir a Grécia e o mar era o problema. Seus engenheiros trabalharam incansavelmente e reuniram dezenas de barcos, unindo-os, conseguiram construir uma gigantesca ponte sobre o mar. Xerxes examinou a construção e a aprovou, mas seus objetivos foram frustrados, pois uma grande tempestade, durante a noite, destruiu a gigantesca ponte.

O que fez o poderoso monarca? Mandou aplicar 300 chibatadas no mar, como castigo pelo acidente. E fez mais. Mandou cortar a cabeça  dos inocentes engenheiros que construíram  a ponte. 

Na oportunidade, ele teria pronunciado a seguinte frase:

"Oh vil curso d’água! Xerxes ordenou sua punição porque você o ofendeu. O grande rei irá cruzá-lo mesmo sem sua permissão porque você é um traiçoeiro e estúpido rio!” 



Em seguida, mandou outra equipe de engenheiros construir uma nova ponte e conseguiu atravessar o famoso estreito e invadir a Grécia.

    

Em outro episódio, em ataque à Grécia, Xerxes encontrou grande resistência dos espartanos, quando 300 guerreiros enfrentaram o grande exército persa no desfiladeiro das Termópilas, sob o comando do general Leônidas. O exército de Xerxes contava com 300 mil combatentes e, depois de três dias de combate, venceram os espartanos. O episódio foi tema de filme, com o nosso compatriota, Rodrigo Santoro, fazendo o papel de Xerxes, (foto) numa caracterização um tanto esdrúxula.

A Pérsia de Xerxes, hoje tem o nome de Irã, governado pelos aiatolás, cujo nome significa: sinais de Deus ou sinais de Alá, seguidores do Profeta Maomé. É o país onde as mulheres são obrigadas a usar véu na cabeça, o hijab, senão, como as águas do Helesponto, também levam chibatadas. Mas eles são bonzinhos, pois em vez de 300 chibatadas, como fazia o malvado Xerxes, eles aplicam apenas 75 nas coitadas infratoras, embora, elas possam também  ganhar alguns anos de cadeia. Arre! Algumas não aguentam o tranco e morrem.  Coitadas!


Afinal, como diz um antigo provérbio:"Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso."







domingo, 1 de outubro de 2023

OS PROTESTANTES E O CULTO A VIRGEM MARIA, ATRAVÉS DO FAMOSO MANIFESTO DE DRESDEN

 



Os protestantes, de um modo geral, não reconhecem o papel de Maria, mãe de Jesus, como a mediadora das graças entre os homens e seu filho e alguns até a relegam a um segundo plano. A escutar as palestras na televisão, proferidas por centenas de pastores, em nosso país, dificilmente você vai ouvir eles falarem de Maria, como fazem, em profusão, os sacerdotes católicos, seguindo uma tradição milenar, que remonta às catacumbas romanas, de veneração a Maria, a mãe de Jesus.
Alguns evangélicos fanáticos, quando indagados sobre o que acham das aparições da Virgem Maria em Lurdes, Fátima e dezenas de outros lugares, respondem com desdém: é obra de Satanás. No passado, houve um fato que estarreceu a opinião pública no Brasil, quando um desses elementos chutou uma estátua de Nossa Senhora Aparecida, durante um programa de televisão, obrigando sua igreja  vir a público para condenar, com veemência, o ato de seu prosélito.

Os fundadores do protestantismo, Lutero e Calvino, eram grandes devotos de Maria. Conta-se que Lutero recitava diariamente o Magnificat.


"Maria é a mulher mais elevada e a pedra preciosa mais nobre no Cristianismo depois de Cristo… Ela é a nobreza, a sabedoria e a santidade personificadas. Nós não poderemos jamais honrá-la o bastante. Contudo, a honra e os louvores devem ser dados de tal forma que não ferem a Cristo nem às Escrituras.”

(Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação, 1537)


Mas existe, hoje, um documento protestante que procura reconhecer o papel de Maria na vida de todo cristão, seja católico ou protestante. É conhecido como O Manifesto de Dresden e foi publicado em 5 de maio de 1982. Leia, a seguir, alguns trechos do referido documento:

"O documento é chamado de o "Manifesto de Dresden",

no qual um grupo de teólogos protestantes alemães

 reconhecem alguns pontos essenciais da doutrina católica,

 notadamente os referentes à Nossa Senhora.

Curiosamente esse documento não é utilizado,

 nem divulgado, pelos teólogos modernistas-católicos

 (desculpem-nos pelo nome contraditório) promotores

 do "ecumenismo".

Seria de se esperar, caso houvesse realmente interesse

 desses teólogos em promover a "união com nossos irmãos

 separados", em se divulgar amplamente esse manifesto,

 já que eles mesmos o fizeram.

Claro que não existe um grupo que represente o

 pensamento generalizado do protestantismo,

 pois a mentira não tem unidade. No entanto,

 pela importância do local e da época (Alemanha Oriental

 na era comunista), essa oportunidade deveria ser

 amplamente utilizada para promover a "união",

 mas desta vez, na Verdade.


OS PROTESTANTES E NOSSA SENHORA
O Manifesto de Dresden

 

Um grupo de teólogos luteranos (protestantes)

da Alemanha Oriental publicou um texto denominado 

 "Manifesto de Dresden", na revista "Spiritus Domini",

 número 5, em maio de 1982. Eis alguns trechos:

"Em Lourdes, em Fátima e em outros santuários

 marianos, a crítica imparcial se encontra

 diante de fatos sobrenaturais, que tem relação

 direta com a Virgem Mariaseja mediante as aparições,

 seja por causa das graças milagrosas solicitadas

 pela sua intercessão. Estes fatos são tais que

 desafiam toda a explicação natural.

Sabemos ou deveríamos saber que as curas

 de Lourdes e Fátima são examinadas com elevado

 rigor científico por médicos católicos e não-católicos.

 Conhecemos a praxe da Igreja Católica, que deixa

 transcorrer vários anos antes de declarar alguma

 cura milagrosa. Até hoje, 1200 curas

 ocorridas em Lourdes foram pelos médicos

 consideradas cientificamente inexplicáveis. 

 Todavia a Igreja Católica só declarou milagrosas 44 delas.

 Nos últimos 30 anos, 11000 médicos passaram por

 Lourdes. Todos os médicos, qualquer que seja a

 sua religião ou posição científica, tem livre

 acesso ao "Bureau des Constatations Medicales".

 Por conseguinte, uma cura milagrosa é cercada

 das maiores garantias possíveis.

Qual é, pois, o sentido profundo destes milagres

 no plano de Deus? Bem parece que Deus quer

 dar uma resposta irrefutável à incredulidade dos

 nossos dias. Como poderá um incrédulo continuar

 a viver de boa fé na sua incredulidade diante de

 tais fatos? E também nós, cristãos-evangélicos,

 podemos ainda, em virtude de preconceitos,

 passar ao lado destes fatos sem nos aplicarmos

 a um atento exame? Uma tal atitude não implicaria

 grave responsabilidade para nós? Por que um 

 cristão evangélico pode ter o direito de ignorar

 tais realidades pelo fato de se apresentarem

 na Igreja Católica e não na sua comunidade religiosa? 

 Tais fatos não deveriam, ao contrário, levar-nos

 a restaurar a figura da Mãe de Deus na Igreja Evangélica?

Somente Deus pode permitir que Maria se dirija ao mundo,

 através de aparições.

Não nos arriscamos talvez a cometer um erro fatal

 fechando os olhos diante de tais realidades

 e não lhes dando atenção alguma? Cristãos

 Evangélicos da Alemanhadeveremos talvez

 continuar a opor-lhes recusa e indiferença?

 Continuaremos a nos comportar de modo que

 o inimigo de Deus nos mantenha em atitude de

 intencional cegueira?

Não deveremos talvez abrir o nosso coração

 a esta luz que Deus faz brilhar para a nossa salvação?

 Tal problema evidentemente merece exame,: não deve

 ser afastado de antemão, por preconceito,

 pelo único motivo de que tais curas são apresentadas

 pela Igreja Católica. Uma tal atitude acarretaria grave

 dano para nós mesmos e para o mundo inteiro.

Grande responsabilidade nos toca. Temos o direito

 de examinar tias fatos. Não nos é possível passar

 ao largo e encampar tudo no silêncio. Hoje,

 em alguns países, está em causa a existência mesmo

 do Cristianismo. Seria o cúmulo da tolice ignorarmos

 a voz de Deus que fala ao mundo, pela mediação

 de Maria, e dar-lhe as costas, unicamente, porque

 Ele faz ouvir sua voz através da Igreja Católica.

 Como quer que seja, não podemos calar por

 muito tempo sobre tais realidades. Temos que

 examiná-las, sem preconceito, pois é iminente

 uma catástrofe.

Poderia acontecer que, rejeitando ou ignorando

 a mensagem que Deus nos faz chegar através

 de Mariaestejamos recusando a última

 graça que ele nos oferece para a nossa salvação.

 É, por isso, um dever muito grave para todos

 os chefes da Igreja luterana e para outras comunidades 

cristãs examinar tais fatos e tomar uma posição objetiva.

Este dever impõe-se também pelo fato de que a 

 Mãe de Deus não foi esquecida somente depois

 da Guerra dos 30 anos e na época dos livres

 pensadores da metade do século XVIII.

Sufocando no coração dos evangélicos o culto

 da Virgemdestruíram os sentimentos mais

 delicados da piedade cristã.

No seu Magnificat, Maria declara que todas

 as gerações a proclamarão bem-aventurada

 até o fim dos tempos. Todos nós verificamos

 que esta profecia se cumpre na Igreja

 Católica e, nestes tempos dolorosos, com intensidade

 sem precedentes. Na Igreja Evangélicatal profecia

 caiu em tão grande esquecimento que dificilmente

 se encontra algum vestígio da mesma. Ainda

 uma vez estas reflexões nos impõe o dever de examinar

 os fatos acima citados e de tirar dos mesmos todas

 as conclusões pertinentes."


 

 Para citar este texto:
"Os protestantes e Nossa Senhora: o Manifesto de Dresden"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/imprensa/igreja/igreja20030904_1/
Online, 01/10/2023 às 18:06:53h