Esse provérbio latino explica muito bem como a maldade humana se volta contra o próprio homem. O lobo é um animal esperto e perspicaz que, geralmente, ataca em bandos, com as chamadas alcateias, estraçalhando suas vítimas, principalmente quando está com fome.
Mas, a crucificação era o método preferido dos romanos para punir os condenados, que ficavam horas a fio padecendo ao relento, sendo atacados por aves de rapina, que lhe arrancavam os olhos e as entranhas. Depois de muitas horas de sofrimento, tinham as pernas quebradas, quando então exalavam o último suspiro. Milhares de escravos da revolta de Spartacus foram crucificados ao longo da via Ápia, onde permaneceram por diversos dias, servindo de exemplo para outros escravos.
A Idade Média e os tempos que lhe sucederam também foram pródigos em métodos de tortura. Na Inglaterra de Henrique VIII, o método mais comum de execução era a decapitação, sendo depois o corpo da vítima exposto em praça pública, para exemplos dos demais. Mais tarde, os franceses inventaram a guilhotina.
Na Idade Média havia também o chamado juízo de Deus. Se houvesse dúvida sobre a culpabilidade de uma pessoa, a mesma tinha mãos e pés amarrados e, em seguida, atirada às águas de um rio. Se conseguisse se livrar das amarras, era considerada inocente, caso contrário morria, condenada pela justiça divina.
No Brasil colônia, dependendo do tipo de crime, os condenados eram enforcados e depois esquartejados, sendo seus membros expostos em praça pública, como foi feito com Tiradentes.
Mas, quem se esmerou nos métodos de tortura foi a “Santa” Inquisição, pelos quais os suspeitos de heresia eram submetidos a incríveis torturas em seus calabouços. Entre os métodos utilizados pela inquisição, destacam-se o empalamento e o caixão da tortura, quando o condenado era colocado numa jaula de ferro e suspenso a determinada altura, onde ficava por dias a fio, exposto à execração pública. Também tinham uma máquina à qual prendiam mãos e pés do condenado, através da qual eram estirados até arrebentarem, num suplício indescritível. Para punir as chamadas bruxas, arrancavam-lhes os seios com garras incandescentes. Na roda da tortura, os condenados eram colocados sobre a mesma e, enquanto ela girava, o carrasco os espancava com pedaços de metal. Se, com todos esses métodos, os inquisidores não conseguissem a confissão dos acusados, restava-lhes uma última solução: a fogueira, como fizeram com Joana D´Arc. E existia também um método muito usado na Espanha que era o garrote, pelo qual o condenado ficava sentado numa cadeira com uma corda ao pescoço e, através de um dispositivo colocado atrás, o carrasco ia apertando-o, lentamente, até impedir por completo a respiração da vítima
A figura da capa deste livro é de Hermes, deus da mitologia grega (Mercúrio para os romanos). Ele é o protetor de vendedores e compradores, carregando na mão o bastão da riqueza e da prosperidade. Este livro está agora na plataforma da Bibliomundi e para comprá-lo e ler no seu computador ou tablet, basta clicar no link, onde tem um resumo completo do mesmo. Isso, por um preço simbólico na amazon.com.br
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