quinta-feira, 4 de agosto de 2011

OS CRUZADOS E O MASSACRE DE JERUSALÉM





A primeira cruzada foi um movi-mento extraordinário que mobilizou toda a Europa cristã. Foi convocada pelo papa Urbano II  em 1095 para ajudar  o imperador Aleixo I de Constantinopla e   libertar Jeru-salém e a terra santa das mãos dos mulçumanos. Formaram-se dois grupos: os nobres, chefiados, entre outros, por Godofredo de Bulhões  e os chamados mendigos, chefiados por um fanático, Pedro o Eremita. Esses últimos praticamente foram mas-sacrados ao longo da longa jornada, vitimados pela fome, pelas doenças e em combates para os quais tinham pouca experiência.

Depois de numerosas batalhas, os cruzados formados pelos nobres cavaleiros europeus, conquistaram Jerusalém. O que aconteceu, a seguir, foi simplesmente estarrecedor. Mas-sacraram judeus, mulçumanos e até cristãos do oriente. Os muçulmanos se refugiaram na mesquita de Al-Agsa e ali foram trucidados sem piedade.

Depoimentos de testemunhas afir-mam que o sangue dentro da mesquita jorrava tão intensamente que chegava aos tornozelos dos bravos cavaleiros. Fala-se que o número total de vítimas na conquista da cidade,  teria sido de 6.000, outros falam em 40.000 e os mulçumanos dizem que foi de 70.000. Isso aconteceu em 15 de julho de 1099, uma sexta-feira santa. Historiados afirmam que Godofredo de Bulhões não teria participado do massacre, pois a cruzada era formada por chefes que tinham, cada um, suas próprias tropas.


                    





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