domingo, 15 de dezembro de 2019

A LEI E O FILME SOBRE JESUS CRISTO DO SR. FÁBIO PORCHAT



                                       


Até onde vai o direito individual de expressão. Certamente que esse direito tem um limite. Agora, estamos diante do filme do sr. Fábio Porchat, que causou uma grande polêmica nacional, com um bispo pedindo à população para sabotarem a Net Flix, veículo da malfadada película, na qual Jesus Cristo é apresentado como um gay (nada contra os gays), mantendo uma relação espúria com Satanás.


"Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa." ( Código Penal).


A Constituição Federal consagra como direito fundamental a liberdade de religião, prescrevendo que o Brasil é um país laico.


A liberdade religiosa é o princípio jurídico fundamental que regula as relações entre o Estado e a Igreja em consonância com o direito fundamental dos indivíduos e dos grupos a sustentar, defender e propagar suas crenças religiosas, sendo o restante dos princípios, direitos e liberdades, em matéria religiosa, apenas coadjuvantes e solidários do princípio básico da liberdade religiosa.


A Constituição Federal, no artigo 5º, VI, estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias.


É lamentável que mais uma vez em nosso país, de maioria católica e de numerosos outros cultos tenham seus sagrados valores vilipendiados por empresa e indivíduos sem escrúpulos, de olho apenas no lucro fácil, sem a menor consideração aos sentimentos do povo brasileiro.


Com que intuito se ofende tão gratuitamente e tão grotescamente os mais sagrados valores da fé das pessoas? Será que, se esses canalhas estivessem em um país muçulmano como a Arábia Saudita ou Irã, teriam a coragem de fazer as mesmas ofensas à fé islâmica? É claro que não. Lá iriam direto para a forca.
A lei diz que todos tem direito de expressão. Mas nem em todos os casos. A prova disso é que o Artigo 208 do Código Penal, que trata dos crimes contra o sentimento religioso, é muito claro.
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A lei, naturalmente, não se refere só aos católicos, mas também as outras religiões que veneram Jesus Cristo, como os evangélicos, espíritas, ortodoxos e dezenas de outras religiões. Uma ofensa dessa natureza ao sentimento religioso das pessoas não pode ficar impune. Para isso existe a lei. Só falta coragem de aplicá-la.


Onde estão os advogados de plantão para mover uma ação contra esse senhor? E a justiça federal,vai ficar em silêncio? A Conferência Nacional dos Bispos vai ficar calada?E o que diz o pessoal da Bancada Evangélica, no Congresso? Como fica a Net Flix, nessa história, como patrocinadora do filme que envergonha todo o povo brasileiro? Que desça também sobre ela a mão pesada da lei.

         

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sábado, 26 de outubro de 2019

ESSA MANSÃO É UMA BOFETADA NA CARA DO POVO BRASILEIRO



Mansão do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira no Morumbi, em São Paulo — Foto: Jonne Roriz/Agência Facto/Agência Estado


Mansão do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira no Morumbi, em São

 Paulo — Foto: Jonne Roriz/Agência Facto/Agência Estado 




Mansão do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira em SP é vendida em leilão por R$ 9 milhões.
                      


A mansão do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira foi arrematada em leilão por R$ 9 milhões na terça-feira (22). O valor é bem abaixo do pedido inicial do leilão, de R$ 78 milhões. Este foi o terceiro leilão da mansão. No primeiro, não apareceu interessados. No segundo, o comprador não efetivou o pagamento. Cid Ferreira era dono do Banco Santos, que foi à falência em 2005.
Edemar Cid Ferreira foi despejado da mansão em 2011 e o imóvel entrou como massa falida do Banco Santos S/A. O comprador deverá dar uma entrada mínima de 40% do total ofertado, em até 72 horas da finalização do leilão, e o restante em até 6 parcelas iguais, mensais e consecutivas, devidamente corrigidas monetariamente pelo índice do Tribunal de Justiça de São Paulo.

A mansão com 7.888 m² de área construída fica no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Tem janelões blindados, pé direito de nove metros de altura uma vista de tirar o fôlego. Do alto dá para ver até a pista do Jockey Club de São Paulo. A casa tem adega para mais de cinco mil garrafas de vinho, biblioteca, 34 banheiros, alguns com vidro que embaça para garantir privacidade, piscinas interna e externa. A mansão ficou pronta em 2004

Para conhecer cada canto da mansão leva duas horas de caminhada. E um dos lugares mais impressionantes é a imensa sala de jantar, que tem um painel de couro com folhas de ouro que foram queimadas com maçarico para dar esse acabamento. A mesa de jantar tem dez metros de comprimento, 24 lugares, é feita de mogno, veio direto da Inglaterra e custa R$ 115 mil.                                    
Painel ao piso na cobertura/heliporto tem pastilhas de vidro italianas, com desenho de Roberto Burle Marx, em 12 cores, inclusive à ouro 18 quilates.
Manter essa estrutura toda custa R$ 500 mil por mês.

Na casa, também estão obras de arte, como uma escultura da China, avaliada em R$ 80 mil, e trabalhos como o do artista minimalista americano, Sol Lewitt. O imóvel, projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake, está vazio desde 2011 e pertencia ao ex-dono do Banco Santos, Edemar Ferreira Cid.

Em 2005, o Banco Central decretou a falência do Banco Santos, que tinha um rombo de quase R$ 3 bilhões. Edemar e o filho Rodrigo foram presos em 2006, condenados por crimes financeiros. Só que meses depois, os dois foram soltos por decisão do STF.


                           

Edemar Cid Ferreira, dono do banco de Santos, em foto de 2004 — Foto: Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo/Arquivo Hoje, 14 de janeiro de 2024, leio que Cid Ferreira morreu.



Para escrever o livro Operação Kaaba, o autor se inspirou nas profecias de São Malaquias que se refere ao último papa da Igreja Católica (Petrus Romanus), que sofreem violenta perseguição, com Roma destruída. A narrativa se inicia com um navio das NAU (Nações Árabes Unidas) torpedeado por Israel, tendo mísseis enviados pelos árabes  contra o país judeu. Países ocidentais dão apoio a Israel e inicia-se a Guerra do Oriente Médio. O papa Pedro Paulo I é um brasileiro e foge para o Brasil, refugiando-se no Mosteiro dos Novos Templários, na Serra da Mantiqueira, em São Paulo. A NAU envia ao Brasil 4 terroristas para sequestrar o papa, pois querem usá-lo como moeda de troca para encerrar a guerra. Auxiliados por uma seita de fanáticos no Brasil e pelas Milícias de Alá, eles conseguem seu intento. Sequestram o papa e o levam para uma fazenda na fronteira do Paraguai. O governo brasileiro ataca a fazenda, tentando libertar o pontífice, mas os terroristas conseguem fugir com ele para um abrigo  no interior do Paraguai, de onde o enviam para a Arábia, para ser julgado. Nesse tumultuado julgamento, o pontífice será condenado ou absolvido? O livro tem um desfecho sensacional. Para ler o livro, pagando uma taxa simbólica, acesse amazon.com.br

 

 





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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

O ENTERRO DA LAVA-JATO


   

Excelente montagem publicada há dias pela revista Isto é, mostrando o enterro da operação Lava-Lato pelos membros do Supremo Tribunal Federal. O que era uma hipótese, agora já é uma triste realidade, pois com o voto da ministra Rosa Weber, a prisão em segunda instância foi pro beleléu, pois já sabemos a opinião dos ministros que ainda não votaram. Todos participaram do velório e já deram início ao enterro da jovem lava-jato. Felizmente, alguns ministros foram contrários à tese e caminham envergonhados, acompanhando o féretro, pois todos são obrigados a participar do colegiado.

Na última seção em que o tribunal sacramentou o enterro da lava-jato, alguns ministros, numa verborreia incrível, proferiram o seu voto. Eles não conhecem aquele provérbio latino que diz: Esto brevis et placebis (Sê breve e agradarás). Toffoli atirou a última pá de terra sobre o caixão da falecida.

 Os bandidos do colarinho branco e os sem colarinho, os advogados dos primeiros, estão comemorando.

 Ao povo brasileiro, só  resta derramar copiosas lágrimas pela falecida, rezando: Requiem aeternam dona ei, Domine, et lux perpetua luceat ei. (Dá-lhe, Senhor, o descanso eterno e que a luz perpétua a ilumine).

 Nós, o povo ignaro, o populacho, o poviléu...como somos considerados por muitos, nós que elegemos e pagamos os deputados e senadores e, através deles fazemos a leis, ficamos aqui na planície a se lamentar. 

  Mas não fiquemos inertes.Vamos reforçar nossas janelas, mudar as fechaduras de nossas portas, vamos evitar sair às ruas à noite, vamos instalar câmaras de vigilância nos bairros, porque, com  o número de bandidos a serem soltos, somados aos milhares que já circulam por aqui, a coisa vai ficar insustentável. Tomara que eu me engane.

  E lembrem-se que o povo está dividido  e o ódio se espalha por todas as camadas da população. Isso não é bom... é preocupante. Segundo a bíblia, disse Jesus: "Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado e uma casa dividida contra si mesma, ruirá". (Lucas (11:16.17)

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LIVROS DE R.H. SOUZA, AUTOR DO BLOG SCRIPTA E VIRTUAL,
 

       
Estes livros estão à venda, por um preço simbólico, na amazon.com.br e você pode ler seus conteúdos no computador, tablet celular e outros. Para isto, basta clicar no link de cada livro e terá, logo, um resumo completo da obra. Se ler o resumo, vai ler o livro, temos certeza, porque todos eles são de leitura imperdível. R.H. Souza é ator do blog scripta e virtual, com mais de 150mil acessos. Agora, estamos ao alcance de leitores na área internacional, na qual o nosso blog já tem muitos participantes.

OPERAÇÃO KAABA – A sensacional narrativa do sequestro de um papa por terroristas islâmicos, no ano de 2035. 


O FILHO DE ANITA – uma narrativa repleta de mistério e suspense. Impróprio para pessoas impressionáveis. 


MENINO TROPEIRO – As aventuras de um menino, no interior da Região Sul do Brasil. 


PROVÉRBIOS LATINOS – Sã0 440 dos mais famosos prevérbios da cultura humanística, com a tradução, pronúncia e exemplos de seu uso correto.  


 


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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

ANITA GARIBALDI, A HEROÍNA DE DOIS MUNDOS

                    

                                                

Na minha adolescência, com idade de 8 anos, minha família se mudou para um pequeno povoado no planalto catarinense, cujo nome era Anita Garibaldi, pertencente à época ao Município de Lages. Meu pai era professor primário e foi removido para esse povoado, fundado por colonos italianos, que se dedicavam à agro-pecuária e à vinicultura, sendo que essa última atividade se desenvolvia ao logo do Rio Canoas, importante rio da região. Os rios Canoas e Pelotas se juntam para formar o Rio Uruguai.

Mas qual a ligação do Rio Canoas com a heroína Anita Garibaldi? Vamos explicar. Anita e Giuseppe Garibaldi se apaixonaram e a jovem mulher acompanhou o guerrilheiro nas diversas campanhas lideradas por ele, durante a Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha da chamada República Rio-Grandense contra o governo imperial. Em 12 de janeiro de 1840, Anita participou da Batalha de Curitibanos, durante a qual foi feita prisioneira pelas tropas imperiais. Correu, então, o boato, segundo o qual, Giuseppe Garibaldi teria  sido morto na referida batalha. Anita ficou  desesperada e resolveu fugir do acampamento imperial, para se certificar da morte do amante. Durante uma noite, quando seus guardas se descuidaram, ela pegou um cavalo e com ele atravessou a nado as águas revoltas do Rio Canoas, indo encontrar-se com Giuseppe, oito dias depois, na localidade de Vacaria, no Rio Grande do Sul. Esse ato de coragem da jovem teve grande repercussão, daí a razão para o povoado próximo ao local do rio Canoas, que Anita atravessou naquela noite, receber de seus fundadores o nome: Anita Garibaldi, à época um distrito do Município de Lages.

Anita acompanhou o marido em várias batalhas e participou de sua luta pela unificação da Itália, quando veio a falecer. 

O encontro dos amantes é assim descrito pelos historiadores:

"Ao chegar a Laguna, a bordo da embarcação "Itaparica", tomada do inimigo e armada com sete canhões, Garibaldi observava com uma luneta as casas da barra de Laguna. Observou então, em um grupo de moças que passeava, uma jovem cujo rosto conquistou sua imaginação e seu coração. Providenciou um barco, foi até a margem e depois até o local onde a tinha visto, porém não a encontrou. Tinha perdido a esperança de encontrá-la, quando um habitante local o convidou a ir a sua casa para um café. Garibaldi aceitou e na casa encontrou a jovem que procurava."



Garibaldi (foto) relata o encontro em suas memórias:

"Entramos, e a primeira pessoa que se aproximou era aquela cujo aspecto me tinha feito desembarcar. Era Anita! A mãe de meus filhos! A companhia de minha vida, na boa e na má fortuna. A mulher cuja coragem desejei tantas vezes. Ficamos ambos estáticos e silenciosos, olhando-se reciprocamente, como duas pessoas que não se vissem pela primeira vez e que buscam na aproximação alguma coisa como uma reminiscência. A saudei finalmente e lhe disse: 'Tu deves ser minha!'. Eu falava pouco o português, e articulei as provocantes palavras em italiano. Contudo fui magnético na minha insolência. Havia atado um nó, decretado uma sentença que somente a morte poderia desfazer. Eu tinha encontrado um tesouro proibido, mas um tesouro de grande valor"

(Se quiser conhecer a história completa da heroína Anita Garibaldi, compre o livro de Yvonne Capuano, editado pela Melhoramentos, sob o título: DE SONHOS E UTOPIAS... ANITA E GIUSEPPE GARIBALDI, com mais de 900 páginas).


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Para escrever o livro Operação Kaaba, o autor se inspirou nas profecias de São Malaquias que se refere ao último papa da Igreja Católica (Petrus Romanus), que sofre violenta perseguição, com Roma destruída. A narrativa se inicia com um navio das NAU (Nações Árabes Unidas) torpedeado por Israel, tendo mísseis enviados pelos árabes  contra o país judeu. Países ocidentais dão apoio a Israel e inicia-se a Guerra do Oriente Médio. O papa Pedro Paulo I é um brasileiro e foge para o Brasil, refugiando-se no Mosteiro dos Novos Templários, na Serra da Mantiqueira, em São Paulo. A NAU envia ao Brasil 4 terroristas para sequestrar o papa, pois querem usá-lo como moeda de troca para encerrar a guerra. Auxiliados por uma seita de fanáticos no Brasil e pelas Milícias de Alá, eles conseguem seu intento. Sequestram o papa e o levam para uma fazenda na fronteira do Paraguai. O governo brasileiro ataca a fazenda, tentando libertar o pontífice, mas os terroristas conseguem fugir com ele para um abrigo  no interior do Paraguai, de onde o enviam para a Arábia, para ser julgado. Nesse tumultuado julgamento, o pontífice será conde-nado ou absolvido? O livro tem um desfecho sensacional.

Para ler o livro, pagando uma taxa simbólica, acesse amazon.com.br

 


 






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sábado, 21 de setembro de 2019

AMAZÔNIA É O PULMÃO DO MUNDO?


                               paisagens da amazonia - Pesquisa do Google


Para maiores esclarecimentos sobre este palpitante assunto, transcrevemos alguns tópicos  publicados pela imprensa.




              Esclarecimento: a Amazônia não é o  pulmão do mundo 

                   Reinaldo José Lopes          

Defender a Amazônia é uma necessidade. Mas nada justifica mentira e desinformação. A Amazônia não produz 20% do oxigênio do mundo. O fato é que todas as selvas e bosques do planeta, juntos, produzem 24%. E tem um detalhe: a floresta consome praticamente tudo.
Logo, essa história de “pulmão do mundo” não confere. Na verdade, são as algas marinhas que fazem a maior parte desse trabalho – elas jogam na atmosfera quase 55% de todo o oxigênio produzido no planeta. E mais: florestas como a Amazônia, segundo os cientistas, são ambientes em clímax ecológico. Isso quer dizer que elas consomem todo – ou quase todo – o oxigênio que produzem.
As estimativas variam, mas todas indicam que a parcela de oxigênio excedente fornecida pela Amazônia para o mundo é bem pequena. É que, além de produzir oxigênio na fotossíntese (enquanto sequestram gás carbônico da atmosfera e o transformam em matéria-prima para galhos e folhas), as árvores também respiram – consumindo oxigênio e liberando gás carbônico. No fim, a relação entre produção e consumo tende a ficar no empate.

De onde vem o oxigênio que respiramos?

A Amazônia recebeu o título de “pulmão do mundo” injustamente. Somadas, as espécies de algas marinhas e de água doce produzem 55% do oxigênio do planeta. É claro que as florestas dão uma grande ajuda, mas boa parte do gás é consumida por lá mesmo, na respiração e na decomposição de animais e plantas. Já as algas, para nossa sorte, fabricam muito mais oxigênio do que precisam. “O excesso de gás liberado na água passa para a atmosfera e fica disponível para os outros seres vivos”, afirma a bióloga Mutue Toyota Fujii, do Instituto de Botânica de São Paulo. As algas ainda levam a vantagem de ocupar uma área bem maior que as árvores. “Afinal, 70% do planeta é coberto de água e todos os oceanos são habitados por algas microscópicas produtoras de oxigênio”, diz outra bióloga, Estela Maria Plastino, da Universidade de São Paulo (USP).

A verdade é que o ser humano tem uma dívida grande com esses vegetais aquáticos. “As espécies mais simples, as algas azuis, lançaram oxigênio na atmosfera primitiva da Terra há 3,5 bilhões de anos. Se isso não tivesse acontecido, plantas e animais nunca teriam surgido”, afirma Estela Maria Plastino.

Diante dos fatos expostos por cientistas citados, qual a razão das preocupações do mundo com relação ao mundo amazônico.
Vozes pela Amazônia: “Se a floresta tombar, nós vamos juntos”, diz ecólogo
Cientista norte-americano que atua há quatro décadas no Brasil destaca papel da Amazônia no equilíbrio climático e critica “agenda da morte” de Bolsonaro 
Por Vanessa Barbosa
Amazônia: floresta presta serviço ambiental inestimável. 
São Paulo – O cientista norte-americano Philip Fearnside conhece a Amazônia como poucos. Ele fincou os pés na região no final dos anos 1970 e chegou a viver a beira da Transamazônica em experiência de campo para seu doutorado. Não à toa, tornou-se um dos nomes mais respeitados internacionalmente quando o assunto é a maior floresta tropical do mundo. Em 2007, o ecólogo recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC)
Fearnside é pesquisador titular há mais de quatro décadas no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), um dos mais importantes centros de pesquisa sobre o bioma, que estuda desde o impacto da perda de floresta sobe os regimes de chuvas até o desenvolvimento de produtos a partir da biodiversidade amazônica.
Em entrevista para o site EXAME, o cientista critica as decisões do governo federal para a pasta ambiental e destaca o papel central que a Amazônia desempenha no equilíbrio do clima planetário.

Segundo ele, a morte da floresta emitiria mais gases de efeito estufa para a atmosfera do que a humanidade tem emitido através de suas atividades, como queima de combustível fóssil para geração de energia e uso da terra. Isso iniciaria um processo incontrolável de aquecimento global, com graves consequências para as sociedades humanas.

“O fato de termos um governo que deliberadamente ataca o meio ambiente é muito grave e estimula um estado de impunidade e o aumento do desmatamento que estamos vendo. Não dá para esperar três anos e meio para o fim do mandato atual para começarmos a fazer nossa parte no combate às mudanças climáticas, precisamos de ações imediatas, que passam pelo combate ao desmatamento e reconhecimento do aquecimento global”, diz o ecólogo.

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terça-feira, 17 de setembro de 2019

VíTIMAS DA IMPRENSA MARROM



O  assunto liberdade de imprensa e democracia está na ordem do dia. É evidente o papel da imprensa na sociedade atual, mas é bom lembrar que a imprensa não é infalível e também comete os seus desatinos. O assunto é apropriado no momento, quando uma revista carioca, Época, publicou matéria gravada com a nora do presidente da república por um repórter, disfarçado de gay, matéria que repercutiu muito mal em todas as camadas sociais, fato que levou a revista a se retratar, pedindo desculpas aos familiares do presidente.

O fato me fez lembrar de um episódio referente à chamada imprensa marrom, que teve grande repercussão no país, na década de 50. Existia no Rio de Janeiro uma revista (cujo nome não me lembro), que tinha por objetivo  chantagear as pessoas em troca de dinheiro. Eles pesquisavam a vida de determinados indivíduos e, quando encontravam algo errado em seu comportamento, escreviam uma alentada matéria, que era apresentada à vítima, propondo um pagamento para a não publicação da mesma. Se não pagasse, a reportagem saía na íntegra. Faturaram bem durante algum tempo, até que deram com a cara na parede. Descobriam fatos desabonadores na vida de um determinado senhor, mas ele não teve condições de pagar o preço exigido pelos chantagistas  e se suicidou. Resultado: o governo foi obrigado a fechar a referida publicação.

Em São Paulo, os proprietários de um escola foram acusados injustamente de pedofilia e a imprensa deu grande destaque ao episódio. A escola foi fechada, mas nenhum jornal se retratou.

Liberdade de imprensa está correto, mas sem imprensa marrom, pois sabemos que ela existe e muitas vezes defende interesses escusos. Assis Chateaubriand construiu um império de comunicação nem sempre usando métodos ortodoxos para alcançar seus objetivos. Sobre o Jornal, matutino de sua propriedade, ele dizia ser a sua gazua, com a qual ele abria as portas de seu interesse, nem sempre as mais honestas.

Existe uma máxima jornalística que diz: Se o cachorro morde o homem não é noticia, mas se o homem morde o cachorro, é. Acontece muitas vezes que erram quanto ao cachorro.

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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

AS ATROCIDADES DA GUERRA DO CONTESTADO




Foto da guerra
A chamada Guerra do Contestado (outubro de 1912 a agosto de 1916) foi um dos episódios mais violentos ocorridos no Brasil, quando 8 mil rebeldes foram mortos pela tropas federais e estaduais  enviadas ao Sul, na zona disputada pelos Estados do Paraná e Santa Catarina, o chamado Contestado. Sob a liderança do monge José Maria, 20 mil caboclos (foto) se rebelaram, face ao grande desemprego gerado ao final da construção da estrada de ferro São Paulo/Rio Grande do Sul, com a desapropriação de centenas de propriedades, além de outros fatores causadores de grande miséria à população nativa. 

 Vamos publicar aqui um documento que bem espelha a balbúrdia que existia à época na região com a participação de caboclos, coronéis, imigrantes alemães, italianos e poloneses, além da presença dos investidores estrangeiros que construíam ferrovias e devastavam as florestas da região, como a Lumber, uma das muitas empresas de propriedade do famigerado Percival Farquhar, que mandava e desmandava na região. O documento  de que falamos é um edital afixado num pequeno armazém, na cidade de Calmon, na região do Contestado, e que nos dá uma ideia da situação em que vivia o povo da região. A língua portuguesa nunca foi tão maltratada como nesse documento.

“ Editalos. Aos moradores da Fazenda da Lumbros. Faço sientos que tudos aquellos que vírus o presente editalos fica proibitos de carregaros espingarda e facó nas cinturas, quando vieres fazer compros neste negocio. Fica também proibito beberos cachaça quando estiveros presente estrangeiros bé vestidos do porto. Os cabuks que desrespetaros estos será ponhados prá fora da fazenda e metidos nos cadeios, também comunico-los de nem unos sobre-bereteros e seus kabuks té direito a reclamaçó dos precios deste negocio e né tão poco compraros do porto e né permitos que otros negociantes ponhas budega entre o estaçó de San Juó e o rio Caçadores.
Ass. Nicola Codagnoni. Md. Fiscalos da Lumbros e Inspetoro de Quarteiró”.     


                         
 

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quinta-feira, 11 de julho de 2019

UM BANDIDO MUITO GENEROSO





(Texto extraído do livro Menino Tropeiro de R. H. Souza)

"Alguns personagens se destacavam na vida da população da região, naqueles velhos tempos. Um deles se chamava Firmino Constantino. Um nome sinistro. Ele era um fazendeiro, morador no distrito de Campo Belo. Era conhecido pelos numerosos crimes praticados, sendo temido por todos, face ao destemor com o qual encarava os inimigos e ele os tinha em grande quantidade. A polícia tinha medo de enfrentá-lo, pois ele andava sempre acompanhado de numerosos capangas. Era um bandido com certas peculiaridades em seu comportamento. Cotava-se uma história a seu respeito, que bem definia o caráter do nosso generoso malfeitor. Eis o relato:
      Firmino teve um desentendimento com um pequeno fazendeiro da região e acabou matando-o, depois de uma séria discussão. O pobre homem deixou uma viúva com numerosos filhos. Após a morte do chefe da família, eles chegaram a passar fome, pois não tinham como comprar alimentos e a fazendinha não tinha mais quem dela cuidasse. Firmino soube do fato e mandou um empregado levar uma carroça cheia de mantimentos para socorrer à desventurada viúva. E mandou também um recado para a ela: “Eu tinha uma desavença era com seu marido, minha senhora, e não com a sua família. Quando precisar de qualquer coisa, não se acanhe. Mande um recado e eu irei atendê-la.” E, daquele dia em diante, Firmino Constantino  tornou-se o provedor da família de seu desafeto. Era essa a história contada pelo povo.
            Otacílio Couto morava num casarão do outro lado da estrada, que passava ao lado da escola onde meu pai dava aulas e nós morávamos. Ele era o titular da coletoria, onde se pagavam os impostos da região. Firmino soube que Otacílio andou falando mal dele a respeito de questões políticas, numa reunião com outros fazendeiros. Ele tomou conhecimento do fato pela boca de um amigo e isso  foi  suficiente para desencadear a sua ira. Uma noite, acompanhado de seus capangas, chegou em frente à casa de Otacílio e começou a esbravejar:
        – ­­­­Otacílio, seu vagabundo, se for homem, levanta da cama e vem cá fora para eu lhe dar uma sova com meu rabo de tatu. Vou te quebrar as guampas, seu corno, e tu vais aprender a falar cara a cara com Firmino Constantino.
    Seguiu-se um pesado silêncio e nenhuma luz foi acesa no casarão de Otacílio. E Firmino continuou:
            – Eu soube que tu bateste com a língua nos dentes, falando mal da minha pessoa. Se for homem, vem cá pra fora e vamos fazer um corpo a corpo. Prometo que nenhum de meus homens vai interferir ...
             Firmino Constantino ficou ainda um bom tempo a esbravejar impropérios,  mas Otacílio não teve coragem de abrir uma janela do casarão, até que o bandido  e seus capangas se cansaram e foram embora. Da nossa casa,  ouvimos os seus gritos, mas ficamos em absoluto silêncio, pois meu pai conhecia bem o temperamento do famigerado bandido.
            Firmino tinha um irmão, Pedro Constantino, homem também violento, que teve um fim trágico. Um dia, bêbado, entrou a cavalo numa bodega na localidade de Campo Belo, dando tiros para todos os lados. Os frequentadores do estabelecimento, muitos deles seus desafetos, não tiveram dúvidas: sacaram suas armas e crivaram de balas o corpo do pobre valentão. Era o fim trágico de um importante membro da família Constantino, fato que originou muitos outros enfrentamentos com o irmão Firmino.
        Anos mais tarde, acompanhei minha mãe para ser internada no hospital municipal de Lages. Fiquei hospedado na casa de uma tia de nome Jurema. Um dia, ela me pediu para ir até um armazém próximo para fazer umas compras. Quando cheguei ao estabelecimento, me deparei com um homem sentado ao lado do balcão. Trajava um pala vistoso, chapéu de abas largas, lenço vermelho no pescoço, preso por um anel com pedra amarela, botas de cano curto com esporas reluzentes. Era um indivíduo simpático, muito sorridente. Ele mantinha uma animada conversa com o dono do estabelecimento. Enquanto eu era atendido por um balconista, ele se voltou para mim e perguntou:
              Guri, posso saber quem é teu pai?
              Meu pai é o professor Heitor...
              Professor Heitor, que dava aulas em Cerro Negro?
              Isso mesmo, respondi.
           – Conheço bem o professor. Um homem muito inteligente e esforçado. Leve um abraço meu para ele... diga que foi do Firmino Constantino. Ele sabe quem é.
            Eu levei um grande susto, lhe dei até logo e saí correndo do estabelecimento, pois era a primeira vez que me deparava com o famigerado personagem, causador de tanto medo ao povo da região onde passei  a minha infância.
       Quando me encontrei com meu pai, dei-lhe o recado de Firmino e ele estranhou, pois achava que o bandido, depois de tantos anos, ainda estivesse solto. Era a justiça daqueles tempos."

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Para escrever o livro Operação Kaaba, o autor se inspirou nas profecias de São Malaquias que se refere ao último papa da Igreja Católica (Petrus Romanus), que sofre violenta perseguição, com Roma destruída. A narrativa se inicia com um navio das NAU (Nações Árabes Unidas) torpedeado por Israel, tendo mísseis enviados pelos árabes  contra o país judeu. Países ocidentais dão apoio a Israel e inicia-se a Guerra do Oriente Médio. O papa Pedro Paulo I é um brasileiro e foge para o Brasil, refugiando-se no Mosteiro dos Novos Templários, na Serra da Mantiqueira, em São Paulo. A NAU envia ao Brasil 4 terroristas para sequestrar o papa, pois querem usá-lo como moeda de troca para encerrar a guerra. Auxiliados por uma seita de fanáticos no Brasil e pelas Milícias de Alá, eles conseguem seu intento. Sequestram o papa e o levam para uma fazenda na fronteira do Paraguai. O governo brasileiro ataca a fazenda, tentando libertar o pontífice, mas os terroristas conseguem fugir com ele para um abrigo  no interior do Paraguai, de onde o enviam para a Arábia, para ser julgado. Nesse tumultuado julgamento, o pontífice será conde-nado ou absolvido? O livro tem um desfecho sensacional. Para ler o livro, pagando uma taxa simbólica, acesse amazon.com.br




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terça-feira, 9 de abril de 2019

A FLOR DO MARACUJÁ DE FAGUNDES VARELA



                              

Varela nasceu em 17 de agosto de 1841, na cidade de São João Marcos (Rio de Janeiro). Faleceu em Niterói (Rio de Janeiro), em 18 de fevereiro de 1875. Viveu pouco e morreu ainda jovem, no auge de seus 33 anos. Fagundes é patrono na Academia Brasileira de Letras e considerado um destaque no mundo poético brasileiro.
O poema A Flor do Maracujá é um dos mais famosos de sua autoria, lembrando a crença popular, que vê nesta flor a reprodução dos instrumentos da paixão de Cristo: os cravos, a coroa de espinhos, o cálice das angústias, a lança e as chagas.


Flor de Maracujá, foto de Murilo Romeiro
Flor de Maracujá, foto de Murilo Romeiro

 A FLOR DO MARACUJÁ

Pelas rosas, pelos lírios,
Pelas abelhas, sinhá,
Pelas notas mais chorosas
Do canto do sabiá,
Pelo cálice de angústias
Da flor do maracujá!

Pelo jasmim, pelo goivo,
Pelo agreste manacá,
Pelas gotas de sereno
Nas folhas do gravatá,
Pela coroa de espinhos
Da flor do maracujá!

Pelas tranças de mãe-d’água
Que junto da fonte está,
Pelos colibris que brincam
Nas alvas plumas do ubá,
Pelos cravos desenhados
Na flor do maracujá!

Pelas azuis borboletas
Que descem do Panamá,
Pelos tesouros ocultos
Nas minas do Sincorá,
Pelas chagas roxeadas
Da flor do maracujá!

Pelo mar, pelo deserto,
Pelas montanhas, sinhá!
Pelas florestas imensas,
Que falam de Jeová!
Pela lança ensanguentada
Da flor do maracujá!

Por tudo o que o céu revela,
Por tudo o que a terra dá
Eu te juro que minh’alma
De tua alma escrava está!…
Guarda contigo este emblema
Da flor do maracujá!

Não se enojem teus ouvidos
De tantas rimas em – á –
Mas ouve meus juramentos,
Meus cantos, ouve, sinhá!
Te peço pelos mistérios
Da flor do maracujá!

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