segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CONSULTAS A ORÁCULOS E SIBILAS


                                Uma das Sibilas de Michelangelo, 
                                                 na capela Sistina

Na Grécia antiga, as pessoas recorriam aos oráculos para conhecerem o futuro. No mundo romano, procuravam-se as sibilas, quem exerciam essa função de profetisas. Alguns desses locais ficaram famosos, como o Oráculo de Delfos dedicado ao deus Apolo e o Oráculo de Dodona, dedicado a Zeus, na Grécia e Cumas, na Itália . Em seus templos, as sacerdotisas, em transe, faziam suas previsões. As repostas às consultas às vezes eram dúbias e levavam o cliente a interpretá-las erroneamente.

Uma dessas previsões passou à história e teria sido feita pelo Oráculo de Dodona, situado na região do Epiro, na Grécia. O rei de determinada cidade, antes de ir para a guerra, consultou esse oráculo que lhe deu a seguinte resposta, espertamente escrita sem pontuação: Ibis redibis nunquam in bello peribis (irás voltarás nunca na guerra perecerás). Pronuncia-se: íbis  redíbis núnquam in béllo períbis. O rei interpretou assim: Irás, voltarás, nunca na guerra perecerás. Foi para  a guerra, seu exército foi destruído e ele morreu. Quando os herdeiros vieram reclamar do oráculo, este esclareceu que a mensagem fora interpretada erroneamente pelo rei,  pois as vírgulas deveriam ser colocadas assim: Ibis, redibis nunquam, in bello peribis. (Irás, voltarás nunca, na guerra perecerás).
















 


                                     



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