Explico, agora, porque fui o primeiro seminarista a chegar ao seminário Santo Antônio, em Agudos. Naquele ano de 1949, eu, juntamente com meu colega José Egídio, fomos passar as férias de final do ano na cidade de Itápolis. Ficamos alojados nas dependências da paróquia, cujo pároco era frei Edvino. Ele, então, me convidou para acompanhá-lo até Agudos, pois queria conhecer o local da construção do novo seminário. Essa, a razão de ter sido eu o primeiro seminarista a pisar no local, cujas obras eram feitas em regime de urgência urgentíssima, para receber no início de 1950 a primeira turma de seminaristas, vinda de Rio Negro. A eles, coube a tarefa de desbravar o local. Fui designado por Frei Tadeu, o padre prefeito, para chefiar uma turma que, munida de foices e enxadas, tinha por missão limpar os arredores da construção e demarcar a área do cemitério, onde estão hoje sepultados alguns de meus antigos mestres.
Nessa primeira leva de seminaristas, estava a figura sempre lembrada de Irany Fracasso, hoje frei Anselmo. Acompanhamos, a época, com doloroso pesar, todo o processo de cegueira que o atingiu, tornando-se ele o primeiro cego a ser ordenado sacerdote no Brasil e o segundo no mundo. O outro, era um alemão. Detalhes dessa história pode ser lida neste blog, sob o título: 50 Anos de Luz nas Trevas.
As instalações do Seminário Santo Antônio foram construídas em estilo colonial moderno e hoje abriga o convento dos frades e pode abrigar mais de 300 seminaristas. Recebe também eventos de diversas categorias, tendo, para tanto, uma verdadeira estrutura hoteleira. Destacam-se na construção, a capela do padroeiro, Santo Antônio, um grande auditório com capacidade para 388 lugares, biblioteca, pequeno museu, piscina olímpica, ampla área verde em torno das dependências do educandário. O seminário foi construído no terreno de uma pequena fazenda, cuja produção ajuda na manutenção do seminário.
Foi professor deste seminário, Frei Evaristo Arns, depois cardeal de São Paulo, cujas atividades ficaram notórias no período dos governos militares. Aqui também estudou o teólogo Leonardo Boff, hoje conhecido em todo o Brasil pelos numerosos livros que escreveu.
O Seminário Santo Antônio pertence à Província da Imaculada Conceição dos frades franciscanos, cujos conventos estão espalhados pelos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Além da catequese, eles se dedicam a numerosos projetos nas áreas de educação e assistência social. São donos também da mais antiga editora do pais, a Editora Vozes, situada na cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, fundada em 1901, sendo uma das maiores do Brasil.
Para maiores informações sobre o Seminário Santo Antônio:
Tel. (32) 3239-8600
E-mail: faleconosco@seminariosantoantoniojf.com.br
Assinado: Reinaldo Heitor Souza
Para escrever o livro
Operação Kaaba, o autor se inspirou nas profecias de São Malaquias que se
refere ao último papa da Igreja Católica (Petrus Romanus), que sofre violenta
perseguição, com Roma destruída. A narrativa se inicia com um navio das NAU
(Nações Árabes Unidas) torpedeado por Israel, tendo mísseis enviados pelos
árabes contra o país judeu. Países
ocidentais dão apoio a Israel e inicia-se a Guerra do Oriente Médio. O papa
Pedro Paulo I é um brasileiro e foge para o Brasil, refugiando-se no Mosteiro
dos Novos Templários, na Serra da Mantiqueira, em São Paulo. A NAU envia ao
Brasil 4 terroristas para sequestrar o papa, pois querem usá-lo como moeda de
troca para encerrar a guerra. Auxiliados por uma seita de fanáticos no Brasil e
pelas Milícias de Alá, eles conseguem seu intento. Sequestram o papa e o levam
para uma fazenda na fronteira do Paraguai. O governo brasileiro ataca a
fazenda, tentando libertar o pontífice, mas os terroristas conseguem fugir com
ele para um abrigo no interior do
Paraguai, de onde o enviam para a Arábia, para ser julgado. Nesse tumultuado
julgamento, o pontífice será condenado ou absolvido? O livro tem um desfecho
sensacional.
Para ler o livro,
pagando uma taxa simbólica, acesse amazon.com.br
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Ali estudou também no época dos Boff, Joseph Maria Luyten, o maior estudioso da cultura popular e também da Literatura de Cordel.
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