segunda-feira, 7 de outubro de 2019

ANITA GARIBALDI, A HEROÍNA DE DOIS MUNDOS

                    

                                                

Na minha adolescência, com idade de 8 anos, minha família se mudou para um pequeno povoado no planalto catarinense, cujo nome era Anita Garibaldi, pertencente à época ao Município de Lages. Meu pai era professor primário e foi removido para esse povoado, fundado por colonos italianos, que se dedicavam à agro-pecuária e à vinicultura, sendo que essa última atividade se desenvolvia ao logo do Rio Canoas, importante rio da região. Os rios Canoas e Pelotas se juntam para formar o Rio Uruguai.

Mas qual a ligação do Rio Canoas com a heroína Anita Garibaldi? Vamos explicar. Anita e Giuseppe Garibaldi se apaixonaram e a jovem mulher acompanhou o guerrilheiro nas diversas campanhas lideradas por ele, durante a Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha da chamada República Rio-Grandense contra o governo imperial. Em 12 de janeiro de 1840, Anita participou da Batalha de Curitibanos, durante a qual foi feita prisioneira pelas tropas imperiais. Correu, então, o boato, segundo o qual, Giuseppe Garibaldi teria  sido morto na referida batalha. Anita ficou  desesperada e resolveu fugir do acampamento imperial, para se certificar da morte do amante. Durante uma noite, quando seus guardas se descuidaram, ela pegou um cavalo e com ele atravessou a nado as águas revoltas do Rio Canoas, indo encontrar-se com Giuseppe, oito dias depois, na localidade de Vacaria, no Rio Grande do Sul. Esse ato de coragem da jovem teve grande repercussão, daí a razão para o povoado próximo ao local do rio Canoas, que Anita atravessou naquela noite, receber de seus fundadores o nome: Anita Garibaldi, à época um distrito do Município de Lages.

Anita acompanhou o marido em várias batalhas e participou de sua luta pela unificação da Itália, quando veio a falecer. 

O encontro dos amantes é assim descrito pelos historiadores:

"Ao chegar a Laguna, a bordo da embarcação "Itaparica", tomada do inimigo e armada com sete canhões, Garibaldi observava com uma luneta as casas da barra de Laguna. Observou então, em um grupo de moças que passeava, uma jovem cujo rosto conquistou sua imaginação e seu coração. Providenciou um barco, foi até a margem e depois até o local onde a tinha visto, porém não a encontrou. Tinha perdido a esperança de encontrá-la, quando um habitante local o convidou a ir a sua casa para um café. Garibaldi aceitou e na casa encontrou a jovem que procurava."



Garibaldi (foto) relata o encontro em suas memórias:

"Entramos, e a primeira pessoa que se aproximou era aquela cujo aspecto me tinha feito desembarcar. Era Anita! A mãe de meus filhos! A companhia de minha vida, na boa e na má fortuna. A mulher cuja coragem desejei tantas vezes. Ficamos ambos estáticos e silenciosos, olhando-se reciprocamente, como duas pessoas que não se vissem pela primeira vez e que buscam na aproximação alguma coisa como uma reminiscência. A saudei finalmente e lhe disse: 'Tu deves ser minha!'. Eu falava pouco o português, e articulei as provocantes palavras em italiano. Contudo fui magnético na minha insolência. Havia atado um nó, decretado uma sentença que somente a morte poderia desfazer. Eu tinha encontrado um tesouro proibido, mas um tesouro de grande valor"

(Se quiser conhecer a história completa da heroína Anita Garibaldi, compre o livro de Yvonne Capuano, editado pela Melhoramentos, sob o título: DE SONHOS E UTOPIAS... ANITA E GIUSEPPE GARIBALDI, com mais de 900 páginas).


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Para escrever o livro Operação Kaaba, o autor se inspirou nas profecias de São Malaquias que se refere ao último papa da Igreja Católica (Petrus Romanus), que sofre violenta perseguição, com Roma destruída. A narrativa se inicia com um navio das NAU (Nações Árabes Unidas) torpedeado por Israel, tendo mísseis enviados pelos árabes  contra o país judeu. Países ocidentais dão apoio a Israel e inicia-se a Guerra do Oriente Médio. O papa Pedro Paulo I é um brasileiro e foge para o Brasil, refugiando-se no Mosteiro dos Novos Templários, na Serra da Mantiqueira, em São Paulo. A NAU envia ao Brasil 4 terroristas para sequestrar o papa, pois querem usá-lo como moeda de troca para encerrar a guerra. Auxiliados por uma seita de fanáticos no Brasil e pelas Milícias de Alá, eles conseguem seu intento. Sequestram o papa e o levam para uma fazenda na fronteira do Paraguai. O governo brasileiro ataca a fazenda, tentando libertar o pontífice, mas os terroristas conseguem fugir com ele para um abrigo  no interior do Paraguai, de onde o enviam para a Arábia, para ser julgado. Nesse tumultuado julgamento, o pontífice será conde-nado ou absolvido? O livro tem um desfecho sensacional.

Para ler o livro, pagando uma taxa simbólica, acesse amazon.com.br

 


 






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