quarta-feira, 17 de agosto de 2011

OS CÍRCULOS DE ARQUIMEDES



                                                  Arquimedes, em tela do pintor italiano
                                          Domenico Fetti, feita em 1620.

Arquimedes (287 a.C – 212 a.C) foi um dos maiores sábios da antiguidade. Era matemático, físico, engenheiro, astrônomo e inventor de renomada competência. Viveu em Siracusa, na Sicília, uma colônia grega, fundada por Árquias de Corinto em 734 a.C. A cidade-estado fazia parte da chamada Magna Grécia, uma região colonizada pelos gregos ao sul da península itálica, incluindo a Sicília.
Arquimedes é muito lembrado por um episódio pitoresco. Ele tomava banho em sua banheira quando, repentinamente, levantou-se  e saíu completamente nu pelas ruas da cidade, gritando: Eureka, Eureka (que signifca achei, encontrei, em grego). Pronuncia-se Êureka. Ele tinha descoberto o que ficou conhecido como o Princípio de Arquimedes, segundo o qual  “a força de baixo para cima que um corpo recebe quando imerso num líquido é igual ao peso do volume de líquido deslocado.” Essa força  é chamada de empuxo.
Quando os romanos tomaram Siracusa, na Segunda Guerra Púnica, (212 a. C) contra Cartago, a ordem do comandante era encontrar Arquimedes vivo, pois os romanos tinham admiração por ele. Um soldado se aproximou de um homem que desenhava círculos na areia da praia e esse, concetrado em seus estudos, o repreendeu, dizendo: “ Noli turbare circulos meos (Não toques nos meus círculos). O soldado, em resposta,  o matou a fio de espada. O homem era Arquimedes, o maior matemático da antiguidade.




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