sábado, 28 de agosto de 2021

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO, APROPRIADA PARA OS TEMPOS DIFÍCEIS QUE VIVEMOS




Vivemos tempos muito difíceis: pandemia, corrupção, insegurança, assaltos, roubos, mortes violentas, desemprego,  terrorismo internacional, crises políticas, violência doméstica, com mães matando os filhos, filhos matando os pais, maridos matando as mulheres. E tem mais: tráfico e consumo de drogas, estupros, organizações criminosas, pessoas passando fome.

 E temos  também os problemas ambientais, como a poluição atmosférica, o chamado efeito estufa, terremotos em alguns países, enchentes, atividades vulcânicas.

Ao abrirmos o jornal do dia, temos a sensação que dele está escorrendo sangue. 

Para muitos, vivemos o final dos tempos - tempos apocalípticos. Nada mais apropriado, no momento, do que a oração de São Francisco. Parece que ela foi escrita para os nossos dias.

Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
Consolar, que ser consolado,
Compreender, que ser compreendido,
Amar, que ser amado,
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.


O papa João Paulo II declarou São Francisco de Assis,
 o patrono da ecologia


quinta-feira, 26 de agosto de 2021

EM MEMÓRIA DO DR. NELSON DE SÁ EARP - EXTRAORDINÁRIO CIRURGIÃO




Texto de R.H. Souza

Era o ano de 1959, quando minha mulher, Gilda, teve o primeiro filho, um menina, de nome Maria de Fátima. O parto correu normal, com a assistência de um médico muito competente. Ela voltou para casa, mas 15 dias depois, sentiu fortes dores na barriga. Chamamos o médico do parto. Ele a examinou e foi categórico: não tem nada a ver com o parto. É vesícula e é preciso extirpá-la. Nos recomendou um renomado cirurgião do Rio de Janeiro, cidade onde residíamos. Fomos visitá-lo, mas quando perguntamos o preço da cirurgia ele declarou: Trinta mil cruzeiros, mais  as despesas hospitalares. Naquele tempo não se falava ainda em planos de saúde. Eu já tinha tido uma boa despesa com o parto e não tinha como arcar com os novos custos, pois 35 mil cruzeiros era uma soma bem alta para a época. Em conversa com um amigo meu, um frade franciscano de nome frei Mateus, este me me recomendou o nome de um famoso cirurgião de Petrópolis, de nome Nelson de Sá  Earp. E completou: "Ele é meu amigo. Vou recomendá-los".

Minha mulher e eu, fomos correndo para Petrópolis e comparecemos à residência do famoso cirurgião e lhe expusemos  o problema e a urgência da cirurgia, pois as dores da Gilda continuavam insuportáveis. Quando perguntamos o preço, ele declarou: "O meu trabalho terá o custo de Três mil e quinhentos cruzeiros e eu opero no Hospital  Santa Teresa, do qual sou diretor e onde vocês não pagarão nada, porque é um hospital público, administrado por irmãs de caridade, que prestam  excelente serviço  à comunidade de Petrópolis."

Retornamos aliviados ao Rio de Janeiro, diante dos custos da cirurgia. Uma semana depois, Gilda foi operada pelas mãos competentes do Dr. Sá Earp. A  anestesia, àquela época, era feita com a aplicação do famoso clorofórmio, que causava delírios no paciente, depois da operação. 

 Na oportunidade, uma funcionária do hospital nos relatou que o médico realizava numerosas cirurgias no hospital, às vezes mais de uma no mesmo dia e, muitas vezes, quando se dirigia ao centro cirúrgico, é que era informado pela irmã enfermeira o tipo de intervenção  que iria praticar.

Sá Earp é uma lenda em Petrópolis, com nome de ruas, hospitais e outras entidades. Foi eleito prefeito da cidade e teve uma difícil administração face ao grande deficit financeiro deixado pela administração anterior. 






















quinta-feira, 19 de agosto de 2021

AS TARAS SEXUAIS DE ALGUNS IMPERADORES ROMANOS




Júlio César, fundador do império romano

Quem melhor nos transmitiu conhecimentos sobre a vida da maioria dos imperadores romanos, foi Suetônio, que trabalhou na corte do imperador Adriano. Ele escreveu o livro A Vida dos Doze Césares no qual  narra  as diversas facetas do caráter desses imperadores, inclusive suas taras sexuais.

Júlio César foi o fundador do império. Um homem de extraordinária capacidade, grande conquistador. Com a conquista da Gália, anexou um imenso território ao império romano. Era idolatrado pelos seus comandados, mas esses diziam que o general era o homem de todas as mulheres e a mulher de todos os homens. Os relacionamentos sexuais de Júlio César  remontam a sua juventude. Entre três casamentos, Júlio ainda encontrou tempo para diversos relacionamentos extraconjugais, destaca-se aqui Cleópatra, com quem teve um filho e o abandonou: Cesarião, o último faraó da Dinastia Ptolomaica. Não só com mulheres o romano mantinha relações, César viveu amores intensos também com homens.

Tibério (de 14 a 37 d.C.) filho adotivo de Augusto. Em seu reinado, apesar de muita violência, sufocando rebeliões em várias províncias, não empreendeu guerras de conquistas. Era uma verdadeiro tarado sexual. Em seu palácio, na ilha de Capri, para onde se retirou nos últimos anos do governo, criou um verdadeiro bordel, cercado de numerosas prostitutas. Era também dado à pedofilia, usando crianças em sua banheira para as práticas mais abomináveis.

Calígula (de 37 a 41 d.C.) - Seu nome significa  O Sandalinha, apelido que lhe deram os legionários, quando ele ainda era criança e costumava circular pelos acampamentos militares, calçando caligas (cáligas), as sandálias dos soldados. Seu governo, inicialmente, dava mostras de bem intencionado, ajudando os pobres e ensaiando algumas práticas democráticas. Mais tarde, provavelmente acometido por uma doença que lhe atingiu o cérebro, passou a cometer atos insanos. Costumava convidar os senadores para banquetes em seu palácio e, no final, arrastava a mulher do convidado  para seus aposentos, onde a estuprava. Casou com sua irmã  Drusila, por quem era muito apaixonado. Segundo alguns historiadores, teria tido relações incestuosas também com outras duas irmãs.

Nero (54-6 d.C. ). Agripina, mãe de Nero fez com que ele se casasse com a filha de Cláudio, Otávia. Depois envenenou o marido, Cláudio, e conseguiu que a guarda pretoriana  aclamasse Nero imperador, com apenas 17 anos, esperando governar em seu lugar, pois o filho não estava preparado para o cargo. Os primeiros anos do governo de Nero foram profícuos, aconselhado que era por seu preceptor, o filósofo Sêneca e por Burrus, prefeito do pretório. Sentindo-se fora do poder, Agripina uniu-se a Britânico, que foi logo condenado à morte por Nero. A seguir, ele assassinou Agripina, repudiou a esposa Otávia, casou-se com Pompeia, exilando-a  e depois mandando também  matá-la. Com a morte de Burrus e o afastamento de Sêneca (depois assassinado por ordem do imperador),  Nero entregou-se a uma vida devassa, promovendo orgias e assassinatos. Acusou os cristãos pelo incêndio de Roma que provavelmente foi ateado a mando do próprio Nero. Os generais se revoltaram e o imperador teve que fugir, sendo morto por um de seus auxiliares.
Segundo Suetônio, Nero mantinha relações sexuais com a própria mãe e isso era comum quando passeavam em liteiras. Ao sair, as vestes do imperador mostravam manchas relativas ao ato sexual. Isso não impediu que mais tarde ele mandasse matar  a genitora. 

Cômodo (180-192 d.C.) Filho de Marco Aurélio, chegou a dividir o governo com o pai, durante um período, em razão de uma grande revolta verificada no Oriente. Depois da morte do pai, consolidou a paz no Danúbio, mas foi desafiado pelo Senado ao nomear estrangeiros  para ministros, resultando daí várias conspirações que ele abafou à custa de muitas execuções. Foi acusado de ter condenado à morte a irmã Lucila e a esposa Crispina. Era conhecido em Roma por sua vida depravada. Participava  das lutas de gladiadores, nos anfiteatros, vestindo-se como Hércules, temas muito bem  explorados pelos filmes O Fim do Império Romano  e  O  Gladiador.  Morreu estrangulado, mas antes, sua amante  de nome Márcia, tentou envenená-lo. 
                                         
Apesar do governo despótico de alguns imperadores, depois de Augusto, o império gozou de relativa paz e prosperidade, por mais de dois séculos, tendo alcançado com Trajano o auge das conquistas territoriais. O comércio expandiu-se, alcançando as mais remotas províncias. Roma torna-se um centro cultural, com numerosas obras de arte, com uma arquitetura desenvolvida, onde se destacam os templos,  os palácios, os arcos de triunfo, os estádios monumentais como o Coliseu. Nas províncias, os romanos constroem aquedutos, estradas, ginásios esportivos, palácios para seus administradores.


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