segunda-feira, 10 de agosto de 2015

UM RETRATO DESCONCERTANTE DO VERDADEIRO CHE GUEVARA





Acabei de ler o livro de Humberto Fontova, cujo título completo é: O VERDADEIRO CHE GUEVARA E OS IDIOTAS ÚTEIS QUE O IDOLATRAM. 

Na contra-capa o editor escreveu: 
Quem foi Ernesto "Che"Guevara? 
Ficção: Um homem do povo - de todos os povos da terra. Humanista. Corajoso guerreiro da paz. Amante da literatura e da vida. Advogado de fracos e oprimidos. 
Realidade:Assassino a sangue frio. Torturador sádico. Materialista com sede de poder. Terrorista que espalhou destruição e carnificina pela América Latina.

O autor, de nacionalidade cubana, cuja família fugiu de Cuba quando ele tinha sete anos, mostra como a mídia e os desavisados do mundo artístico e intelectual e da juventude em geral, quiseram transformar o carrasco de La Cabaña num grande herói, o que ele não foi. Muito pelo contrário.

Da janela de seu escritório, naquela fortaleza, ele se deleitava, observando a execução dos prisioneiros por ele condenados, e que eram arrastados  até o paredão e impiedosamente fuzilados. Segundo o autor, esses prisioneiros, antes da execução, tinham seu sangue extraído e guardado cuidadosamente para  depois ser vendido para a Coréia do Norte, país amigo de Fidel Castro.

O autor narra um episódio em que uma mãe desesperada procura Guevara para tentar salvar o filho, preso como inimigo do regime, fato que ela dizia não ser verdadeiro. Che ouviu a reclamação da desesperada mãe e, quando ela terminou, mandou buscar o rapaz e executá-lo diante dos olhos estarrecidos  da progenitora.

Os títulos de alguns capítulos do livro, dão uma ideia do conteúdo dessa importante obra: 
- Nova Iorque Festeja o Patriarca do Terrorismo
- O Carrasco de Roqueiros, Gays e Simpatizantes
- De Idiota Militar a Herói de Guerrilha
- O Executor Favorito de Fidel Castro
- Assassino de Mulheres e Crianças
- Tiranete e Puxa Saco.

O autor fez uma exaustiva pesquisa e mostra a verdade do regime de Fidel Castro e seus asseclas, que executaram vinte mil e quatrocentas pessoas.
       
 O  Verdadeiro Che Guevara foi editado pela Realizações Editora e é encontrado nas boas livrarias. É leitura imperdível.











sexta-feira, 6 de março de 2015

TODOS QUERIAM A CABEÇA DE LAMPIÃO, O REI DO CANGAÇO

                          
                            Lampião, Maria Bonita e seu bando de cangaceiros














No final da década de 30, o cangaço tinha seus dias contados. A política de centralização de poder da era Vargas incentivava o maior policiamento; as ferrovias tornavam mais rápido o deslocamento dos soldados; o crescimento das cidades nordestinas e a industrialização do Sul geravam empregos e migrações.

Em 1938, o tenente Bezerra, da força pública alagoana, capturou um coiteiro, amigo de Lampião e obrigou-o a levar soldados ao esconderijo do “Rei do Cangaço”: a fazenda Angico, no sertão de Sergipe, a 12 km da fronteira com Alagoas. Lá, o bando refazia suas forças, preparando-se para novas aventuras. Lampião e Maria Bonita estavam cansados do cangaço; tinham já uma filha – Maria Expedita – que haviam deixado com amigos no interior de Sergipe. Mas não havia como retroceder: as volantes procuravam suas cabeças. Mais de cinquenta cangaceiros aquartelavam- se em Angico. Os soldados atacaram de surpresa, numa madrugada de julho de 1938. Lampião e Maria Bonita foram mortos com mais nove companheiros. Os outros conseguiram fugir. Os onze cangaceiros mortos foram degolados, e suas cabeças expostas nas escadarias da igreja matriz de Santana do Ipanema, cidade próxima. De lá, foram conduzidos a Maceió, e depois para Salvador, onde foram mumificadas e entraram para o acervo do Museu Nina Rodrigues.

Uma semana depois do massacre de Angico, o  cangaceiro Corisco – o “Diabo Louro” – que havia se separado de Lampião, constituíndo um bando à parte, desfechou ataques fulminantes sobre cidades à margem do rio São Francisco como vingança pela morte de seu amigo. Jurou matar todas as pessoas de sobrenome Bezerra. Enviou algumas cabeças cortadas ao prefeito do povoado de Piranhas, com um bilhete: ”Se o negócio é de cabeças, vou mandar em quantidade”. Corisco foi morto em julho de 1940. Terminava o cangaço.

(Texto  extraído da publicação  da Editora Abril Cultural, NOSSO SÉCULO - 1930/1945)

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

MUITOS SÃO OS CHAMADOS, MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS

                    


Estou publicando aqui o Capítulo 3 de meu livro, AS TORRES DAS TRÊS VIRTUDES, no qual mostro como era a vida num seminário franciscano na década de 40, onde os alunos dividiam seu tempo entre os estudos, as orações, e as práticas esportivas. Era o Seminário São Luis de Tolosa, depois desativado e onde hoje funciona um parque ecoturístico, com as instalações do velho seminário ocupadas pela Prefeitura de Rio Negro, Paraná, além de numerosas secretarias. O antigo seminário é hoje uma atração turística, pois manteve sua estrutura original, formada por construções estilo europeu, cercadas por uma exuberante vegetação. A foto foi extraída do material de divulgação da Prefeitura de Rio Negro, Paraná. 


"Numa tarde do mês de novembro de 1941, Frei Cipriano, reitor do Seminário Seráfico São Luís de Tolosa, situado próximo à cidade de Rio Negro, no Paraná, lia em sua cela a correspondência do dia, quando se deparou com uma carta um tanto inusitada. Fora postada na cidade catarinense de Campos Novos, assinada por um cidadão de nome Virgílio Monteiro, carta cujo conteúdo era, em termos gerais, o seguinte:O missivista declarava que era o preceptor de um menino de nome Júlio César Antunes dos Santos, filho de Libório Antunes dos Santos, um opulento fazendeiro da região. O menino já aprendera tudo referente ao ensino básico e precisava agora ingressar no ginásio. Tinha uma inteligência arguta e demonstrava interesse em estudar num seminário, porque sua vocação estava direcionada para o sacerdócio. A carta acrescentava que as intenções do jovem eram apoiadas pelo pai, que poderia, inclusive, contribuir financeiramente para as despesas do seminário. Finalizava, perguntando o que deveria ser feito para o jovem concretizar o seu sonho.
Frei Cipriano respondeu à carta dizendo de sua satisfação em receber o jovem no seminário franciscano, mas que era necessário entrevistá-lo, primeiramente, para avaliar melhor sua vocação e esclarecê-lo sobre os rigores da vida de seminarista.
Ao tomar conhecimento da resposta do reitor do seminário, Libório Antunes falou para o professor:
– Quero que leves Júlio César para essa entrevista no seminário.
– Mas a viagem até Rio Negro é muito longa – respondeu o preceptor. – Teremos que ir de ônibus até a cidade de Cruzeiro e depois pegar o trem que vai até Porto União e, em seguida, para Mafra e Rio Negro, já no Paraná. Acho que dá uns dois dias de viagem, pelo menos.
         – Não importa – disse Libório –, pois Júlio César não é mais criança. Agora, já tem idade suficiente para conhecer um pouco do mundo e, se conseguir estudar no seminário, será ótimo para sua formação, pois soube que os frades são muito rigorosos e competentes.
Virgílio não quis perguntar mais nada ao patrão, pois se acostumara a aceitar  as  coisas  como  elas eram. Embora não concordasse com o que via diariamente, passou a se restringir às suas obrigações, sem discutir, pois era bem pago para isso. Quando Libório Antunes ordenou que ele preparasse a carta para o reitor do seminário, no Paraná, escreveu o que lhe foi ditado, sem  discutir, mas  achava  que o  jovem  Júlio César  tinha  vocação para tudo, menos para padre. Não acreditava que ele, acostumado com a liberdade e as mordomias da fazenda, teria condições de suportar a severa disciplina de um seminário.
Antes da partida para Rio Negro, Libório chamou o filho a seu escritório e lhe deu as últimas instruções sobre como se comportar durante a entrevista com o padre reitor. Ele foi incisivo:
– Quero que entres para o seminário, filho, para que se cumpra um juramento que fiz à tua mãe em seu  leito de morte. Se, com o passar do tempo, achares que não é isso o que procuras, tomarás o teu próprio rumo, ao alcançar a maioridade. Até lá, quem dita as ordens sou eu. Durante a entrevista com o padre reitor, deves demonstrar humildade e confirmar tua intenção de se tornar um padre franciscano. Mostre-se um menino piedoso, com muita vontade de estudar.
–  Seguirei à risca seus conselhos, meu Pai.
– O que aprenderes no seminário, te será muito útil pela vida afora, meu filho.

A viagem até Rio Negro foi demorada. Virgílio e Júlio César foram de ônibus até Cruzeiro, onde pegaram o trem para Rio Negro, no Paraná. Para o menino, a viagem era uma festa, pois vivia fechado na fazenda. Ele agora se sentia livre para conhecer o mundo. Depois de dois  dias  sacolejando   no  maria-fumaça,  chegaram, finalmente,  a Mafra, ainda em Santa Catarina. O trem atravessou a ponte sobre o Rio Negro e fez uma parada na estação da cidade do mesmo nome, onde os nossos viajantes desembarcaram. Dirigiram-se a um ponto de automóveis de aluguel e embarcaram rumo ao seminário, que ficava no alto de um monte, a setecentos metros acima do nível do mar. A viagem demorou trinta minutos, quando o carro parou em frente a um prédio de estilo tipicamente europeu. Era uma construção em arco, com uma grande fachada e três andares, encimada por três torres, uma no centro, de tamanho maior, e as duas menores nas extremidades. À esquerda, ficava a capela dedicada a São Luis de Tolosa, padroeiro do seminário e, à direita, um grande salão para festas e reuniões.
         Os viajantes desembarcaram e se dirigiram à portaria, onde foram atendidos por um velho frade. Anunciaram  o  objetivo  da visita e o porteiro mandou que se acomodassem numa sala ao lado, o parlatório, onde seriam atendidos pelo reitor da instituição.
Alguns minutos depois chegou Frei Cipriano. Era um frade alto e magro, cujo semblante irradiava simpatia e bondade. Cumprimentou os recém-chegados e iniciou a entrevista com o candidato a seminarista, perguntando como fora a viagem.
– Foi uma longa viagem – falou Virgílio -, enquanto Júlio César permanecia calado, tomado de grande nervosismo.
– Aqui, hoje – disse o  padre  reitor –,  está   tudo  muito tranquilo, porque nossos alunos estão de férias. Foram visitar suas famílias, o que fazem de dois em dois anos, no mês de dezembro. No final de janeiro, todos estarão de regresso para iniciarmos o ano letivo.
Frei Cipriano fez uma pausa e perguntou:
–  Mas qual o nível escolar do nosso prezado Júlio César?
– Ele completou o primário comigo – respondeu Virgílio. – Acho que está bem preparado, pois se destacou em todas as matérias. Já lhe ensinei inclusive um pouco de francês e noções de latim.
– O senhor é professor formado? – perguntou o padre.
– Sim, Frei Cipriano. Sou professor do Estado e dei aulas em escolas do governo. Fui contratado pelo pai do nosso jovem Júlio César para ser o seu preceptor, em tempo integral e exclusivo.
– É preciso também que conheças um pouco do nosso sistema de vida, Júlio César – continuou o reitor. – Os alunos de nossa instituição estão divididos em três categorias. São os menores, os médios e os maiores. Cada grupo dorme em dormitórios separados, sentam-se em mesas separadas, no refeitório, têm salas de estudo também separadas. E o importante é que cada grupo não deve se relacionar com o outro, pois seus membros, inclusive, são proibidos de manterem conversações entre si.
– Quantos alunos tem o educandário? – perguntou o professor.
– Atualmente, são 320 alunos, oriundos de vários estados brasileiros. Se acolhermos o jovem Júlio César, serão 321. Mas quero que o jovem me diga por quê deseja entrar para o seminário?
O filho de Libório ficou calado por alguns instantes, mas lembrou-se das palavras do pai, e respondeu, contrito:
      – Porque pretendo servir ao Senhor, nosso Deus e Criador.
  – Muito boa resposta – completou Frei Cipriano. – Entretanto, é preciso que saibas, meu jovem, que  a vida aqui é muito difícil. O nosso tempo é integralmente dividido entre as orações, os estudos, o trabalho e a prática de esportes, pois o nosso lema  é Mens sana in corpore sano, ou seja, mente sadia num corpo sadio.
– Por que todo esse rigor? – indagou Virgílio.
– Porque – disse o padre –, a nossa experiência indica que assim é melhor para todos. E tem mais. Exercemos uma vigilância constante sobre os nossos alunos. Toda correspondência para a família, amigos ou conhecidos, tem que ser lida antes pelo padre prefeito, o responsável direto pela disciplina. Também as cartas que recebem passam pelo mesmo processo.
– Mas é uma forma de censura sobre a liberdade de pensamento dos alunos – contrapôs Virgílio.
– Nós não chamamos isso de censura, mas de vigilância necessária à formação moral dos nossos jovens, além do que, ninguém é obrigado a vir para cá, meu caro professor.
        Júlio César ouvia tudo com espanto. Acostumado a viver com o pai, na fazenda, em total liberdade, tudo lhe parecia sufocante e não sentia nenhuma vontade de adotar aquele sistema de vida. O padre reitor prosseguiu:
– O nosso tempo aqui é preenchido minuto a minuto. Levantamos às 5h30 da manhã, assistimos à santa missa na capela anexa ao seminário, depois tomamos café e temos uma hora de estudo. A seguir, todos vão para as aulas, que duram até o meio-dia, hora do almoço, seguido por um tempo de recreação, depois do qual voltamos às salas de estudo para fazer as lições. Às 18 horas, é servido o jantar e depois temos um momento de recreação. Das 20 às 21 horas, temos mais um tempo de estudo, quando é chegado o momento de todos se recolherem aos dormitórios. Uma vez por semana, temos aula de ginástica e, às quintas-feiras, promovemos uma tarde esportiva, na qual os seminaristas se dedicam a seus esportes prediletos. Nos feriados, organizamos excursões ao campo ou vamos tomar banho no rio, que fica nas terras do seminário.
– E quem faz os serviços de limpeza e manutenção das dependências do seminário? – perguntou Virgílio.
   – Os próprios alunos, em turmas que se revezam, mensalmente. Podem observar que é uma vida difícil, um estilo alemão de viver, pois os padres da nossa província são oriundos, em sua maioria, da Alemanha. Mas levamos aqui uma vida saudável, convivemos em grande harmonia com a natureza, respeitando-a. Basta olhar para os nossos parques e jardins que são mantidos pelos próprios alunos. Dedicamos também boa parte do nosso tempo às atividades culturais. Temos uma pequena orquestra, uma excelente banda de   música  e  um  coral  muito  apreciado. Nas grandes festividades, organizamos grupos teatrais, que se apresentam para o público interno e até para os moradores da cidade de Rio Negro. Para isso, temos um grande auditório com palco bem equipado.
         Frei Cipriano concluiu a sua preleção sobre a vida no seminário e deu alguns conselhos ao jovem Júlio César. Recomendou que ele só tomasse a decisão de ali ingressar, se estivesse convencido de que era isso o que desejava. Passou às mãos de Virgílio uma lista de peças de roupas a serem trazidas pelo candidato. Informou que todo o material escolar, como livros e cadernos, eram fornecidos pelo seminário e disse qual o preço mínimo das mensalidades a serem pagas pelos pais dos candidatos. Concluíu que quantias maiores seriam bem recebidas, pois só com o dinheiro arrecadado dos alunos não era possível manter a instituição. Ela só era viável, porque alguns benfeitores de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro contribuíam com quantias expressivas para aquela obra de Deus, além, naturalmente, dos recursos fornecidos pela Ordem Franciscana.
– O meu patrão – acrescentou Virgílio – certamente contribuirá com uma quantia, bem além da mensalidade estipulada, pois ele tem condições financeiras para isso. É um fazendeiro muito bem sucedido.
– Se assim for – disse Frei Cipriano –, agradecemos de coração, pois dinheiro nunca é demais, diante da ingente tarefa que nos propomos, pois é preciso acrescentar que, de cada cem alunos que aqui estudam, somente vinte a trinta são ordenados sacerdotes. Os outros desistem ao longo do percurso.
–    Por quê? – perguntou Virgílio.
– Porque, além dos sete anos de seminário, os candidatos fazem, a seguir, o noviciado, quando são admitidos na Ordem Franciscana. Depois, estudam dois anos de filosofia e três de teologia, quando, então, são ordenados sacerdotes. É um longo caminho a percorrer e muitos desistem diante dos obstáculos.
– Por que esse percentual tão baixo de alunos, que chegam ao final da carreira? – perguntou Virgílio mais uma vez.
– Porque nem todos suportam carregar o fardo e, além do mais, como disse Nosso Senhor Jesus Cristo: “Muitos são os chamados e poucos os escolhidos”. E  também  é bom  frisar,  meu caro professor,  que  nós   não forçamos ninguém a ficar. Todos são livres para saírem quando bem entenderem.
– Assim – retrucou o Professor –, o ônus financeiro da educação de tantos jovens se perde
– Absolutamente, não! Além de formarmos sacerdotes, também estamos contribuindo para a formação de cidadãos, porque aqueles que vão embora daqui levam consigo uma sólida bagagem intelectual e cristã e estão aptos a desempenharem importantes papéis na vida secular. Muitos dos nossos ex-seminaristas são, hoje, professores, advogados, médicos, juízes, jornalistas, escritores. É essa a nossa contribuição para um mundo melhor, embora alguns deles, às vezes, percam o rumo.
Com as últimas palavras, o padre Reitor deu por encerrada a reunião, mas fez uma última ressalva:
– Já me esquecia: é proibido o uso de dinheiro entre os alunos. Qualquer importância em seu poder deve ficar sob guarda da reitoria.
 Virgílio e seu pupilo retornaram à cidade de Rio Negro, no final do dia, onde dormiram num pequeno hotel, enquanto aguardavam a manhã seguinte para pegar o trem e voltar para Campos Novos. Ao chegarem à fazenda, o professor fez um minucioso relato da viagem ao patrão, que se mostrou satisfeito com as informações. Libório não se preocupava com a rígida disciplina adotada no seminário, fator que seria positivo para a formação do filho, embora Júlio César pensasse exatamente o contrário."






sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

COINCIDÊNCIAS ENTRE PROFECIAS DE CHICO XAVIER E PREVISÕES DE EDGAR CAYCE, O VIDENTE AMERICANO



EDGAR CAYCE (1866-1945) é conhecido pela exatidão de suas previsões proféticas e as fazia em estado hipnótico, sendo chamado de profeta adormecido. Fez previsões sobre as duas grandes guerras, anunciando também o surgimento da terceira guerra mundial. Previu o surgimento do nazismo, os conflitos raciais nos Estados Unidos, o fim da Liga das Nações (organização anterior a ONU), a grande depressão econômica (1929-1934), o fim do comunismo na Rússia, o surgimento da China como grande potência, entre outros.

Em 1932  lhe perguntaram  quais seriam os acontecimentos mais importantes dos próximos 50 anos e ele respondeu:

“Em primeiro lugar virá a catástrofe causada por forças que agem sobre a Terra, partindo do universo. ... As forças provocarão uma mudança no equilíbrio da Terra no universo, que, indiretamente será também atingido por isso. ... Revoluções no interior da Terra. É uma mudança da própria Terra, porque o eixo se deslocará e os polos ficarão em uma outra posição.”

“A Terra se partirá na parte oeste da América. Uma grande parte do Japão deverá afundar no mar. A parte superior da Europa se transformará em um piscar de olhos. Uma nova terra aparecerá e poderá ser vista da costa leste americana. Movimentos se verificarão no Ártico e na Antártida que provocarão erupções vulcânicas nas regiões tórridas e, em seguida, um deslocamento dos polos, de maneira que as regiões frias, temperadas e semitropicais se tornarão mais quentes, onde crescerão musgos e fetos. ... ”

“A Atlântida surgirá novamente.”

“Nos próximos anos, outras terras aparecerão no Atlântico e no Pacífico. E o que agora é litoral de muita terra, será leito do oceano. Inclusive, muitos campos de batalha presente (esta mensagem é de 1943) serão oceano, serão mares, baías... Partes da atual costa leste de Nova York, ou a própria cidade de Nova York, desaparecerão em sua maioria, enquanto que as partes sulistas da Carolina e Geórgia desaparecerão inteiramente... As águas dos lagos serão vertidas no Golfo. Virgínia Beach estará entre as terras seguras, assim como parte do Ohio, de Indiana e Illinois, bem como a maior parte do sul do Canadá e sua parte oriental.”

“A América do Sul será sacudida desde sua porção superior até a final e, na Antártida, perto da Terra do Fogo, aparecerá terra, com um estreito e correntes de água.”





Chico Xavier

CHICO XAVIER, o famoso médium brasileiro, em conversa com Geraldo Lemos Neto fez importantes revelações sobre o futuro do planeta e, especialmente sobre o Brasil, revelações essas publicadas pelo jornal a Folha Espírita. Publicamos aqui essas revelações que coincidem com algumas daquelas feitas por Edgar Cayce. 

"Caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência.

O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos;

Maremotos e ondas (tsunamis) consequentes;

Veríamos a explosão de vulcões há muito extintos;

Enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os povos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares;

E, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tomar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre".


 "Em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sócio cultural, política e econômica perante a comunidade das nações.

Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobrás uma das maiores empresas do mundo".

 "O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também.

Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.


"A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos".

"Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas.

Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goiás e ao Distrito Federal.

Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela.

Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile.

Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru.

E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos.

Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.

O Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras."

Acontece que, de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.


Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra."


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OPERAÇÃO KAABA – A sensacional narrativa do sequestro de um papa por terroristas islâmicos, no ano de 2035. 

O FILHO DE ANITA – uma narrativa repleta de mistério e suspense. Impróprio para pessoas impressionáveis.

MENINO TROPEIRO – As aventuras de um menino, no interior da Região Sul do Brasil.

PROVÉRBIOS LATINOS – Sã0 440 dos mais famosos prevérbios da cultura humanística, com a tradução, pronúncia e exemplos de seu uso correto.  



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