sábado, 9 de outubro de 2021

UMA MENSAGEM EMOCIONANTE DEIXADA POR CHICO XAVIER

 


SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ, FAÇA-ME O FAVOR

Chore o quanto quiser, mas não brigue comigo.
Se não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser um bom amigo…
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase: “Foi meu amigo, acreditou em mim e sempre me quis por perto”.
Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar.
Gostaria de dizer para você que viva como quem sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu.
“Ser seu amigo, já é um pedaço dele…"
Chico Xavier

(Moreno Azevedo compartilhou esta mensagem de Ivan Conti Mamão)





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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

O SONHO PROFÉTICO DE D. BOSCO E A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA


D. Bosco (1815-1888) foi um sacerdote italiano, nascido em Turim, na Itália, fundador da congregação dos padres salesianos. Ele se dedicou intensamente à educação da juventude, fundando com esse objetivo a sua irmandade. Foi canonizado santo pela Igreja Católica, no ano de 1934.

D. Bosco ficou famoso pelos sonhos proféticos que costumava ter e um desses sonhos se relaciona à fundação de Brasília. Ele narra, em sua visão, uma viagem pela América Latina, continente que ele nunca visitou. Em certo momento ele se refere a uma maravilhosa paisagem, descrita pelo santo nos seguintes termos:

“Entre os paralelos 15º e 20º havia um leito muito extenso, que partia de um ponto onde se formava um lago. Então, uma voz disse repetidamente: 'Quando escavarem as minas escondidas no meio destes montes, aparecerá aqui a grande civilização, a terra prometida, onde jorrará leite e mel. Será uma riqueza inconcebível'”.

Brasília está situada nos paralelos mencionados pelo santo (15 e 20) e tem um lago famoso, o Paranoá. O fato é que os construtores de Brasília estavam convencidos da profecia de D. Bosco, tanto é que logo no início das obras ergueram a chamada ermida de D. Bosco, em homenagem ao santo. O Presidente Juscelino acreditava piamente no sonho profético e pediu ao arquiteto Oscar Niemeyer que fizesse o projeto da capela (foto).


A Congregação dos padres salesianos foi a primeira a se instalar na nova capital, erigindo um santuário (foto) em homenagem ao santo, declarado também o patrono da cidade.



O Centro-Oeste brasileiro, onde se situa Brasília, é certamente hoje uma das regiões mais ricas do Brasil, com uma produção agropecuária exuberante, responsável pelo grande êxito das exportações nacionais. É isso que D. Bosco visualizou em seu famoso sonho. É a terra prometida, onde corre leite e mel.

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LIVROS DE R.H.SOUZA, AGORA NA PLATAFORMA BIBLIOMUNDI

       
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O FILHO DE ANITA – uma narrativa repleta de mistério e suspense. Impróprio para pessoas impressionáveis. 

MENINO TROPEIRO – As aventuras de um menino, no interior da Região Sul do Brasil. Link:


PROVÉRBIOS LATINOS – Sã0 440 dos mais famosos prevérbios da cultura humanística, com a tradução, pronúncia e exemplos de seu uso correto.  





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O APÓSTOLO PAULO SERIA A FAVOR DA ESCRAVIDÃO?





Vista aérea do convento  de Santo Antônio no Largo da Carioca, Rio de Janeiro, cuja construção foi iniciada em 1592 pelos frades franciscanos. No fundo do convento ainda está a senzala dos escravos que prestavam serviços aos religiosos da comunidade.


Os primeiro colonizadores do Brasil precisavam de mão de obra para suas lavouras e criação de animais. Inicialmente, tentaram escravizar os índios, mas esses preferiam morrer a trabalhar para os brancos. Os jesuítas se opuseram à escravidão dos índios e, então, adotaram uma teoria chamada de  doutrina do mal menor, que permitia a escravidão dos negros, porque esses eram mais dóceis e se dispunham a trabalhar para os colonizadores. A escravidão negra era um mal, mas um mal menor. Então, possuir escravos se tornou um hábito na colônia, praticado pelos membros de todas as classes socais, inclusive os membros da congregações religiosas. Jesuítas, carmelitas, franciscanos e outras ordens religiosas, eram proprietárias da fazendas e de grandes conventos, onde os escravos lhes prestavam serviços, embora alguns poucos  padres combatessem a escravidão.

A doutrina do mal menor  se baseava em teorias de Santo Tomás de Aquino e de outros teólogos, mas também é bom lembrar que o Apóstolo Paulo, numa epístola aos colossenses pareceu demonstrar certa condescendência com a escravidão, ao escrever o seguinte texto:

“Escravos, obedecei em tudo a vossos senhores terrenos, não servindo só na presença, como quem busca agradar a homens, mas com sinceridade de coração, temendo a Deus. Tudo o que fizerdes, fazei-o do bom coração, como para o Senhor e não para os homens. Sabeis que recebereis como recompensa, a herança das mãos do Senhor. Servi ao senhor Jesus Cristo. Quem fizer injustiça receberá o pagamento do que fez injustamente, porque em Deus não há distinção de pessoas” (Epístola aos Colossenses, 3: 22-5).
“Senhores, daí aos escravos o que é justo e equitativo, considerando que também vós tendes um Senhor no céu” (idem, 4: 01).

No Brasil, o movimento pela abolição da escravatura contou com o trabalho de muitos intelectuais, entre os quais se destaca a figura do poeta Castro Alves, que escreveu um poema famoso, intitulado O Navio Negreiro, que é um libelo dos mais contundentes contra o tráfico de escravos, tratados como animais no percurso entre a África e o Brasil, morrendo muitas vezes mais da metade deles durante a viagem.