terça-feira, 12 de março de 2024

PLÍNIO, O JOVEM, FOI TESTEMUNHA OCULAR DA DESTRUIÇÃO DE POMPEIA PELO VULCÃO VESÚVIO



Era o ano 79 d.c., quando ocorreu a grande tragédia que destruíu as cidades de Pompeia e Herculano,  cidades romanas às margens do Mediterrâneo. Quem lá se encontrava. no momenro, era um jovem de 18 anos, com o nome de Plínio, hospedado com sua família na casa de seu tio, conhecido como Plínio, o velho. O jovem assistiu à grande tragédia, desde o início e, posteriormente, escreveu duas cartas para o historiador Tácito  com um completo relato dos acontecimentos, durante os quais também pereceu seu tio. Em seus escritos, o joven Plínio descreve o terror que tomou conta da cidade. Grandes pedras atigiam a cabeça das pessoas e elas corriam em desespero pelas ruas da cidade, com travesseiros sobre a cabeça para se protegerem do impacto das mesmas. Depois das pedras, vieram as cinzas e os gases venenosos, com elevadas temperaturas, que fulminavam as pessoas em questão de segundos. O piso das ruas cedia sob os pés da multidão, correndo em desespero. Era o choro, os gritos e o clamor de quem tentava escapar da cidade em chamas.

Hoje, depois das escavações realizadas,  são encontrados centenas de corpos  petrificados. São pessoas abraçadas, crianças no colo das mães, cidadãos em seus trabalhos diários e até casais praticando sexo. E existe, mesmo uma múmia, com um homem se masturbando. Em Pompeia e Herculano, calcula-se que 16 mil pessoas pereceram num só dia. 


Entre os corpos petrificados, um se tornou lendário. É o corpo de um legionário romano, sentinela de um ponto estratégico da  cidade. Ele surportou o calor, foi coberto pelas cinzas, mas não abandonou o posto. O fato é considerado exemplo de disciplina e responsabilidade. Sua lança e capacete estão  hoje no museu de Nápolis.



As escavações que são feitas hoje em Pompeia, mostra uma cidade progressista, com belas construçôes, balneários, obras de arte, comércio intenso, pois era ali que a elite romana tinha suas vivendas e palacetes, onde seus membros se refugiavam do estresse da poluída Roma. Muitos até a consideram a cidade do pecado, face aos múltiplos prazeres oferecidos por ela, como comprovam os afrescos conservados em vários palacetes.



Mas o que impressiona nas escavações da cidade são os corpos mumificados das pessoas, surpreendidas 
em diversos momentos de suas vidas pelas lavas e altas temperaturas do Vesúvio. Isso aconteceu em frações de segundos.

Mas o Vesúvio de hoje, oferece perigo? Os cientistas afirmam que sim e autoridades italianas têm projetos para evacuar os habitantes de Pompeia, para que não aconteça com eles o que aconteceu com os antigos moradores, que jamais imaginaram o grande perigo que corriam. Para eles, a montanha era mais uma entre outras. Não imaginavam que o perigo morava ao lado.



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